quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

WhatsApp lança versão voltada para pequenas e médias empresas

WhatsApp for Business traz ferramentas para contato entre companhias e clientes; download para o Brasil será liberado nas próximas semanas


O WhatsApp lançou nesta quinta-feira uma versão do aplicativo voltada para pequenas e médias empresas. O WhatsApp for Business tem como objetivo ajudar no contato entre as companhias e seus clientes, com ferramentas para envio de mensagens e estatísticas e contas verificadas.

As empresas poderão criar perfis na rede social com informações mais detalhadas que a de usuários comuns, como descrição comercial, e-mail, endereço físico e site. Há opções de respostas rápidas e automáticas, e estatísticas sobre mensagens enviadas.

A verificação de conta, ainda a ser implementada, fará com que um símbolo especial apareça ao lado do nome do contato na lista de mensagens. Os demais usuários do WhatsApp podem continuar usando o aplicativo normalmente, e não haverá mudanças além das novas visualizações de perfil e contato das empresas.

A ferramenta está disponível para download na loja virtual do sistema operacional Android (Play Store). Por hora, tanto o download quanto o uso são gratuitos. A ferramenta começa a ser disponibilizada hoje para Estados Unidos, México, Inglaterra, Indonésia e Itália, e a previsão é de que chegue ao Brasil nas próximas semanas.

A empresa havia anunciado, no ano passado, que planeja criar uma versão corporativa voltada para grandes clientes, mas a versão ainda está em desenvolvimento.

O WhatsApp pertence ao Facebook, e a rede social também tem ferramentas voltados a pequenas e médias empresas – um ramo que também atrai a atenção do concorrente Google.


Fonte: Veja

5 dicas para vencer a preguiça e a procrastinação no trabalho

Para ajudar a combater a procrastinação no trabalho, a especialista em carreiras, Leiza Oliveira, lista 5 dicas para você por em prática


O verbo procrastinar tem a ver com o deixar para depois. Nas segundas-feiras tendemos mais ainda a deixar para depois atividades no trabalho que exigem mais concentração. Mas como vencer a “preguiça” ou\e deixar de procrastinar e nos tornarmos mais produtivos no trabalho?

O ato de deixar para amanhã tarefas difíceis e que tiram a mente da zona de conforto é algo orgânico. Ou seja, todos os seres humanos são programados biologicamente para procrastinar e isso acontece porque o ato de deixar para depois têm a ver com o medo e o medo existe desde o nascimento. Medo da tarefa não ficar boa, medo do cliente não gostar do que vamos entregar, medo dos colaboradores que fazemos a gestão, medo de não ter retorno com a franquia ou com o próprio negócio, e etc.

A Universidade do Colorado divulgou recentemente que procrastinação e impulsividade podem ser agravadas por questões genéticas. Outro estudo feito pela Universidade de Carleton, no Canadá, mostra que procrastinar afeta a nossa saúde física e mental, e as pessoas que o realizam com frequência tendem a ter mais dores de cabeça e contraírem gripe mais fácil. Deixar para o dia seguinte uma atividade que pode ser feita sem interrupções pode ser algo positivo. Por isso, que procrastinar não é algo necessariamente ruim. O que a torna um hábito nocivo é o excesso dela, ou seja, quando vira rotina.

Leiza Oliveira, CEO da rede de franquias Minds Idiomas, faz a gestão de mais de 70 escolas. Nesses 10 anos, como qualquer empreendedora, teve os seus dias bons e ruins, e resolveu se aprofundar no tema para reduzir a procrastinação na sua rede de franchising e na sua própria rotina.

Para ajudar você, Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas, lista 5 dicas para acabar com a procrastinação no seu trabalho:

1.COMBATA A SUA INSEGURANÇA


Procrastinar tarefas complicadas tem a ver com os nossos medos. Há pessoas que têm medo do sucesso e não percebem. O primeiro passo para combater o “deixar para amanhã” é se observar. Vale escrever em um papel como se sente no momento em que aparece a preguiça. Dessa forma, terá refletido racionalmente sobre os seus sentimentos e fica mais fácil enfrentar as inseguranças. Outra dica é fazer terapia e conversar com amigos.

2. NÃO ABUSE DA SUA FORÇA DE VONTADE


Desde que somos crianças ouvimos dos nossos pais e professores que com força de vontade é possível conquistar o mundo. É verdade que ela tem um papel fundamental na conquista dos objetivos, mas ela se esgota. Isso porque a força de vontade está ligada a energia cerebral e como sabemos a nossa mente fadiga após algum tempo sendo usada. O que te mantêm de pé de manhã, depois da noite mal dormida, produzindo bem e entregando resultados são os seus objetivos pessoais. Por isso, crie os objetivos de curto, médio e longo prazo. E comece devagar com eles. Com objetivos traçados fica mais fácil controlar a ansiedade e não se culpar quando a força de vontade findar.

3. DEIXE ABAS DE APLICATIVOS FECHADAS E MANTENHA O CELULAR LONGE


Essa dica parece ser óbvia, mas é a mais difícil de conseguir praticar. Isso acontece porque muitas profissões dependem das respostas instantâneas. Todavia, é comprovado que os seres humanos não são multitarefas e quando o fazem acabam não tendo foco e o resultado da entrega é duvidoso. Logo, avise clientes, parceiros, fornecedores e até seu chefe que nem sempre estará de olho nas telas. E caso seja algo urgente, podem te ligar. Telefonar está cada vez mais escasso, mas em tarefas como planejar, lidar com números ou mesmo escrever um texto, se manter longe dos eletrônicos é uma lição de ouro para completá-las. Vale estabelecer uma rotina de a cada 2 horas de atividade, um descanso de 20 minutos, que envolva mexer no celular e\ou tomar um café.

4. COLOQUE DEADLINE\PRAZO PARA AS SUAS TAREFAS


Vale colocar em uma planilha e acompanhar as suas tarefas diárias. Ao final do dia você terá o que executou no decorrer do dia e pode até fazer um relatório semanal para usar como folow up ou\e enviar ao seu gestor.

5. PRATIQUE MINDFULNESS NO TRABALHO


E eu não estou falando de meditar todos os dias. Se você conseguir fazer isso, ótimo! Mas esse última dica tem a ver com o ato de manter os 5 sentidos no presente. A mente é elástica, por mais que no começo pareça difícil colocar a audição, visão, tato, paladar e olfato no presente, a prática tornará isso em hábito. O Mindfulness traz a concentração, a concentração leva ao desenvolvimento da tarefa e concomitantemente a conclusão dela. Ao finalizar as suas atividades, sem procrastinar, elevará a sua satisfação mental e o seu sucesso profissional.

Plataforma digital informa qual vitrine da sua loja mais “bombou” na semana

Startup inova ao lançar sensores que analisam e transformam em dados o comportamento dos clientes dentro ou mesmo fora do estabelecimento


Uma das maiores dúvidas entre os lojistas está na vitrine: o que colocar nela para chamar mais atenção dos clientes? Agora já é possível responder esta questão com a ajuda da tecnologia através de uma plataforma de análise e monitoramento de fluxo inteligente chamada Strategy, desenvolvida pela startup brasileira Near2.

Utilizando sinais sem fio, como wi-fi e bluetooth, o Strategy faz comparativos de vitrines por meio de sensores discretos instalados no interior das lojas e redes de varejo. Os sensores identificam com precisão o posicionamento do cliente dentro ou mesmo apenas observando as vitrines, e assim monta dados com a quantidade de visitas e a duração de cada uma que as diferentes vitrines montadas receberam. As análises são enviadas diretamente para os celulares dos responsáveis pelo empreendimento comparando as diferentes vitrines e datas.

Além desta informação, o Strategy também analisa e compara outros dados, como as datas e horários que a loja ou mesmo um shopping recebe mais visita, observa se a gestão de estoque é feita de forma correta ou se há desperdício, o tempo de permanência do cliente no estabelecimento e onde ele mais fica posicionado. E tudo de forma anônima e de acordo com as leis de privacidade. Ou seja, o Strategy não pega nenhuma informação pessoal do cliente.

O CEO da Near2, Gustavo Silva, explica que a ferramenta funciona da seguinte forma: registramos as atividades das pessoas em frente à vitrine de forma anônima e não invasiva, usando wi-fi ou bluetooth, fazemos o tracking individual do consumidor e assim monitoramos a quantidade de pessoas entrando e saindo de suas lojas em tempo real. “Com isso, sabemos, de forma fácil e precisa, quais os dias e horários de pico de suas lojas, comparando o desempenho de cada uma, gerando dados confiáveis para que todas cheguem no mesmo nível. Nossos sensores são importados da Alemanha e contam com tecnologia de ponta, sendo atualizados constantemente via internet de forma automática, o que facilita a manutenção dos mesmos para uma melhor captura dos dados”, relata.

O intuito do Strategy, que acaba de ser lançado pela Near2, é aumentar as taxas de convergência e de ticket médio otimizando as ações de marketing com base nos relatórios gerados pelo sistema, criando assim respostas rápidas para qualquer problema cotidiano de uma loja, empresa ou até mesmo um shopping. Com a utilização de três sensores, é possível detectar zonas frias ou quentes dentro do estabelecimento, e, dessa forma, entender melhor o comportamento do consumidor.


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

4 táticas para permanecer criativo durante a crise

O estresse e o desânimo trazidos pela crise econômica podem inibir a sua imaginação. Veja como driblar esses obstáculos e permanecer criativo


O estresse e o desânimo trazidos pela crise econômica podem inibir a sua imaginação. Veja como driblar esses obstáculos e permanecer criativo

São Paulo – A criatividade é um traço tipicamente associado à forma de ser do brasileiro.
Nossa reputação tem fundamento, até certo ponto. Segundo Gisela Kassoy, consultora em inovação, um estudo conduzido na década de 1990 pelo pesquisador norte-americano Robert Burnside mostra que temos uma facilidade extraodinária para improvisar.

“O brasileiro não é exatamente inovador, no sentido estrito da palavra, porque em geral não altera estruturas nem processos”, diz a especialista. “Por outro lado, tem uma espécie de criatividade adaptativa, isto é, esbanja jogo de cintura e ‘jeitinho’ diante de adversidades”.
Ideias originais – sejam elas realmente inovadoras ou apenas criativas – são valiosas em tempos de crise. O problema é que o estresse e o desânimo trazidos pelo momento econômico jogam contra a imaginação.
“Para ser criativo, um profissional precisa se sentir livre de julgamentos e pressões, o que raramente acontece num contexto como o que estamos vivendo”, explica a consultora Adriana Baraldi, que integra o Fórum de Inovação da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Na prática, o nervosismo dos gestores e o medo de errar inibem soluções que poderiam ser a salvação do negócio.
Mas como driblar esses obstáculos e usar a imaginação na crise? Veja a seguir 4 respostas sugeridas pelas especialistas:

1. Defenda-se do desânimo dos outros

Segundo Gisela, é preciso lutar para não se contaminar pela melancolia geral – ou você acabará sem energia para criar.
“Para se manter positivo, tente se cercar de pessoas jovens, otimistas, que ainda têm gás para trabalhar”, recomenda a especialista. Também é importante investir em lazer e alimentar o seu ânimo com pequenos prazeres cotidianos.

2. Busque movimento

Válida mesmo em tempos de calmaria econômica, esta dica é especialmente pertinente durante a crise. Sua cabeça está começando a se repetir? Mude de posição ou saia do recinto em que você está.
Além de relaxar os músculos, movimentar o corpo ajuda a desprogramar um raciocínio viciado. “Vá para o lado de fora, tome ar e só então volte a pensar”, aconselha Gisela.

3. Olhe para fora

Fazer benchmarking é importante, mas também é essencial observar as práticas de outros setores para se inspirar. De acordo com Adriana, a multidisciplinaridade é um ingrediente básico da inovação.
Trabalha com automóveis? Discuta sobre seus problemas com quem trabalha com cosméticos. Buscar referências “estranhas” ao seu mundo pode ser um impulso precioso para a criatividade quando todas as fórmulas da sua área parecem já ter sido testadas.

4. Faça parcerias

Você não precisa inventar todas as soluções sozinho. Segundo Adriana, a criatividade muitas vezes nasce do trabalho colaborativo, em rede.
“Em vez de se isolar em busca de uma ‘grande ideia’, procure a ajuda de seus colegas de trabalho e pares do mercado”, orienta a consultora. “De uma conversa informal pode surgir uma solução surpreendentemente inovadora”.

Cinco opções de negócios para abrir em casa

Tradução técnica
Com o grande número de multinacionais que o Brasil sedia, é considerável também o volume de material a ser traduzido pelas suas filiais. Assim, a tradução técnica, como é chamada quando especializada em algum segmento, ganha volume e requer colaboradores qualificados.
Formada em letras, depois de trabalhar por algum tempo em um escritório de tradução em São Paulo, a tradutora Chrystal Caratta percebeu que poderia tranquilamente transferir todo o serviço para o esquema home office. “Como todo o fluxo do trabalho funcionava on-line, eu precisava cada vez menos ir ao escritório”, conta. Chrystal presta serviço para agências de tradução, que normalmente fazem o primeiro contato com o cliente e usam o serviço de profissionais autônomos para absorver o grande fluxo de trabalho.
Para atuar na área da tradução, ao contrário do que costuma se pensar, não basta conhecer bem outro idioma: é necessário também ter domínio sobre do português. Chrystal reforça a importância de uma cultura geral bem ampla para ser um bom tradutor. “É preciso se informar diariamente sobre os mais diversos assuntos, porque nunca se sabe o tipo de material que vai cair na sua mão para ser traduzido. Quanto maior familiaridade com o jargão de várias áreas o profissional tiver, melhor vai ser o resultado do seu trabalho”, diz.
Além disso, são necessários bons dicionários bilíngues, monolíngues e de língua portuguesa. É imprescindível ainda o domínio de programas de tradução, que agilizam e profissionalizam a atividade. As agências costumam oferecer descontos nas licenças desses programas para seus tradutores colaboradores. Chrystal conta ainda que as agências esperam autonomia e independência do tradutor: após o envio do material, o profissional deve desenvolver o projeto por si, sem ficar ligando para tirar dúvidas ou pedir opinião.
Negócio Tradução de material técnico
Investimento inicial R$ 3.000 (licença do programa de tradução, dicionários e montagem de um mini-escritório)
Faturamento médio mensal R$ 5.000
Média mensal de vendas 90.000 palavras
Preço médio de venda R$ 0,10 a palavra

A participação da mulher no mercado de trabalho como fato consolidado e, com isso, um incremento na sua renda, faz com que os negócios voltados para o público feminino configurem um nicho bastante promissor. Entre eles, a confecção de bijuterias. Com uma diversidade de apetrechos, materiais e preços, a atividade conquista empreendedores que veem no negócio uma chance de obter uma boa renda trabalhando de casa.
 Shutterstock
Confecção de bijuterias 
A artista plástica Camila Rahal, embora seja daquelas que nunca pensou em trabalhar em empresa, começou no ramo por acaso. Quando ficou grávida e se viu obrigada a trancar provisoriamente a faculdade, para não enlouquecer com tanto tempo livre em casa fazia bijuterias para si mesma, sem a pretensão de vendê-las. Mas bastou as amigas verem as peças para que os pedidos começassem, logo gerando uma rede de clientes. Frente às crescentes encomendas, a artista viu ali uma oportunidade de negócios realista com a sua futura condição de mãe e passou a investir na ideia. “Fazia peças, tirava fotos e enviava para as conhecidas por e-mail. Hoje com as redes sociais, ficou ainda mais fácil atualizar as clientes das minhas criações”, diz. A internet se mostra uma grande aliada nesse segmento já que, além da propaganda on-line gratuita (por blogs, fotologs e redes sociais), é possível se cadastrar em sites de vendas especializados em artesanato, como o Elo7.
Há seis anos no ramo, Camila ressalta a importância da participação em feiras. “Dá visibilidade e aumenta a clientela, que às vezes não pode comprar naquela hora, mas entra em contato depois”, comenta. Para esses eventos, ela ressalta que possuir uma máquina de cartão de crédito e débito é imprescindível. Outra frente de negócio, além das feiras e da internet, são as lojas que compram as peças dos artesãos e as revendem.
A artista lembra ainda de órgãos do governo que têm como objetivo auxiliar os artesãos, a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO), que oferece vantagens em impostos e crédito na compra de material.
Negócio Confecção de bijuterias
Investimento inicial R$ 800 (ferramentas, peças para a montagem das bijuterias, cola, expositores, espelho e montagem de uma mini-oficina)
Faturamento médio mensal R$ 800
Média mensal de vendas 15 peças
Preço médio de venda R$ 65

 Shutterstock
Consultoria de imagem
Em tempos de “imagem é tudo”, a roupa que se veste e a maneira como se porta passam a contar de maneira decisiva em todas as esferas da vida. Com esse novo espírito em vigor, uma profissão antes operada de maneira informal - pela opinião dos amigos - ganha espaço e legitimação no mercado: a consultora de imagem.
Mara Push, que é psicóloga de formação, conta que decidiu se dedicar à consultoria de imagem depois do nascimento dos filhos. “De alguma maneira, não se deixa de ser psicóloga como consultora de imagem, já que é necessário ouvir as pessoas, gostar de se relacionar e entender o que elas querem quando contratam esse serviço”, diz.
Ao contrário do que se costuma pensar, não basta só entender de moda para trabalhar como consultora de imagem: é feito um trabalho minucioso e personalizado, com base nas medidas, nos gostos, história e estilo de vida de cada pessoa. Depois de uma longa entrevista e um questionário sobre as preferências do cliente, as consultoras montam o que chamam de painel de referência, que contém desde cores e tonalidades que combinam com a pessoa até indicações de livros, pintura e arquitetura. Só então, depois de todas essas etapas, o armário do cliente é analisado e recomenda-se a doação de algumas peças, ajustes de outras e compras de roupas novas. Monta-se então alguns looks, como são chamados os visuais com combinações de peças, e tiradas fotos. Se o cliente optar, pode ainda ser feito um dossiê, com imagens de todo esse processo.
Silvia Beraldo, que abriu uma empresa do ramo com a sócia Alice Ciampolini há três anos, trabalhou no esquema home office desde o começo. Apenas agora, com uma cartela de clientes mais considerável, abriu um escritório. Ainda assim, as duas trabalham muito de casa. “O escritório tem uma função de profissionalizar mais as reuniões, mas passamos mais tempo trabalhando em casa, na residência dos clientes ou em lojas”, conta Silvia.
Tanto Silvia como Mara ressaltam que, nesse ramo, o negócio cresce mesmo é com a indicação. Mas Mara, quando começou, não teve dúvidas: mandou um e-mail para a toda rede de contatos avisando que passaria a se dedicar à consultoria de imagem.
Para quem quer começar nesse ramo, Silvia recomenda fazer um bom curso especializado. Como o público que requisita esses serviços possui, geralmente, uma renda mais elevada, cursos no exterior também são valorizados. “Quanto mais referência, melhor”, aconselha a consultora. Outra dica é ser membro da Associação Internacional de Consultoria de Imagem (AICI), que demonstra um diferencial de profissionalização na área, além de oferecer palestras e proporcionar encontros periódicos com outros profissionais da área.
Mara atua ainda em outra frente de negócios: a parceria com lojas e empresas. “Há empresas que contratam o consultor para readequar o uniforme de seus funcionários e também para vesti-los para um evento especial, como uma premiação”, conta Mara. Para as lojas de roupa ela oferece o serviço de palestras e consultoria, tanto para funcionários como para clientes.

Negócio Consultoria de imagem
Investimento inicial De R$ 2.500 a R$ 10.000 (curso especializado em consultoria de imagem)
Faturamento médio mensal R$ 1.800
Média mensal de vendas 1 trabalho
Preço médio de venda R$ 2.000 

Saiba como aproveitar as oportunidade do home office e não se perder com toda a liberdade que ele oferece

 Shutterstock
Se todo domingo à noite bate aquela preguiça de ir para o trabalho no dia seguinte e você já se imagina trabalhando em casa, respondendo aos e-mails dos clientes de pijama e fazendo longos intervalos para assistir o programa esportivo do meio dia e o filme da sessão da tarde, definitivamente você deve repensar seu conceito de home office antes de decidir trabalhar em casa.
De fato, o home office vem arrebanhando uma legião de adeptos no Brasil. Segundo pesquisa encomendada pela Cisco, 76% dos entrevistados acreditam não ser preciso estar fisicamente no local de trabalho para ser produtivo e uma porcentagem ainda maior, 83%, garantiu que estaria disposta a trocar altos salários por maior flexibilidade na jornada de trabalho. Levando em conta o cenário esboçado pela pesquisa, a possibilidade do home office faz brilhar os olhos daqueles que não veem graça na rotina de bater cartão.
Assim, para os que desejam largar o emprego formal e tentar a sorte no mundo dos empreendedores, o escritório em casa acaba se mostrando uma boa opção de início, principalmente do ponto de vista dos custos: economiza-se na condução, no aluguel de um imóvel e até mesmo na alimentação. Muitas vezes, o trabalho em casa acaba sendo a primeira etapa de evolução de um negócio que tende a crescer. “Testa-se para ver se dá certo. Assim, é comum encontrar histórias de quem começou vendendo pedaços de bolo e de repente abriu um bufê”, diz o consultor do Sebrae Reinaldo Messias.
SAIBA MAIS
No entanto, para aproveitar todas as vantagens que esse sistema de trabalho pode oferecer, é necessário cuidado e bom senso. O principal perigo é confundir o conforto de se trabalhar em casa com a falta de profissionalismo. Nas próximas páginas, algumas dicas para que o empresário não caia nessas armadilhas silenciosas que o confortável ambiente doméstico oferece.

Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Plataforma digital informa qual vitrine da sua loja mais “bombou” na semana

Startup inova ao lançar sensores que analisam e transformam em dados o comportamento dos clientes dentro ou mesmo fora do estabelecimento


Uma das maiores dúvidas entre os lojistas está na vitrine: o que colocar nela para chamar mais atenção dos clientes? Agora já é possível responder esta questão com a ajuda da tecnologia através de uma plataforma de análise e monitoramento de fluxo inteligente chamada Strategy, desenvolvida pela startup brasileira Near2.

Utilizando sinais sem fio, como wi-fi e bluetooth, o Strategy faz comparativos de vitrines por meio de sensores discretos instalados no interior das lojas e redes de varejo. Os sensores identificam com precisão o posicionamento do cliente dentro ou mesmo apenas observando as vitrines, e assim monta dados com a quantidade de visitas e a duração de cada uma que as diferentes vitrines montadas receberam. As análises são enviadas diretamente para os celulares dos responsáveis pelo empreendimento comparando as diferentes vitrines e datas.

Além desta informação, o Strategy também analisa e compara outros dados, como as datas e horários que a loja ou mesmo um shopping recebe mais visita, observa se a gestão de estoque é feita de forma correta ou se há desperdício, o tempo de permanência do cliente no estabelecimento e onde ele mais fica posicionado. E tudo de forma anônima e de acordo com as leis de privacidade. Ou seja, o Strategy não pega nenhuma informação pessoal do cliente.

O CEO da Near2, Gustavo Silva, explica que a ferramenta funciona da seguinte forma: registramos as atividades das pessoas em frente à vitrine de forma anônima e não invasiva, usando wi-fi ou bluetooth, fazemos o tracking individual do consumidor e assim monitoramos a quantidade de pessoas entrando e saindo de suas lojas em tempo real. “Com isso, sabemos, de forma fácil e precisa, quais os dias e horários de pico de suas lojas, comparando o desempenho de cada uma, gerando dados confiáveis para que todas cheguem no mesmo nível. Nossos sensores são importados da Alemanha e contam com tecnologia de ponta, sendo atualizados constantemente via internet de forma automática, o que facilita a manutenção dos mesmos para uma melhor captura dos dados”, relata.

O intuito do Strategy, que acaba de ser lançado pela Near2, é aumentar as taxas de convergência e de ticket médio otimizando as ações de marketing com base nos relatórios gerados pelo sistema, criando assim respostas rápidas para qualquer problema cotidiano de uma loja, empresa ou até mesmo um shopping. Com a utilização de três sensores, é possível detectar zonas frias ou quentes dentro do estabelecimento, e, dessa forma, entender melhor o comportamento do consumidor.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Com coragem e atitude empreendedor monta rede de lojas de tênis e roupas

Igor Morais, dono da Kings Sneakers, começou a empreender por acaso e sem nenhum investimento. Hoje, aos 36 anos, comanda 43 lojas. Confira a trajetória contada por ele, via Eu, Empreendedor.


"Nasci em uma banca de jornal na Cracolândia e tenho uma rede de 43 lojas. Atualmente tenho 36 anos, posso dizer que sou um empresário de sucesso. Afinal, a Kings Sneakers é uma das marcas preferidas dos jovens. Minha trajetória de empresário não foi fácil.

Eu trabalhava em uma loja de discos na Galeria do Rock, em São Paulo, onde os donos iam entregar o ponto. Em 2002 assumi o negócio sem investir nada e vendi discos e CDs por algum tempo. Então resolvi ampliar meu pequeno negócio vendendo tênis em pequena quantidade pois não tinha muito capital.

Comprava tênis no outlet da Nike e sem nenhuma autorização revendia os tênis em minha loja. Até que um dia, um funcionário da marca me alertou dos problemas que eu poderia ter em revender os produtos. Então propôs que a loja se tornasse uma revendedora oficial da marca. Assim, em 2006, minha loja virou oficialmente uma representante vendendo a linha de sneakers da marca que são tênis não voltados à pratica de esportes.

Após essa parceria, surgiram novas marcas e, em 2007, a loja tornou-se a Kings Sneaker. Atualmente revendo tênis, roupas e acessórios de mais de 40 grifes, inclusive de marca própria que são os produtos mais vendidos da loja.

A Kings Sneakers vende um estilo de vida. A marca é bem trabalhada no conceito junto ao público-alvo com a exposição dos famosos que usam os produtos e os expõem nas redes sociais. Vários famosos são clientes como o ator Caio Castro, os funkeiros Anitta, MC Gui, MC Guimê, Ludmilla e os rappers Criolo, Projota, Emicida, entre outros.

A loja Kings Sneakers, que nasceu na Galeria do Rock, em São Paulo, conquistou seu público. Em quase 10 anos, com a ajuda da imagem de seus clientes famosos estabeleceu seu estilo, cresceu, ganhou novas unidades e hoje se transformou em rede de franquias de lojas de tênis e roupas. A rede possui 16 lojas próprias, 27 franquias e um e-commerce.
"

10 fatos que devem agitar o mundo tributário em 2018

Diferentes novidades tributárias estão a caminho em 2018, trazendo mudanças e impactando a estrutura tributária brasileira


De acordo com especialistas, diversas novidades tributárias estão por vir – e não apenas as contas de todo começo de ano, como IPVA, IPTU, etc., mas mudanças importantes na estrutura tributária brasileira. Para o coordenador e professor de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária, Contabilidade e Controladoria, Marco Aurélio Pitta, contadores, tributaristas e empresários devem ficar atentos, pois mudanças trazem impactos financeiros muitas vezes não previstos.


Dentre as mudanças, Pitta destaca dez delas:


Mudanças no Simples Nacional: o aumento do limite no faturamento deve trazer oportunidades de entrada neste regime tributário de diversos microempresários brasileiros. Mas atenção: isso só vale para os tributos federais. Estados e municípios devem cobrar a diferença na regra antiga. Mudanças nas alíquotas e faixas também devem gerar correria nos escritórios de contabilidade.


Mudanças do ISS passam a valer: importantes mudanças no ISS por conta da Lei complementar 157/2016 foram regulamentadas pela maioria dos municípios brasileiros e começam a valer a partir de 2018. Inclusão de novas atividades, como prestadoras de serviço, e mudanças nos locais de cobrança podem trazer surpresas.


Reoneração da folha de pagamento: o projeto de lei 8456/17 prevê somente três segmentos com a desoneração (transportes, construção civil e comunicação). Demais setores devem voltar a recolher o INSS da forma tradicional. Mudanças devem ocorrer nos primeiros meses de 2018.


E-social e REINF: informações sobre empregados e autônomos já tem data para serem informadas ao fisco em 2018. O faseamento consiste no envio gradual dos eventos do E-social em 4 fases. O Reinf entra para valer em maio de 2018.


Transações em espécie devem ser informadas: A partir de 2018, os recebimentos em espécie com valor maior que R$ 30 mil devem ser informados para a Receita Federal por meio da obrigação acessória denominada DME (Declaração de Movimentações em Espécie). Diversos escândalos com políticos transacionando valores sem origem comprovada motivaram essa nova obrigação.


Nova fase do Bloco K: vários setores de indústrias que não entraram em 2017 devem entregar informações detalhadas de seus estoques em 2018. Além do aumento de segmentos, também entram empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano. O faseamento de entrada continua até o próximo ano.


Minirreforma do PIS e COFINS: a ampliação da tomada de créditos de PIS e COFINS para as indústrias deve ocorrer em 2018. Isto porque existem várias “zonas cinzentas” na legislação, principalmente de insumos, gerando enxurrada de ações judiciais. Os efeitos da exclusão do ICMS na base de cálculo dessas contribuições e a unificação do PIS e COFINS devem sofrer novidades para o próximo ano.


Não tributação dos incentivos fiscais estaduais: a Receita Federal sofreu importante perda por conta dos efeitos da Lei complementar 160/2017. O Congresso Nacional derrubou dois vetos nos quais tais benefícios são subvenções para investimento e, por esse motivo, não devem ser tributados.


Novo REFIS para pequenas empresas: O Projeto de Lei da Câmara de n.º 164/17 foi aprovado no Senado, mas vetado pelo presidente Temer no início deste ano por conta de efeitos de punições previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Porém, nada está perdido. O próprio poder executivo deve apoiar a derrubada deste veto via Câmara dos Deputados nos próximos meses. Existia previsão para quitação de dívidas tributárias para empresas do Simples Nacional com descontos de juros e multas. Contadores e empresários devem ficar muito atentos ao que vem por aí.


Reforma tributária continua: depois da reforma trabalhista sair, e a reforma da previdência em pauta, a reforma tributária deve ganhar os holofotes durante o ano. Além da busca do Governo em reduzir o rombo da previdência, a pressão da sociedade deve ser forte por conta de um maior equilíbrio tributário. Soma-se a isso a vontade do presidente em ser reconhecido como o “presidente das reformas”.


Ainda segundo Pitta, várias outras mudanças tributárias devem surgir em 2018. Mudanças na forma de compensação de tributos federais pelo Fisco, mudanças na repartição do ICMS nas vendas não presenciais, aumento de cargas tributárias no ITBI, mudanças no Imposto de Renda pessoa física e universalização das notas fiscais de serviço são mais algumas novidades para o próximo ano. “Todas essas mudanças devem concorrer com as eleições presidenciais e Copa do Mundo em 2018. Resta saber o que os nossos governantes vão dar prioridade”, indaga o especialista.

Empresários de diferentes setores dão 5 dicas para começar um negócio próprio

Para inspirar quem pretende abrir seu próprio negócio, empreendedores aconselham por onde começar para alcançar um sucesso sustentável


Com a crise que assolou o Brasil nos últimos anos, empreender se tornou cada vez mais necessário. De acordo com levantamento recente do Sebrae, cerca de 11 milhões de empresas surgiram nos últimos 3,5 anos. Grande parte das pessoas resolveu empreender após o desemprego.

Para inspirar quem pretende abrir seu próprio negócio e não sabe por onde começar, separamos cinco dicas dadas por empreendedores que obtiveram sucesso recentemente por meio do franchising.

Respeite o tempo do negócio


“Conhecer bem o comportamento e o mercado que está desejando entrar além do planejamento financeiro respeitando sempre o tempo de amadurecimento do negócio para começar a retirar capital da operação”, aconselha Carlos Guedes, diretor de expansão da MC Franqueadora, empresa de lojas de colchões.

Pense em segmentos que você tenha afinidade


“A escolha do próprio negócio precisa envolver aquilo que a pessoa gosta e tenha mais chances de se dar bem”, comenta Douglas Paiva, fundador da Pure Pilates. Douglas é analista de sistemas e educador físico. A ideia de criar uma rede de pilates, com o diferencial em tecnologia, é fruto de duas áreas que o profissional se identifica.

O sócio-fundador da ChipsAway – de funilaria express, João Furlan, também concorda que escolher um segmento que o empreendedor admire é importante. “Falando sobre a parte burocrática é legal conversar com as pessoas que já foram empresários e sabem das dificuldades. Conversar de cabeça aberta mesmo e saber que a experiência delas pode ajudar muito quem está começando”, afirma Furlan.

Escolha um negócio rentável


É necessário que o produto, além de inovador, seja rentável. “Dê preferência para um negócio lucrativo, que não demande muitos funcionários e de fácil administração”, diz Vanessa de Oliveira, fundadora da Mídia Pane. Henrique André, sócio e irmão de Vanessa, ainda complementa que é necessário ficar atento às lacunas de mercado, e pensar sempre no cliente final.

Pesquisa de mercado e de experiências


“O empreendedor precisa ter conhecimento daquilo que ele vai operar. Então, se ele não é do mercado do qual ele vai atuar ele pode buscar empreendedores que já estão nesse setor como fontes de informação e ver se ele tem as habilidades necessárias que precisam ser trabalhadas em um negócio. Por exemplo, se ele nunca liderou pessoas, precisará de um curso. Precisará também entender de finanças, porque a partir do momento que ele está à frente do negócio ele precisa ter uma visão 360° da operação, não precisa ser o especialista, mas tem que entender o que se passa até para conseguir administrar de uma melhor forma”, conta o fundador da Fórmula Pizzaria, Henrique Mol.

No caso do segmento de franchising, o trabalho de pesquisa de mercado pode ser mais fácil. “Caso opte por uma franquia, parte deste trabalho pode ser minimizado, porque geralmente as marcas já possuem um planejamento e estratégias de mercado definidas. No sistema de franchising, os riscos tendem a ser menores”, afirma Henrique Nóbrega, fundador da Ctrl+Play, escola de robótica e programação.

Não se iluda com resultados rápidos


“Não caia na ilusão de que você vai trabalhar pouco e ganhar muito”, comenta Wilton Bezerra, diretor da Universal Franchising, dona das redes Depile-se, BeautyB e Cheirin Bão. “Procure negócios com os quais você tenha adesão e uma motivação real, não se inspire apenas no lucro nem no sucesso de algum conhecido”. Wilton também recomenda a quem quer começar com menos risco a procurar um negócio já consolidado, como uma licenciada ou franquia. E para esses casos, “mente aberta e querer aprender é um diferencial para o sucesso do empreendedor que depois de familiarizado com o negócio poderá aplicar seus conhecimentos e bagagens de outras áreas”.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

15 negócios em alta para você já pensar em 2018

Atenção: 2018 já começou

Quem tem o objetivo de abrir uma empresa já pode começar a planejar suaestreia no empreendedorismo em 2018. Embora ainda faltem mais de cinco meses para o próximo ano, há negócios em alta, despontando no mercado como boas opções.
A verdade é que o cenário econômico que se desenha pouco muda com relação a 2017. Conforme passam os dias, mais as previsões para o final do ano se aproximam do encerramento de 2016.
No mês passado, por exemplo, o Banco Central reduziu a expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, indicando um crescimento de apenas 0,4%. É um cenário melhor do que a retração de 3,6%, registrada no ano passado, mas não indica o fim da crise. Mesmo para 2018 não há grande otimismo, com previsão de um PIB de 2,2%.
E se a instabilidade continua, nada mais natural que os negócios em alta se mantenham também próximos daqueles anunciados para este ano. A diferença agora é que, se você perdeu a oportunidade, está ganhando uma nova para, enfim, montar uma boa estratégia para tirar sua empresa do papel.
Negócios em alta entre pequenas empresas

15 negócios em alta para empreender

Além de negócios para ganhar dinheiro na crise, a relação a seguir contempla também novidades que começam a fazer sucesso agora, com tendência paradominar o mercado nos próximos meses.

1. Alimentação alternativa

As condições de intolerância ao glúten e à lactose não surgiram agora, mas enfim o mercado percebeu que há uma fatia considerável a atender.
Em 2015, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) já destacava como promissores negócios voltados a produtos livres de glúten e de lactose. Para 2018, o amadurecimento do setor deve multiplicar os resultados.
E nunca é demais lembrar que, especialmente sobre a ausência de glúten, há outro segmento bastante interessado, apesar de não haver restrição alimentar: estamos falando do mercado fitness.

2. Biojoias

Marcas de beleza próprias da nossa terra. É a partir desse conceito que o mercado de biojoias cresce e surge como opção interessante para quem deseja ter a sua primeira empresa.
Biojoias são artigos do tipo bijuteria cuja confecção utiliza itens sustentáveiscomo matéria-prima. Podem ser pedras, folhas e sementes, por exemplo.
Além de ser um produto diferenciado, as maiores chances de sucesso estão em espaços voltados ao turismo e em cidades com forte apelo para receber visitantes.

3. Brechós

Entra ano, sai ano e os brechós não saem de listas de negócios em alta. Mas não chega a ser surpresa, porque reaproveitar o velho em vez de comprar o novo é um conceito que combina bastante com tempos de crise, como agora.
Embora seja um mercado frequentemente incentivado, ainda há espaço para avenda de peças usadas, como roupas. As principais oportunidades estão no meio online, podendo negociar com pessoas de todo o Brasil que buscam artigos específicos.

4. Consertos e reformas

Esse é um setor que repete o entendimento que se aplica aos brechós. Se não há como comprar um artigo novo, melhor e mais barato é consertar ou reformar o antigo. Além da economia, sempre importante no atual cenário, tem ainda oapelo sustentável da ação.
Quem deseja abrir um negócio próprio em 2018 pode olhar com carinho para opções como conserto de eletrodomésticos e reforma de roupas.

5. Cosméticos

Quando falamos em repetição entre os negócios em alta, não poderia faltar o empreendedorismo na área de cosméticos e beleza. Afinal, a crise permanente até pode amenizar a necessidade de as pessoas se sentirem bonitas, mas não consegue esfriar o mercado.
E nunca é demais lembrar que, cada vez mais, os homens têm participado como clientes fiéis. A entrada com tudo do público masculino deu um novo gás ao setor e quem tem direcionado esforços a esse perfil vem faturando bem.
Outro apelo forte na área de cosméticos diz respeito ao uso de produtos naturais, menos agressivos tanto à pele como à própria natureza.

6. Coworking

Há razões diversas para enxergar nos espaços de coworking uma forte tendência para 2018. A primeira delas é o crescente interesse por negócios de economia compartilhada, onde o conceito de dividir é muito forte.
Mas há outro fator que ajuda a impulsionar o segmento: o aumento do desemprego e a crescente procura por opções para trabalhar em casa. Como nem sempre o home-office oferece condições adequadas para atividades profissionais, utilizar um coworking se revela uma ótima alternativa.

7. Desenvolvimento de aplicativos

Não é de hoje que os apps encheram as nossas vidas de facilidades. Mas há uma inquietação sobre esse mercado: não se sabe até onde ele pode ir, só há certeza de que vai longe.
Os smartphones são cada vez mais uma parte da vida das pessoas, deixando de ser um acessório para se transformar em um item de primeira necessidade. Por isso, aplicativos desenvolvidos com foco em soluções práticas nunca deixam de ter mercado.
Além deles, há uma tendência para soluções com data de validade, porém degrande utilidade, como apps relacionados a grandes eventos.

8. Drones

Há aplicações diversas para esses dispositivos voadores, desde operações industriais até o lazer, sem esquecer do seu uso crescente no agronegócio. Não há como deixar a fabricação de drones de fora dos negócios em alta, pois acredita-se que há um potencial ainda inexplorado quanto ao seu uso comercial.
A grande expectativa para os próximos meses se dá quanto ao comportamento do mercado a partir da regulamentação do uso de drones pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que ocorreu no início de maio.

9. Infoprodutos

Não é exagero dizer que o mercado de produtos digitais no Brasil ainda engatinha diante de tantas possibilidades abertas pela internet. No entanto, hoje já há exemplos de muita gente que literalmente faturou milhões começando do zero.
Isso não significa a garantia de lucro fácil, mas de que há demanda para a oferta. Infoprodutos podem envolver todo o tipo de solução digital, como livros, aulas e palestras. E o melhor de tudo é que dá para começar tendo apenas um computador como estrutura.
Negócios em alta entre pequenas empresas

10. Leitura biométrica

Muita gente relaciona a leitura biométrica a situações nas quais a impressão digital é verificada, como ocorre nas eleições. Mas esse é um uso muito pequeno entre todos aqueles que já estão trazendo um pouco do futuro aos dias atuais.
Além das digitais, a tecnologia utiliza também o reconhecimento facial e de retina. Já há no mercado smartphones nos quais o bloqueio e desbloqueio de tela é por meio da leitura biométrica, por exemplo.
Mas seus usos vão muito além, desde a identificação de funcionários autorizados para entrada em áreas restritas até a coleta da digital de clientes em caixas eletrônicos.

11. Microcervejarias

Quem vê o sucesso das cervejas artesanais nos últimos anos pode imaginar que o setor chegou no seu limite. Mas é fácil de explicar e de entender a sua inclusão nesta relação de negócios em alta.
Quando as primeira bebidas com essas características começaram a ganhar o mercado, não se imaginava ainda que tantos aromas e sabores diferentes estariam disponíveis ao público. E quem disse que as novidades acabaram?
Um ponto positivo para abrir esse tipo de empresa foi a sua recente inclusão entre aquelas que podem optar pelo Simples Nacional como regime de recolhimento de impostos.

12. Impressões 3D

Como tudo que é novo, o mercado de impressões 3D é um tanto desafiador, mas quem conseguir dominá-lo tende a empreender em um negócio altamente lucrativo. As principais empresas do setor são startups de fora do Brasil.
Embora esse seja um indicativo de limitação da tecnologia por aqui, que tal ver de outra forma? Tem muito mercado a explorar, oferecendo soluções inovadoras e ainda inéditas.

13. Pets

“Quanto mais conheço os homens, mais amo os animais.” Você tem lido bastante essa frase nas suas redes sociais? Não é por acaso, afinal, o apreço pelos bichinhos levou esse mercado a faturar R$ 18,9 bilhões no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Não se trata de um ramo novo, mas é claramente um dos negócios em alta. Juntas, as empresas do setor elevaram seus ganhos em 2016 em 4,9%, mesmo com os impactos da crise. E para quem deseja empreender, tem todo o tipo deproduto ou serviço à sua escolha.

14. Produtos orgânicos

Seja através da mídia ou das próprias redes sociais, o incentivo à alimentação saudável é uma crescente no país. Tanto é assim que o setor ainda mantém grande parcela de seu faturamento no comércio exterior, mas passou a investir bastante no mercado interno.
Para quem deseja abrir uma pequena empresa, vale apostar em lojas especializadas. Consumir itens saudáveis encontrados perto de casa é o que motiva as pessoas a comprar.

15. Realidade virtual

Vai dizer que você não tem recebido cada vez mais vídeos no seu smartphone de situações engraçadas envolvendo o uso de óculos de realidade virtual? Deixando a parte do humor de lado, há algo muito sério nesse mercado, que é a expansão da produção de conteúdo para os dispositivos.
Há grande expectativa quanto ao lançamento de novidades, com o futuro sendo dominado por esse tipo de tecnologia. Se o alto custo de pesquisa e desenvolvimento é um entrave, por outro lado, a ampliação das possibilidades de uso, como em eventos e treinamentos, é um incentivo.
Negócios em alta entre pequenas empresas

Por que começar a planejar agora mesmo

Você sabia que um bom plano de negócios leva até seis meses para ser construído e aperfeiçoado? Agora, faça as contas: em qual data estaremos daqui a seis meses? Se você respondeu 2018, já percebeu que não há por que adiar o início de sua estratégia.
O primeiro passo talvez você esteja dando agora, observando quais são os negócios em alta para o próximo ano e verificando se o seu sonho empreendedor está listado entre eles. Caso esteja, é uma ótima notícia, mas contenha a euforia. Não basta escolher um bom nicho para investir; é preciso planejar.
Se não sabe bem por onde iniciar seu planejamento, comece pela pesquisa de mercado. Antes de pensar em abrir uma empresa, é fundamental conhecer bem o mercado no qual deseja se inserir. Quem são os concorrentes e quais suas práticas é o básico. Se depender de fornecedores, capriche na seleção.
Não esqueça do estudo de viabilidade, afinal, é preciso garantir que você tenha capacidade financeira para tirar a ideia do papel e também assegurar que há um bom número de clientes interessados na sua proposta. Se a sua empresa não solucionar o problema de muita gente, o faturamento nascerá comprometido.
É importante citar ainda a necessidade de ser um bom ouvinte (coletando opiniões em seu círculo de amizades e entre familiares) e de realizar pequenos testes antes de se lançar ao mercado. Pense como uma startup, que lapida seu modelo de negócio até chegar a uma solução ideal.

Como elaborar o seu plano de negócios

Veja só, de forma resumida, quais são as principais ações a adotar na elaboração de um plano de negócios para a sua futura empresa:
  1. Faça uma minuciosa pesquisa de mercado
  2. Confirme se a sua ideia de empresa interessa aos clientes
  3. Veja quem são seus concorrentes e o que estão fazendo
  4. Estabeleça um diferencial competitivo para se posicionar
  5. Verifique se há fornecedores para atender suas necessidades
  6. Colete opiniões para certificar-se de estar no rumo certo
  7. Projete cenários bons e ruins e esteja preparado para tudo
  8. Faça pequenos testes para garantir a viabilidade da sua ideia
  9. Mensure os resultados e promova os ajustes necessários
  10. Chegue a uma versão final realmente exequível.
Negócios em alta entre pequenas empresas
Fonte: Conta Azul