terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

De recepcionista à diretora de uma grande empresa de tecnologia


Com mais de 20 anos de atuação e
clientes em todo o país, a catarinense Cianet cresceu 15% em 2017 e faturou R$ 52 milhões. Referência em produtos e desenvolvimento de tecnologia para o mercado de provedores regionais de internet, a empresa sediada em Florianópolis aposta em uma política de gestão que é o espelho de sua CEO, Silvia Folster. Com uma atuação de mais de 25 anos em empresas de base tecnológica em Santa Catarina, Folster iniciou a vida profissional aos 19 anos como recepcionista de uma empresa de TI do segmento de Engenharia. Três anos depois já era analista financeira da instituição. Em 2008 assumiu a diretoria comercial da Cianet e a partir daí alcançou um crescimento de 30% em um ano, liderando uma equipe de jovens talentos.
Gerir a área financeira, colaboradores, clientes e os serviços oferecidos não é tarefa fácil, ainda mais quando a companhia é uma das principais empresas de tecnologia de Santa Catarina. Para Silvia Folster, no entanto, o foco na experiência dos usuários unido a ações que priorizaram a inovação em produtos, processos e tomada de decisões a elevaram a CEO da Cianet. Nos próximos anos, a ampliação de ações baseadas no conceito de experiência será uma norma gerencial cada vez mais presente no ambiente corporativo.
De acordo com Folster, a empresa está cada vez mais focada na construção de produtos que atendam as necessidades dos usuários. Construir um ecossistema compatível que prepare os provedores regionais de internet para um cenário cada vez mais complexo e competitivo é um dos principais desafios que está colocado frente a CEO da Cianet. Para isso, Folster destaca que são fundamentais quatro pilares no programa de inovação: visão de futuro, experimentação, pensamento analítico e mentalidade beta. O objetivo final será o de criar condições necessárias para um crescimento ainda mais sólido do mercado de provedores regionais, em ações que reunirão especialistas, assinantes, operadores e startups. Com isso, serão estimuladas ainda mais os canais de inovação, em incubadoras, aceleradoras e empresas da área.
Fonte: Empreendedor

Especialista aponta oportunidades e desafios para as startups com foco em finanças


Em meados dos anos 1960, o Banco Bradesco investiu em um computador da última geração, um IBM 1401, com apenas 4k de memória. Logo após unificou sua rede de agências com telex. Já nos anos 70 e 80, os mainframes eram caríssimos, mas lá estava o banco investindo na sua implantação. Chegou a década de 90 e vieram investimentos em fibra óptica, laser e rede de alta velocidade em longas distâncias. Tudo isso para preparar o terreno para o que aconteceria nos anos 2000: o primeiro internet banking do hemisfério sul. “Enquanto muitos achavam aquilo tudo um desperdício de dinheiro, os fundadores Amador Aguiar e Lázaro Brandão já enxergavam o que hoje se tornou óbvio: ganhos de escala só combinam com automação de processos e somente a tecnologia é capaz de suprir essa necessidade”, comenta Pedro Paulo Moraes, sócio da Organica, empresa focada na aceleração de negócios e pessoas dentro da lógica da Nova Economia. “Graças a essa ousadia, o Brasil se consolidou como referência mundial em inovação e segurança bancária.”, complementa.
Durante algumas décadas, as grandes instituições bancárias navegavam em um mercado de baixíssima concorrência e de uma barreira de entrada praticamente intransponível, mas hoje em dia esse cenário mudou. Bancos gigantes e tradicionais enfrentam a concorrência acirrada com empresas fundadas por jovens, enxutas e ofertantes de serviços e soluções diferenciadas, são as chamadas fintechs. Mas, como isso foi possível de uma hora para outra? Com algumas fintechs aceleradas pela Organica, Pedro Moraes separou alguns fatores que explicam esse fenômeno:

PARADOXO DA ABUNDÂNCIA

Antigamente os recursos (humanos e financeiros) eram escassos e caros. Apenas grandes bancos dispunham de tais recursos para investir, tornando uma barreira praticamente impenetrável para novos entrantes no mercado. Hoje, tais recursos se tornaram baratos e abundantes: energia elétrica se consegue de graça (através do sol e do vento, por exemplo), conexões de redes e acesso à internet estão cada vez mais rápidas e baratas, grandes servidores podem ser compartilhados por várias empresas na nuvem, altos custos de aquisição foram substituídos pelo pagamento mensal em valores muita mais baratos (SaaS, por exemplo), os algoritmos e linguagens se tornaram populares e amplamente difundidas, as tecnologias de telecomunicações permitem que diversos colaboradores estejam alinhados e participativos mesmo a quilômetros de distância, sem a necessidade de um espaço físico. O próprio blockchain, tecnologia por trás do bitcoin, traz oportunidades de ganho de escala a custos baixíssimos. Isso tudo eliminou a barreira de entrada.

EXPLORANDO INEFICIÊNCIAS

Como o mercado bancário era praticamente impenetrável, as grandes instituições se acomodaram. O foco no cliente não era tão profundo. A cultura de gestão ficou ultrapassada enquanto as fintechs com pouquíssimos funcionários eram capazes de entregar mais rápido e melhor através de metodologias agile, scrum, squads, OKRs, entre outras. Um modelo de negócio de uma fintech que não demonstra o resultado esperado é rapidamente alterado (ou pivotado, como se diz) e as probabilidades de êxito aumentam imediatamente.

MERCADO

O mercado brasileiro é enorme e pouco explorado. Existe uma parcela gigantesca da população considerada “esbancarizada”, que foram esquecidos pelos bancos tradicionais e estão sedentos por ofertas de soluções a baixo custo de forma personalizada, gerando uma oportunidade para as fintechs.

MARKETING

Assim como metodologias de gestão mencionadas anteriormente, as startups já nascem com DNA de marketing, seja de performance (aquele que visa divulgar a marca através das redes sociais) ou de branding (aquele que desenvolve o branding, storytelling, cultura, etc.). Uma boa estratégia de marketing diferencia a empresa e atrai os clientes dos bancos tradicionais.

FOCO E VERTICALIZAÇÃO

Diferentemente dos bancos tradicionais, que tem sua estrutura horizontalizada, as fintechs preferem dar foco a nichos verticais: algumas são especializadas apenas em crédito, outras em seguros, ou apenas em investimentos, etc. O resultado disso é maior agilidade e velocidade na criação de novos produtos e identificação das necessidades dos clientes.
Por outro lado, as fintechs tem como principal desafio vencer a regulamentação de mercado. No Brasil (e no mundo), existem órgãos como Banco Central, Susep, CVM que olham para essas empresas com certa desconfiança, por isso não dão as permissões legais para atuação. Importante que haja uma união das fintechs para criarem órgão que os representem e facilitem no processo de incorporação para que o país não deixe de estar na vanguarda da tecnologia bancária.

Fonte: Empreendedor

Franquia de alimentação saudável cresce 120% após investir mais no bem-estar


Com oito lojas em operação, sendo quatro franquias na cidade do Rio de Janeiro, a VEG+, rede de franquias com foco em alimentação saudável e consciente, já atuava no mercado de produtos naturais há cerca de 30 anos, sem nenhum destaque. Após investir em uma consultoria especializada no segmento de alimentação natural, a proposta da empresa foi reformulada, nascendo assim a Veg+. Construída sobre uma nova consciência alimentar, bem como filosófica e de responsabilidade social e ambiental, a VEG+ viu um crescimento substancial acontecer em seus negócios e, com esse novo fôlego, prossegue com seu plano de expansão. A projeção da marca é abrir mais seis unidades ainda no primeiro semestre deste ano, contando com crescimento de 120% no faturamento, em relação a 2017.
Essa perspectiva altamente positiva é sustentada pelos diferenciais da empresa. Segundo o diretor da VEG+, Alexandre Tito, a marca surgiu com uma forte filosofia, o que a diferencia das demais no mercado. “Acreditamos que isso pode ser mais um dos motivos que nos impulsionam ao sucesso. Nossa preocupação não é somente em oferecer uma alimentação de qualidade e saudável, mas buscamos também o bem-estar de uma maneira mais abrangente, alimentando o corpo, a alma e respeitando o planeta”, afirma o empresário. Isso tudo é perceptível nas lojas da rede, que usa madeira de demolição nas suas instalações, não tem sacolas plásticas disponíveis e direciona investimentos para projetos com a terceira idade.
Outra ação que fez com que a VEG+ se destacasse foi a comercialização do melado de cana, fabricado pela empresa Monama Orgânicos, em parceria com a Bela Gil. Tito explica que o melado de cana é uma boa opção para substituição do açúcar, pois é um adoçante natural, nutritivo, não contém glúten e nem aditivos químicos. “Há também o leite vegetal da castanha. Ele é feito apenas com água e castanhas de caju cruas, sem conservante nenhum. Além de ficar delicioso na melhor combinação de café com leite, o produto também é ótimo pra preparar risotos, pastas, purês, sopas e molhos”, comenta Tito.
Além de alimentos, a VEG+ vende óleos orgânicos da BioEssência, indicados para  massagem, banho de imersão, compressas, inalações e escalda-pés. “Esses produtos ajudam na luta contra o estresse e são ótimos para as dores musculares, reumatismo, ansiedade e muitos outros aspectos”, comenta Tito. Ele acrescenta ainda que a marca oferece uma variedade ampla e um sortimento adequado a públicos específicos. Exemplo disso foi o recente lançamento de uma linha exclusiva de refeições 100% veganas. “Percebemos uma carência de informações, necessidade de novas alternativas alimentares e grande busca por itens do segmento vegano e vegetariano que são comercializados fora do país e que o cliente tem dificuldade de acesso. Por isso, resolvemos dar atenção a essa demanda”, completa.
O maior desafio vivido pela empresa, segundo observa Tito, é conscientizar as pessoas sobre o benefício de uma alimentação saudável. “Por isso, temos investido em nossos canais de comunicação (site, mídias sociais e assessoria de imprensa), e principalmente no atendimento aos clientes que buscam uma de nossas unidades”, conta. Para contribuir com essa evolução, Tito diz que as lojas da VEG+ têm equipes treinadas e orientadas a esclarecer as dúvidas dos clientes e nutricionistas, participando diariamente no atendimento das unidades para reforçar o conceito da importância de uma boa alimentação.
O diretor da VEG+ acredita que a tendência é que as pessoas melhorem cada vez mais a sua percepção sobre se alimentar bem. Ao analisar os números do mercado a nível mundial, de fato esse movimento está se tornando mais forte. Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em 2017 o mercado vegetariano faturou cerca de R$ 55 bilhões. E não é só no Brasil. No Reino Unido, de acordo com a Pesquisa Nacional de Alimentação e Nutrição, 1,2 milhão de ingleses adotam a dieta vegetariana ou vegana. Nos Estados Unidos, a estimativa da Vegetarian Resource Group é que cerca de 7,5 milhões de americanos adultos não comem carne. A pesquisa ainda aponta que 13% evitam comer carne em metade de suas refeições. A SVB, que certifica produtos veganos com um selo na embalagem, afirma que já há mais de 200 produtos cadastrados no Brasil e os pedidos para certificação continuam crescendo.
De olho nessas projeções, a VEG+ busca encerrar 2018 com 20 lojas em operação e mais seis pontos assinados, com previsão de abertura para julho de 2019. O investimento inicial para uma unidade de 40m2 gira em torno de R$ 220 mil. A expectativa de retorno é de 24 a 36 meses, e a margem de lucro é de 13%.
Raio X da franquia
Investimento: a partir de R$ 220 mil (loja de 40m2)
Taxa de franquia: R$ 40 mil
Faturamento médio: R$ 80 a 100 mil
Royalties: 4% sobre o faturamento bruto
Previsão de retorno de investimento: 24 a 36 meses
Margem média de lucro: 13%

Fonte: Empreendedor

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Parceria oferece garantia de crédito para pequenos negócios

Sebrae e BRDE vão facilitar aval para micro e pequenas empresas da região Sul com a liberação de R$ 92,1 milhões em financiamento.


O Sebrae e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinaram convênio nesta terça-feira (20) para disponibilizar garantias de crédito aos pequenos negócios junto às linhas de empréstimo do banco. Por meio da parceria, o BRDE vai conceder R$ 92,1 milhões em financiamentos com o aval do Sebrae. O Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) pode garantir até 80% do financiamento, cujo limite varia conforme o porte empresarial (MEI, ME e EPP) e a modalidade de crédito. A parceria, destinada às micro e pequenas empresas dos estados da Região Sul, visa atender 307 empresas, garantindo R$ 73,7 milhões em aval e R$ 92 milhões em financiamentos.

“Hoje, temos 145 operações em atividade junto ao BRDE, com mais de R$ 65 milhões em garantias e empréstimos. É um volume significativos, que serve de incentivo para sanar a principal dificuldade que os pequenos negócios têm de acesso ao crédito, que é a falta de garantia. Por isso, parcerias como esta são tão importantes. O aval dá o suporte necessário para que a instituição financeira atenda os empresários que mais geram emprego no país, fortalecendo a economia”, destacou a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes.

Para esse convênio, serão reservados R$ 6,14 milhões do Fampe. Desde 1996, o Sebrae e o BRDE mantêm histórico de parceria, totalizando 565.589 operações, com R$ 70,2 milhões em financiamentos e R$ 28 milhões em aval pelo fundo do Sebrae, sendo 10% destinados à inovação. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul opera com recursos próprios e de terceiros (como BNDES e Finep). Sua carteira é composta por 46 mil operações, das quais 5% beneficiam micro e pequenas empresas.

Para o diretor-presidente do BRDE, Orlando Pessuti, o novo período de parceria com o Sebrae apresenta metas ousadas. “O BRDE oferece termos de taxa e prazo favoráveis, e o Sebrae, com o Fampe, vêm em favor deste empreendedor vencedor para amenizar parte da exigência de garantias. Esses financiamentos vão gerar empregos, impostos e riqueza”, analisou Pessuti. “Expresso aqui nossa gratidão por essa parceria, que vai ajudar as pequenas empresas a se tornarem grandes”, concluiu o diretor de acompanhamento e recuperação de crédito do BRDE, Neuto Fausto de Conto.

A partir do convênio firmado com o Sebrae, os pequenos negócios do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina interessados em acessar o crédito podem buscar orientação no site www.brde.com.br e nos pontos de atendimento da instituição. Haverá liberação de linhas de crédito para investimento fixo, capital de giro, desenvolvimento tecnológico e inovação e exportação, na fase pré-embarque. Os pequenos negócios podem obter mais informações sobre o Fampe em www.sebrae.com.br/fampe.


Plataforma digital compartilha casos de sucesso no setor de serviços

O GetNinjas serviu de alternativa para muitas pessoas que perderam o emprego durante a crise e para as micro e pequenas empresas captarem novos clientes


Desde dezembro de 2016, o GetNinjas, aplicativo de serviços, iniciou a série ‘Histórias de Sucesso’ em seu canal no Youtube para compartilhar os depoimentos de profissionais que passaram a utilizar a plataforma como meio de captar novos clientes, anunciar seu trabalho e obter renda fixa ou extra. A série que já está no 40º episódio, mostra ,além de histórias de superação, dicas de como fechar mais negócios, melhorar o relacionamento com o cliente e como a plataforma serviu de alternativa para muitas pessoas que perderam seu emprego durante a crise, ou tornou-se opção para as micro e pequenas empresas ampliarem a captação de novos clientes em todo Brasil.

O GetNinjas abriu portas para que profissionais pudessem divulgar seu trabalho de forma diferenciada, possibilitando ao profissional ter mais tempo para se dedicar a qualidade do serviço e ao atendimento, ao invés de ficar buscando indicações de clientes, investindo na criação e entrega de panfletos ou criando anúncios online.

Com isso, hoje o aplicativo registra mais de 250 mil profissionais cadastrados em mais de 3 mil cidades do Brasil. Segundo pesquisa realizada com uma base de 3 mil profissionais do GetNinjas por professores da FATEC, 57% se declara como pessoa física, 26% como microempreendedor individual (MEI) e 10% possui um CNPJ.

Entre pessoas que deixaram a CLT para investir em sua jornada empreendedora, foram selecionados casos de quatro das 10 categorias de serviços disponível na plataforma:

Aulas


Francisco Abuin Junior, trabalhava na área administrativa e financeira, quando em 2016, por indicação do sobrinho, adestrador de cães no GetNinjas, se cadastrou como professor de violão e guitarra, e conseguiu um aluno logo no primeiro pedido. “Cada vez mais vinham pedidos e depois desse primeiro não parei mais. Nunca tive a oportunidade de trabalhar exclusivamente com a música e em cerca de 3 meses o GetNinjas me proporcionou poder viver do que eu amo, que é a música”, declara o professor.

Consultoria


A redatora e tradutora, Jéssica Oliveira Santos, trabalhava como coordenadora de uma escola, o que a exigia um alto grau de responsabilidade. “Iniciei meu trabalho no GetNinjas na intenção de um freela, uma renda extra, mas devido a grande procura por serviços, hoje consegui abrir minha própria escola e escritório de tradução”, relata a empreendedora da área da educação.


Assistência Técnica


Caio Augusto Scattini, optou por deixar seu emprego fixo, no início de 2017, para investir em seu sonho de empreender. “Conheci o GetNinjas no final do ano passado, e essa oportunidade me facilitou muito a conseguir clientes, então uni minha habilidade a isso e abri meu próprio negócio. O GetNinjas vale a pena pelo retorno rápido, os serviços aparecem para a gente. Cabe a nós montarmos nosso modelo de prestação de serviços”, orienta o técnico de impressoras.

Reformas e reparos


Luis Henrique dos Santos Alves, é carioca e veio para São Paulo em busca de novas oportunidades de trabalho, passou por serviços como faxineiro, jardineiro, porteiro e vigilante. “Decidi começar a trabalhar com jardinagem e paisagismo por conta própria, e por meio de uma indicação conheci o GetNinjas. Cheguei a distribuir 10 mil panfletos e 3 mil cartões de visitas, e embora o valor investido nas duas formas de divulgação tenha sido parecido, o retorno que tive com os panfletos foi baixíssimo, enquanto que hoje pelo GetNinjas todo investimento me traz retorno”, revela Luis.


Confira opção de franquia que não exige ponto comercial e está em expansão

A Doutor Sofá conquista os clientes cuidando dos móveis mais utilizados da casa e espera abrir mais 12 unidades em todo o território nacional ainda este ano


Passamos um terço da vida dormindo em uma cama e mais outras várias horas no sofá, em frente à TV ou descansando e recebendo amigos e parentes. Considerando o alto uso desses móveis, é preciso cuidado para que estejam sempre em boas condições. Pensando nisso surgiu a Doutor Sofá®, franquia especializada em cuidados com estofados, colchões e tapetes.

A empresa surgiu a partir da necessidade de um dos diretores da marca em contratar serviço eficiente e de confiança. “Achamos o serviço muito ruim e vimos aí uma lacuna de mercado para o surgimento de uma empresa séria que traz resultados. O retorno foi muito rápido e os chamados de clientes cresciam diariamente. A rede se consolida cada vez mais com a satisfação de nossos clientes e dos franqueados, alguns já possuem uma segunda unidade”, afirma Raphael Quadros, um dos idealizadores da marca e diretor de expansão da rede.

A empresa nasceu em Joinville, Santa Catarina, em 2013 e o primeiro franqueado começou a operar em 2015, em Londrina, no Paraná. “Não tivemos pressa em crescer, queríamos ver como a franquia se desenvolveria a distância, se estava bem treinado e com todo o equipamento, então acompanhamos seu crescimento e em apenas seis meses ele recuperou todo o valor investido”, conta Quadros.

Desde o início de 2017 a empresa está focada em expandir e 12 unidades já foram inauguradas. A meta conservadora é abrir mais 12 pontos em todo o território nacional em 2018, sendo que três estarão em funcionamento até o final de março – São Paulo (no bairro do Butantã, zona oeste da capital), Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e Dourados, no Mato Grosso do Sul.


Raio X:


Ramo de Atuação: Limpeza especializada e impermeabilização de estofados

Ano de fundação: 2014

Inicio do Franchising: 2017

Investimento total a partir de R$ 24.000,00

Taxa de franquia: Variável de acordo com a população da área de atuação do franqueado, com opções a partir de R$ 18.000,00

Capital de giro: entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00

Royalties: Taxa fixa a partir de R$ 400,00

Taxa de publicidade: Isenção temporária

Área mínima: Não é necessário ponto comercial.

Nº de funcionários: 1 a 2 funcionários

Faturamento médio mensal: R$ 10.000,00 a R$ 20.000,00

Lucro líquido: R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00

Prazo de retorno de investimento: 06 a 12 meses


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Empatia: uma transformadora forma de conexão.

E tudo começa com a conhecida frase: “Você já se sentiu calçando os sapatos de outra pessoa?!”. Essa é apenas uma analogia usada para contextualizar o exercício da Empatia, que vai muito além do processo de se colocar no lugar do outro.
Recentemente São Paulo foi palco de uma experiência conduzida pelo Intermuseus, que teve a brilhante ideia de entrar em parceria com o Museu da Empatia de Londres para trazer a exposição “Caminhando em seus sapatos”, encabeçada pelo filósofo social e fundador do Museu; Roman Krznaric. 
Instalada no Parque do Ibirapuera, a experiência teve como propósito “provocar o público a se colocar no lugar do outro, ver com os olhos do outro, pensar de outra forma sobre a realidade em que vivemos e promover o diálogo entre as diferentes pessoas e grupos sociais.” – nos contou Joana Tuttoilmondo, sócia do Intermuseus. O trabalho se iniciou com uma longa curadoria que resultou em 25 histórias reais de impacto, gravadas em áudio por seus protagonistas – todos brasileiros. Para exercitar a empatia, o público era convidado a trocar de sapatos, vestindo literalmente os calçados reais do dono da história escolhida para ser ouvida. Quando soubemos da iniciativa, eu e o Dan levamos um grupo de 50 pessoas para vivenciar essa experiência e propusemos em seguida uma roda de conversa para compartilhar os sentimentos gerados pela atividade. 
 (Danilo España/Site EXAME)
A roda rendeu depoimentos surpreendentes, mesmo entre pessoas que não se conheciam. Houve um grande espelhamento entre as histórias pessoais da nossa turma e as ouvidas no Ibirapuera. Rimos e choramos juntos. No final do dia, eu estava decidida a escrever uma matéria sobre o tema. Havia percebido o tamanho da necessidade de promovermos a empatia como um valor que precisa ser experimentado e ressignificado diante de tempos de tanta desconexão. Comecei entrevistando Joana Tuttoilmondo, nossa anfitriã no dia da experiência. 
Questionei Joana sobre o significado e a importância da empatia, e ela inicia sua resposta parafraseando Roman Krznaric – fundador do Museu: “A empatia é um antídoto para o individualismo extremo em que chegamos no século 20.” E complementou com o seu ponto de vista: “A empatia é um tema importante na sociedade contemporânea. Há uma fala de Barack Obama que diz que a empatia é o grande déficit que temos no mundo hoje. Vivemos num contexto em que conflitos emergem em todo o mundo, com novos movimentos de fechamento de fronteiras, de acirramento dos nacionalismos, quase um refluxo do movimento de globalização pelo qual o mundo passou nas últimas décadas. Há uma grande falta de diálogo na atualidade, portanto, desenvolver a habilidade para compreender a realidade e o ponto de vista dos outros é um passo importante.” 
Joana Tuttoilmondo  (André Ligeiro/Site EXAME)
Durante a atividade no Museu, senti uma conexão enorme com a história que escutei e percebi não ser a única a sentir essa sintonia. Muitos dos que estiverem em nosso grupo também se conectaram intimamente. Pedi então que a Joana compartilhasse algumas reações do público diante das histórias ao longo dos dias do evento.
“Houve uma menina, por exemplo, que terminou a história sensibilizada ao ter ouvido o depoimento de uma pessoa que migrou da Bahia para para São Paulo. Ela falou para a mãe dela, espantada: “mãe, ela contou que quando era criança tinha que andar 4 horas montada num jegue até conseguir água para beber!”.Um pai nos contou sobre sua resistência em aceitar a opção profissional da filha adolescente e que ia rever sua posição ao escutar a história de uma moça que atravessou um processo de rever sua carreira em busca de uma atuação que lhe desse mais propósito. Uma senhora, ouviu a história de uma moça com uma doença degenerativa que a levou à cegueira e contou, bastante emocionada, que após ter escutado a história, conseguia compreender melhor a situação de uma amiga que sofreu de um problema semelhante e saberia agora o que falar para ela.”
 (Filipa Porto via site Intermuseus/Site EXAME)
E seguiu: “O que me chamou atenção foi a força de ouvir histórias que tocam em sentimentos universais, o que é bem diferente da conversa esvaziada de significado e conexão que permeia nosso dia-a-dia. A experiência nos mostrou também que queremos situações em que nos sintamos tocados. Histórias acendem uma faísca que pode provocar um questionamento, uma inquietação, desestabilizando preconcepções arraigadas e abrindo novas perspectivas, seja no plano das inter-relações pessoais de nosso cotidiano, seja na maneira como encaramos algumas questões sociais críticas dos dias de hoje.”
Falando em histórias… Era uma vez a história de mais uma das Marias desse Brasil. Seu nome: Maria do Sol. 
Quando era um bebê com apenas 45 dias de vida experienciou um fato que mudaria pra sempre sua trajetória. Uma vela acesa no quarto caiu acidentalmente no berço em que dormia, e o cobertor sintético que a cobria incendiou imediatamente. Maria do Sol teve lesões gravíssimas nos dois pés, que uma vez carbonizados, tiveram que ser amputados. Essa foi a maneira encontrada por uma excelente equipe médica para salvar sua vida.
O tempo passou e mesmo com todas as dificuldades e adaptações necessárias, Maria sobreviveu. Proponho que durante um minuto você faça um exercício de empatia buscando se colocar no lugar dela. Tente sentir como reagiria?! Como seria sua vida diante das dificuldades geradas?! Difícil até de imaginar, né?! 
Você deve estar pensando que essa é uma das histórias de vida trazidas pelo Museu da Empatia… até poderia ser, mas Sol é uma figura especial que a vida fez cruzar nossos caminhos. E ao contrário do previsto, a experiência, a princípio traumática, conferiu a Sol, uma personalidade radiante, como seu próprio nome traduz. Toda dor e dificuldade foram transformadas em fortaleza, em uma capacidade inesgotável de viver a vida e irradiar energia por onde passa. 
 (Maria do Sol/Site EXAME)
Hoje com 41 anos, Maria do Sol é Master Coach de Profunda Performance e autora, casada, tem 5 filhas e faz inúmeros projetos sociais ligados ao desenvolvimento humano como agente de transformação. “Quando o acidente aconteceu tive uma alteração do meu destino, mas isso não tirou um pedaço da minha alma ou da minha mente, foi apenas um pedaço do meu físico. Esse novo destino me trouxe muita consciência e uma lapidação da alma que muitas vezes a dor traz.” 
Conversei com ela sobre a matéria de empatia que estava escrevendo e pedi seu olhar, tanto pessoal como de coach. Ela começou pelo lado pessoal dizendo: “A chave dos nossos relacionamentos está na comunicação, e a empatia é a comunicação do coração. Ela é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de transitar para o lugar do outro para sentir o que ele sente. Quando o outro sabe que você se importa, então é fácil você ser ouvido. É fácil ter as portas abertas e criar rápidas conexões para que a vida flua. A empatia facilita a vida imensamente.”
Sobre sua relação com as 5 filhas, Sol comenta que foi só através da empatia que conseguiu criar uma estrutura familiar harmônica e feliz.  Ensina que faz uso da empatia como ferramenta para mediar os relacionamentos em sua casa, tanto entre as meninas, com idades entre 8 e 19, quanto com seu marido George. “A tática é mostrar para um e outro, o ponto de vista do terceiro, ou como esse outro se importa por determinadas questões.” Ela tenta espelhar a dor do outro para que possa ser sentida e gere uma mudança de atitude positiva. “Empatia é diferente de solidariedade, é a certeza de que as dores e os problemas do outro importam tanto quanto os seus. Sair do individual e ir para o coletivo também é um exercício de empatia.” 
 (Maria do Sol/Site EXAME)
Ainda falando sobre as relações comenta: “Nem sempre quando somos empáticos recebemos a empatia de volta, mas não tem problema. Desenvolver a capacidade de amar, de sentir empatia, de comunicar com carinho, é algo que nos torna melhores.” E segue comentando que a vida é feita de altos e baixos e que devemos entender não somente seus ciclos, como a alternância de nossos papéis ao longo da jornada: “A cada momento estaremos em um lugar na ciranda da vida. Altos e baixos sempre acontecem, então devemos nos solidarizar, ser generosos nos momentos do outro. Em um momento somos filhos, depois pais, um dia seremos velhos – se a vida permitir, então, temos que cuidar do próximo da melhor maneira que pudermos.”

Fonte: Exame

Você pensa como um profissional de sucesso?



Sua mentalidade, seu jeito de pensar, estão na linha do que você quer atingir? Confira o que diz Rubens Prata em mais um dos vídeos de carreira

São Paulo- O que é ser um profissional de sucesso ou o que significa ter êxito em alguma atividade? Esta é a primeira parte da reflexão a ser feita, segundo indica o CEO da STATO, Rubens Prata, em mais um dos vídeos de carreira. Aperte o play, que essas dicas são valiosas para qualquer profissão.


Fonte: Exame

Que tipo de líder você gostaria de ser ou de ter?



Se entre suas aspirações profissionais está a liderança, você já parou para pensar que tipo de líder gostaria de ser, quais atitudes deveria ter? Para quem não tem a liderança como meta, vale pensar quais características e posturas você acha que o líder ideal deveria ter.

Responder essas perguntas é muito importante, não apenas para sua carreira como também para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do universo do trabalho. Essa é a proposta da pesquisa Carreira dos Sonhos, que busca mapear as aspirações de jovens, média gestão e alta liderança, com o propósito de entregar novas perspectivas para as relações de trabalho que estão em constante mudança.
A edição de 2017 desse estudo, por exemplo, mostrou que os profissionais estão dispostos a experimentar novos modelos de trabalho, em que seja possível haver maior flexibilidade, autonomia e responsabilidade por sua carreira. Com isso, entendemos que mais do que uma transição de carreira, as pessoas estão dispostas a fazer uma transição de vida. Além disso, tanto os jovens quanto os altos executivos estão em busca de um espaço profissional coerente em que se pratica exatamente aquilo que se fala.
Agora, em 2018, a pesquisa quer entender quais são as condições que precisamos para que a liderança floresça na rede. Ou seja, como espalhamos a capacidade de liderança em toda a organização e democratizamos a liderança? Em busca dessa resposta, a pesquisa Carreira dos Sonhos de 2018 irá focar em mapear a percepção e expectativas dos profissionais sobre seus líderes e seu próprio desejo em assumir posições de liderança.
Investigar a jornada profissional como um todo é a melhor forma de contribuir para o desenvolvimento de pessoas e organizações, afinal, apenas conhecendo suas necessidades e desejos é que podemos jogar luz sobre questões relevantes que envolvem os assuntos relacionados à carreira. Para que esse estudo tão importante para o mercado de trabalho continue a ser alimentado é simples: basta acessar o site Carreira dos Sonhos 2018 responder à pesquisa.
Nós queremos falar sobre a Carreira dos Sonhos dos brasileiros e, para isso, precisamos saber o que os profissionais de todo o País pensam, sentem e desejam, afinal, nossa preocupação é com um universo do trabalho melhor para todo mundo.
Vamos?
Fonte: Exame

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

450 IDEIAS DE NEGÓCIOS PARA QUEM QUER EMPREENDER EM 2018



O ano começou e, junto com as expectativas para 2018, vem o desejo de mudanças e de conquistar autonomia financeira, através da abertura do próprio negócio. Pensando em todas as variáveis que devem ser consideradas ao definir o tipo de empreendimento para se investir, o Sebrae realizou uma série de estudos que dão uma visão geral sobre cada negócio, para apoiar o futuro empreendedor na tomada de decisão.

São mais de 450 ideias de negócios, com informações fundamentais na hora de decidir o melhor rumo a seguir para empreender. De academia carrinho de pipoca, entre loja de bijuterias, reforço escolar e serralheria, o compilado oferece uma apresentação detalhada de todo o universo que envolve a oferta de diversos produtos serviços.

Entre as informações oferecidas estão: condições de mercado; localização; exigências legais e específicas; estrutura; pessoal; equipamentos; matéria-prima e mercadoria; organização do processo produtivo, automação; canais de distribuição; investimento; e capital de giro necessários para a abertura do negócio.

Além das dicas específicas para cada seguimento, o superintendente do Sebrae ES, José Eugênio Vieira, orienta que é preciso observar e definir alguns aspectos que são fundamentais para reduzir o risco de prejuízos que possam levar ao fechamento do negócio.
“Para desenvolver corretamente um negócio é preciso avaliar a viabilidade da proposta, o quanto ela combina com as características pessoais do empreendedor e construir um planejamento que dê segurança e direcionamento durante adversidades para quem vai abrir o negócio. É fundamental buscar informações, fazer um Plano de Negócios e se capacitar”, ressaltou José Eugênio.
Confira as instruções sobre cada um dos negócios neste site.  

Fonte: Revista Peng o Globo

5 dicas que você deve saber se quiser abrir um negócio em 2018

Quer ter sua empresa, mas não sabe por onde começar? Veja dicas de empreendedores e especialistas para começar 2018 com o pé direito:

São Paulo – Seu sonho para o novo ano é ser dono do seu próprio negócio? Diante de estatísticas empregatícias ainda preocupantes e o desejo por uma renda extraempreender se tornou o desejo de muitas pessoas em 2018.

Para quem faz parte desse grupo, os empreendedores e especialistas consultados pelo Site EXAME têm uma boa notícia: este ano será melhor economicamente do que o anterior.
“Tudo leva a crer que 2018 é um ano em que irá começar uma temporada de crescimento econômico, após anos de crise. A bolsa já começa a operar melhor, o que indica investimento por parte das empresas e estabilidade no mercado. Mas eventos como as eleições de outubro podem balançar um pouco esse cenário”, afirma Alexandre Diniz, empreendedor e diretor do grupo de franquias Acerte.
“Melhor do que 2016 ou 2017 com certeza será. A gente atende clientes de diversos setores, então conseguimos perceber o grau de motivação dos empresários, o que inclui planos de investimento em maquinário e expansão”, completa Eduardo Peres, da consultoria de estratégia e finanças corporativas GlobalTrevo. “Se você realmente conhecer seu setor, souber de técnicas de gestão e se planejar, suas chances podem ser melhores do que se você houvesse aberto o negócio antes.”
O otimismo calculado é reforçado por Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores. “Apesar de ser um ano de eleição, 2018 será bem recebido tanto pelos empresários quanto pelos consumidores. O último Natal foi o melhor dos últimos anos, por exemplo, o que mostra uma melhora de humor dos consumidores e sugere uma predisposição de sucesso em negócios de prioridade mais marginal, que até então estavam com dificuldades.”
Ficou com vontade de empreender, diante das boas expectativas? Para evitar más decisões e perdas desnecessárias de capital, é preciso antes entender os fundamentos da criação e gestão de uma pequena empresa. Adiantaremos um conselho fundamental, que você está praticando neste momento: pesquisa e preparação são a base para o sucesso. Passo a passo: Veja com a Tray como abrir o próprio negócio online Patrocinado 
Confira, a seguir, as cinco dicas de que você precisa saber para abrir seu próprio negócio em 2018:

1 — Empreenda naquilo que você já domina

Um grande erro dos empreendedores iniciantes é começar um negócio apenas com base em suas paixões de fim de semana, e não após um bom estudo de mercado: por exemplo, abrir o próprio restaurante apenas por gostar de cozinhar. “Empreenda naquilo que você conhece, e não necessariamente no seu hobby”, alerta Tozzi, da AGR Consultores.
“Abrir um negócio naquilo que você não conhece é não saber comprar, precificar, vender e até produzir. São muitos desafios, especialmente para quem nunca empreendeu”. Um restaurante, por exemplo, exige conhecimentos de locação, de equipamentos de cozinha, de mão de obra especializada, de giro de estoque perecível e de giro de mesa.
A dica de conhecer seu mercado – e as boas práticas das melhores empresas no ramo – também vale caso você decida ser franqueado, e não criar um negócio do zero.
“Busque empresas sólidas, com vivência em ciclos de alta e baixa atividade econômica. Isso mostrará que, chega crise e passa crise, o empreendimento continua existindo. Você aumenta suas chances de sucesso ao fazer uma boa análise de mercado e aliar-se a marcas corretas”, afirma Diniz, do Grupo Acerte.

2 — Prepare-se financeiramente – e muito

Além de conhecer sobre seu futuro setor de atuação, outro ponto fundamental para ter seu próprio negócio é preparar-se financeiramente para tal. Nessa hora, coloque todos os possíveis gastos na ponta do lápis.
“Planeje-se muito para a empreitada: pense em como você irá crescer e, a partir daí, calcule qual o investimento inicial necessário, quantas pessoas serão contratadas e qual o capital que deve ser separado para ativos fixos e para capital de giro, por exemplo”, alerta Peres, da GlobalTrevo.
O capital de giro, chamada também de capital circulante, é o calcanhar de Aquiles da maioria dos empreendimentos: a falta de dinheiro para segurar a barra entre prazos de receita e prazos de despesas é a maior causa alegada de mortalidade nas empresas brasileiras, segundo estudo do Sebrae.
“A primeira dica que a gente sempre dá é: cuidado com o capital de giro. Muitas operações acabam morrendo nos dois primeiros anos, mesmo que a ideia de negócio seja legal, por falta de dinheiro reservado. Afinal, quanto mais você vende, de mais capital de giro você precisará para esperar os pagamentos enquanto paga fornecedores”, diz Tozzi.
A CEO da AGR Consultores também aponta outro erro financeiro comum aos empreendedores: achar que o lucro chegará em pouco tempo. “Ganhar dinheiro como empreendedor não vem tão rápido. Você terá de reinvestir na empresa, inclusive separando mais capital de giro. Se você quer empreender, mas não tem reserva para sustentar sua família até o retorno chegar, é melhor arrumar um emprego e abrir um negócio só depois.”

3 — Escolha muito bem seu ponto comercial

Para negócios que dependem do contato imediato e pessoal, como lojas de varejo físico, escolher um bom ponto comercial é fundamental para o sucesso do empreendimento.
“Invista no melhor ponto, e não necessariamente no mais barato.  Quando você não tem uma grande marca, seu negócio não é ponto de destino: o fluxo de pessoas é essencial para que você consiga mais consumidores”, diz Tozzi, da AGR Consultores. Um movimento possivelmente interessante é apostar em uma rua conhecida pelo comércio de produtos similares ao seu, como uma só com vestidos de noiva ou só com eletrônicos, por exemplo.

4 — Fuja das modas e procure negócios recorrentes

Outro grande erro de principiante é apostar em negócios que estão na moda – como foram as paleterias há alguns anos, até a maioria de tais negócios quebrarem.
“Busque produtos com uma demanda recorrente, que continuarão existindo e sendo demandados independente da época do ano”, recomenda Diniz, do Grupo Acerte. “Alguns exemplos são os empreendimentos relacionados a serviços, que serão ainda mais pedidos com as terceirizações, ou produtos tradicionais aos brasileiros, como pizzarias.”

5 — Deixe a preguiça de lado

Por fim, uma dica fundamental: seu negócio não trabalhará por você. Como empreendedor, você trabalhará ainda mais do que quando era funcionário – e o retorno do investimento só chegará com muita dedicação.
“Não economize em horas de trabalho, já que nada substituirá seu próprio esforço e só assim sua empresa irá se desenvolver. Lembre-se: o início é sempre mais cansativo, desgastante e incerto”, alerta Peres, da GlobalTrevo.
Diniz, do Grupo Acerte, evoca um antigo ditado: “o olho do dono é que engorda o gado”. “Ninguém irá cuidar do negócio como o dono. É impossível deixar tudo na mão de um terceiro e achar que a empresa teria o mesmo resultado do que com sua própria gestão e empenho.”

Fonte: Exane