sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

5 DICAS DE LIDERANÇA DE EMPREENDEDORES DE SUCESSO PARA COMEÇAR BEM 2018

2017 está chegando ao fim e os últimos dias do mês de dezembro já estão aí. Esse é o momento ideal para fazer uma retrospectiva dos maiores destaques do mundo do empreendedorismo e coletar muita inspiração para começar 2018 com o pé direito. O site Inc. separou algumas das melhores lições de negócios ditas por grandes executivos ao longo da história. Confira:

1. Steve Jobs: contrate pessoas inteligentes. Depois deixa que elas lhe digam o que fazer
Jobs não apenas disse o conselho para servir de inspiração a outros empresários como usou ele para si mesmo, durante o processo de contratação na Apple. “Não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizê-las o que fazer. Nós contratamos pessoas inteligentes para que elas nos possam dizer o que fazer”, afirmou o ex-CEO da Apple.

2. Jeff Weiner: Aproveite 3 coisas que normalmente nós tomamos como sempre certo: saúde, amor e tempo
Em um pequeno tweet, o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, relatou como é importante dar atenção à saúde, ao amor e tempo para si mesmo. Esses três princípios moldaram o sucesso de Weiner tanto em sua carreira executiva quanto pessoal.

3. Bill Gates, Richard Branson e Warren Buffett concordam: Comunicação é fundamental
Os três bilionários são unânimes no que tange à relevância da habilidade de comunicação para o sucesso de um empreendedor. Pesquisas corroboram a mesma ideia: 85% do sucesso financeiro de empresárias é resultado da capacidade de se comunicar efetivamente, tanto em fala quanto audição.

4. Chip Bergh: o antídoto para um ambiente de trabalho tóxico é a transparência
Em entrevista para a New York Times, o chefe executivo da Levi Strauss & Co., Chip Bergh, a transparência é o segredo que impede que o escritório se torne um ambiente ruim e negativo. “Ser extremamente transparente cria confiança. Eu não sou grande fã de corporações em que as pessoas falam mal uma das outras pelas costas. [...] Você precisa ser muito claro sobre como quer operar e, caso não consiga, deve buscar outra equipe”.

5. Jack Ma: a única habilidade que importa na era das máquinas é exclusiva dos humanos
Enquanto ainda se discute se a inteligência emocional é mais relevante do que o QI no que diz respeito ao sucesso no mercado de trabalho, o bilionário Jack Ma, presidente do conselho de administração do Grupo Alibaba, explica que a resposta não é nenhuma das duas. “Se você quer ser respeitado, você precisa ter o quociente de amor, algo que as máquinas nunca terão”, disse o líder chinês. Segundo ele, não importa o quão inteligente as máquinas se tornem, os maiores problemas mundiais não serão resolvidos por elas, mas sim por seres humanos com habilidades de compaixão, compreensão e amor.

4 EMPRESAS BRASILEIRAS QUE FAZEM SUCESSO COM SUCOS SAUDÁVEIS

O mercado se movimenta para atender o consumidor preocupado com a composição nutricional do que bebe. Enquanto grandes indústrias como Coca-Cola e Ambev diversificam seu portfólio para incluir bebidas prontas com apelo saudável, empreendedores encontram nichos de mercado ao desenvolver produtos que combinam sabor natural e benefícios à saúde.

Há uma migração dos itens com mero teor reduzido de açúcar, encarados como artificiais, para opções mais frescas e que incluem ingredientes naturais”, diz Daniel Asp Souza, gerente da área de bebidas da Nielsen, consultoria de pesquisa de mercado. “Isso abre espaço para negócios que atendem consumidores dispostos a experimentar produtos mais saudáveis e pagar mais por isso, sobretudo nas classes A e B.”

Os dados mais recentes da Euromonitor apontam que as vendas de bebidas orgânicas cresceram 8,6% no Brasil em 2015, acima da média global. As bebidas classificadas como naturalmente saudáveis (sucos 100% de fruta, água mineral, chás e água de coco) registraram aumento de 18,7%, com potencial de chegar a US$ 12 bilhões ao ano até 2020. Há dois grandes desafios para quem decide entrar nesse mercado.

“A comunicação institucional precisa ser muito bem fundamentada para que os consumidores entendam os benefícios da marca”, diz Souza. Outro obstáculo está na distribuição. Para os refrigerantes, já existe uma estrutura de 1 milhão de pontos de venda espalhados pelo país. “Os canais de escoamento para bebidas naturais ainda estão em formação”, diz Souza. Uma saída é investir no consumo fora de casa. Em São Paulo, ele representa 72% das vendas de água de coco, 36% de sucos prontos e 39% de chás. Já o sistema de delivery aparece como alternativa para a venda de sucos frescos prensados.

Onda fresca - Conheça quatro negócios que estão crescendo no setor de bebidas naturais

Refrigerante de fruta
Gustavo Siemsen, 48 anos, começou a arquitetar a Gloops quando foi questionado pela filha sobre o que fazia no trabalho. Na época, ele era executivo da PepsiCo, mas não achava o refrigerante um produto adequado para consumo familiar. Incomodado pela contradição, partiu para o plano B: montar uma rede de lojas de alimentação saudável que vendesse suco natural gaseificado de framboesa e limão-siciliano. Em 2012, abriu o primeiro ponto numa academia em São Paulo (SP). Antes de abrir o segundo, já tinha migrado do varejo para a indústria. “A bebida havia se tornado um sucesso”, diz Siemsen. Hoje, a Gloops está em lojas como Pão de Açúcar, Carrefour e Angeloni, escolas e empórios de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A empresa faturou R$ 2,6 milhões em 2016 e prevê dobrar de tamanho neste ano.

Sucos certificados
Leandro Farkuh, 36 anos, está na área de produtos com apelo saudável há 20 anos. Em 1999, ele reativou uma indústria da família de barrinhas de cereais em São Paulo (SP), parada por dois anos. Surgiu, então, a marca biO2, composta atualmente por uma miríade de itens, como balas de algas e mix de frutas em pó. No ano passado, a empresa lançou sua primeira linha de sucos e chás orgânicos — sem adição de açúcar, corantes, conservantes e aroma artificial. Dentro da linha, há opções infantis, como o suco de banana e maçã e o de laranja, cenoura e beterraba. No primeiro ano de vida, as bebidas já responderam por 20% dos R$ 30 milhões faturados pela biO2. “A maior dificuldade foi adaptar fabricas terceirizadas para produzir sem substâncias químicas e encontrar fornecedores com selos de certificação”, diz.

Dose extra de nutrientes
Foi durante o MBA nos Estados Unidos que o engenheiro Daniel Feferbaum, 38 anos, percebeu nos supermercados uma tendência que o levaria a dar uma guinada nos negócios. Da área de móveis, mudou para a de bebidas funcionais. Assim nasceu a Luminus Life, em 2013, fabricante de sucos fortificados com ômega 3, cálcio, vitamina C, ácido fólico, entre outros nutrientes. Eles são indicados principalmente para pessoas com deficiência nutricional ou doenças como diabetes. Em 2016, a empresa faturou R$ 5 milhões. Para triplicar de tamanho neste ano, Feferbaum abriu uma filial na Flórida. “Participamos de congressos internacionais de nutrição e vimos que havia distribuidores de fora interessados.” Por aqui, após a chegada a lojas do Grupo Pão de Açúcar, o plano é capilarizar a distribuição em pequenos varejos.


Da horta para a prensa
A economista Bianca Laufer, 44 anos, conheceu no Havaí os sucos prensados a frio (o que significa que os ingredientes não passam por centrífuga e nem são quimicamente tratados) e decidiu produzí-los no Rio de Janeiro (RJ). A Greenpeople começou com entrega direta para assinantes em 2014. De 2015 para 2016, cresceu 280% e hoje, além do delivery, tem oito lojas próprias no Rio e em São Paulo, 200 pontos de venda parceiros e 80 funcionários. O catálogo contempla 17 misturas de frutas, vegetais e temperos. A fabricação é terceirizada. Porém, hortas próprias são cultivadas na serra fluminense para abastecer a produção. “Cada garrafinha vale por uma refeição, pois concentra 1,4 quilo de ingredientes”, diz Bianca. Para ampliar a validade de três para 40 dias, o produto passou a ser embalado recentemente por uma máquina de alta pressão.

É POSSÍVEL TER UM NEGÓCIO E UM EMPREGO AO MESMO TEMPO?

Cumprir jornada dupla exige responsabilidade, entrega e dedicação acima da média. O lado positivo é que as despesas pessoais podem continuar sendo cobertas pelo salário e os impactos causados por um eventual fracasso são amenizados. Alguns especialistas acreditam que este é o melhor método para assumir o risco de empreender. Se é o que você pretende fazer, essas são as recomendações do coach Ben Arment, autor do livro Viva o Ano dos Seus Sonhos.

Avise a família e os amigos
É certo que será preciso sacrificar boa parte do seu tempo livre. Peça a compreensão da família ou de quem mais conviver na mesma casa que você. Otimizar o tempo demanda concentração absoluta.

Separe períodos fixos na agenda
Use o tempo que tiver disponível — pode ser meia hora do horário de almoço, o período noturno ou os finais de semana. O importante é fazer um pouco a cada dia, mesmo que comece devagar. Cabe aqui um alerta: quem ainda tem um emprego não deve ficar resolvendo assuntos do negócio próprio durante o expediente. Isso seria antiprofissional. E, se a performance cair, as chances de ser demitido vão aumentar.

Trace metas diárias para você mesmo
Como não haverá muito tempo para cuidar do projeto, todo dia deve trazer um passo importante, mesmo que pequeno: organize papéis, faça contatos, agende brainstormings. “Se você encarar o negócio apenas como hobby ou um eterno complemento de renda, seu impacto será sempre pequeno. E vai parecer que está começando do zero todas as vezes em que procurar cliente novo”, diz Arment no livro.

Busque um sócio ou funcionário
Avalie se é o caso de ter mais alguém para compartilhar a jornada. “Duas pessoas no comando dividem habilidades, debatem alternativas e podem ter mais motivação para dar sequência às atividades do dia a dia”, afirma Arment.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Em busca de desafios, empreendedor vende negócio, investe em startups e aposta em bitcoin


Daniel Coquieri tem uma trajetória diferenciada como empreendedor. Não só investe em seus próprios projetos, como também não deixa de apostar também em projetos de terceiros. É o que ele compartilha via Eu, Empreendedor.

Considero-me um empreendedor que está sempre em busca de um novo desafio. Na época em que a internet ainda engatinhava no Brasil, e quase não se falava sobre bancos online, eu participei do grupo que planejou e lançou o Internet Banking do Banco Santander. Esse aprendizado me deu forças para seguir com os meus sonhos.

Em 2005, com 23 anos, ainda no início de redes sociais como o Orkut, vi a oportunidade de montar uma empresa voltada para games. Assim surgia a O2 Games, com um aporte de R$ 1,5 milhão e responsável por dois jogos de grande sucesso: Game Gol e Golaço, que tinham o objetivo de gerenciamento de um clube de futebol. Era possível vender e comprar jogadores, fazer treinamentos para melhorar a condição física do time e participar de campeonatos. O Golaço chegou a ter mais de 1 milhão de usuários ativos, provando a sua popularidade com todas as idades.

Após a experiência que adquiri para promover os dois jogos no Facebook, vendi a O2 Games e criei uma startup voltada para campanhas e anúncios publicitários em redes sociais. Lançada em 2013, com o nome de Ezlike, chamou a atenção do próprio Mark Zuckerberg (fundador da rede social) por oferecer monitoramento de campanhas de uma maneira diferente e com maior expertise do que o próprio Facebook.

Em 2014, a Ezlike tornou-se a primeira empresa da América do Sul a conseguir uma parceria oficialmente firmada com o Facebook. Mostramos ao mercado que a nossa ferramenta tinha grande potencial e atendia às necessidades das marcas em suas campanhas. Ao longo daquele ano, movimentamos mais de R$ 140 milhões de reais em publicidade no Facebook. Com isso, conseguimos parcerias com grandes empresas como Hotel Urbano, Hyundai, Submarino Viagens, Magazine Luiza, Multiplus, DM9, entre outras. Em 2015, vendi a empresa para o fundo americano Gravity4 com o objetivo de ampliar e melhorar o marketing digital de seus clientes e parceiros.

Depois da venda da Ezlike, investi em duas startups: uma focada em solução para educação e para auxiliar os professores nas correções de prova e a outra focada na solução de agendamento online para estabelecimentos de beleza. Além disso, investi também em uma empresa de pets, a 7Pets, empresa hoje global que produz e distribui areia de gato para mais de 27 países.

Agora, em 2017, nem o cenário da economia mundial foi capaz de me desanimar. Estou dando um novo passo como empreendedor, investindo em uma fintech especializada em Bitcoin. A BitcoinTrade, a única corretora de criptomoedas no Brasil com certificação de segurança PCI Compliance, a mesma dos grandes bancos e que aceita compra de Bitcoin via cartão de crédito na América Latina.

O que os bons ventos tecnológicos reservam para 2018?

Chegamos naquele momento em que olhamos para os projetos do ano que está terminando e começamos a traçar resoluções para o próximo. Tratando-se de tecnologia, e particularmente da área de TI e desenvolvimento, o ritmo das mudanças está incrivelmente acelerado, e tudo indica que deverá aumentar nos próximos anos. Gerentes, líderes e diretores de TI devem ficar ainda mais atentos a essas frequentes transformações, pois o mercado está em constante ebulição e requer tecnologias que acompanhem esse momento.

Embora algumas preocupações se repitam como redução de custo, melhoria da eficiência e escalabilidade, novas tendências começam a ressoar como Multi- Cloud e Hype: Containers e Kubernetes, novidades que concentram as principais oportunidades quando falamos de transformação digital. Escalar as iniciativas e gerar mais receita para o digital é uma das prioridades para 2018, principalmente pelo fato de que muitas empresas ainda estão descobrindo como alinhar suas estratégias.

Embora seja fácil perceber como a tecnologia mudou a forma como trabalhamos, negociamos e entregamos serviços, encontrar o caminho é complexo e vai além do uso de novas ferramentas. Temos a necessidade de transformar cultura, processos e práticas.

HABILIDADES E PAPEL DO CIO

Estudos apontam que os CIOs – Chief Information Officer, com melhor performance no digital, são os que mais possuem responsabilidades fora da TI. No entanto, acredito que muitos perderam o contato com o lado técnico, logo estão com dificuldades de entender tecnologias emergentes e de que forma os benefícios se encaixam na estratégia. O CIO é o patrocinador mais forte dentro deste contexto, logo ter uma visão ampla das tecnologias emergentes, é essencial na hora de apoiar a decisão de projetos pilotos.

Um conselho que dou é que participem mais de eventos de tecnologias emergentes que tragam cases de sucesso e incentivem o compartilhamento de experiências bem-sucedidas. Um bom exemplo é a KubeCon, conferência do Kubernetes, tecnologia que está transformando a forma como olhamos para infraestrutura e aplicações. Lá você terá acesso às pessoas que estão construindo a ferramenta, como também apresentações de empresas que vão desde Comcast, Ebay à brasileira varejista Magazine Luiza.
CONTAINERS E KUBERNETES

São duas tecnologias que deixaram a zona do hype em 2017 e trazem casos reais de uso em produção em empresas como Goldman Sachs, SAP a SoundCloud e Pokemon GO. Os benefícios na utilização de containers para o desenvolvimento de aplicações são grandes demais para serem ignorados, oferecem ganhos extremos de produtividade, velocidade e consistência nas entregas, portabilidade e redução de custo.

O Kubernetes, gerenciador de containers criado pelo Google e doado como projeto Open Source em 2015 para a CNCF (Cloud Native Computing Foundation), sem dúvida nenhuma está transformando a forma como rodamos software e olhamos para infraestrutura. Oferece eficiência ao estilo Google na hora de escalar, gerenciar e tratar de questões como disponibilidade das aplicações. O projeto conta com +1400 contribuidores de empresas como Google, Red Hat, Microsoft, além de patrocinadores de peso como AWS, Oracle, Cisco e SAP.
DE CLOUD-FIRST PARA CLOUD-ONLY

Que a Nuvem se tornou o padrão no deploy de novas aplicações, ninguém discute. A estratégia Cloud-First está bem estabelecida e é considerada fundamental para manter relevante em um mundo de transformação em ritmo acelerado. Começa a ser gradualmente ampliada e até mesmo substituída por Cloud-Only na hora de desenhar e planejar novas arquiteturas de software.

Prova disso, são os números do Gartner, apontando que até 2019, mais de 30% dos investimentos de software das 100 maiores empresas terão sido substituídos de Cloud-First para Cloud-Only. De acordo com o levantamento, até 2020, terá sido vendido mais poder computacional para provedores IaaS e PaaS do que datacenters tradicionais das empresas.

Outra sugestão que dou, baseada neste cenário, é que os profissionais desenhem suas novas aplicações considerando Cloud-Only, independentemente de onde for rodar. Recursos e tecnologias de ponta são cada vez mais disponibilizados apenas na Nuvem. O uso de containers aqui é estratégico, pois oferecem portabilidade entre ambientes, criando um caminho de migração com menor custo, risco e complexidade.

Estudo do Gartner, empresa líder em pesquisa tecnológica global e consultoria de mercado, indica que as organizações estão migrando para a Nuvem. Cerca de 44,6% das pequenas empresas já passaram a adotar a tecnologia enquanto 37,7% reflete o percentual das empresas de médio porte que já fazem uso. Outro dado importante é a estimativa das despesas globais com os serviços de Nuvem pública que chegaram a U$ 246,8 bilhões registrados até o momento, o que significa um crescimento de 18% quando comparado aos US$ 209,2 bilhões computados em 2016.
MULTI-CLOUD

Quando a computação em Nuvem surgiu, a questão entre muitos CIOs era se iriam ou não adotar. Com o passar do tempo, a dúvida passou a ser quando. Hoje, com a forte adoção e diferentes ferramentas e plataformas oferecidas para cada provedor, a questão passa a ser como usar diferentes ambientes, ferramentas e garantir que irão trabalhar de forma integrada e com segurança.

A boa notícia é que estamos entrando em um futuro marcado pela abertura e interoperabilidade. Arquiteturas Open Sourceprotegem empresas de lock-in, permitindo que a TI possa explorar a melhor solução que atenda uma necessidade específica do seu negócio, sem as limitações arbitrárias impostas por soluções proprietárias.

Para 2018, tenha na sua estratégia o uso de plataformas Open Source como (Kubernetes, TensorFlow, Hadoop) e diferentes provedores de Nuvem. Grandes empresas já possuem produtos que utilizam um mix de serviços em diferentes plataformas, integrações com serviços e sistemas On-Premise, já que flexibilidade e velocidade são os motores deste modelo.

Bons negócios!

Saiba quais mudanças o Supersimples passará a ter em 2018

O ano de 2018 começa com grandes mudanças em um dos maiores programas criados para diminuir a burocracia empresarial. Estamos falando sobre o Simples Nacional (ou Supersimples), que atualmente engloba mais de 12 milhões de empresas. Em resumo, o Supersimples vai passar por quatro grandes alterações, impactando 820 mil micro e pequenas empresas brasileiras. Especialistas em contabilidade avaliam que as mudanças vão trazer vantagens como a redução da carga tributária, abertura para novos profissionais ou novas atividades optarem pelo Simples Nacional e, consequentemente, mais chances das empresas sobreviverem após dois anos de funcionamento.

Segundo o Sebrae, as empresas optantes pelo Simples possem 2,5 vezes mais chances de sobreviver após dois anos do que as não optantes e o crescimento da arrecadação do tributo é 10 vezes superior ao das receitas federais. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, afirma que desconhece qualquer outro segmento da economia que tenha dobrado a participação na arrecadação. “Quando o Simples foi criado, houve muita gente alegando que os governos iriam perder receita. Hoje, temos a prova de que quanto mais simplificamos e diminuímos a carga tributária, mais arrecada-se e formaliza-se”, destaca Afif. Para ter uma ideia, em 2008 o Simples arrecadou R$ 41 bilhões, já em 2016 esse valor saltou para R$ 73 bilhões.

Desde que foi criado, em 2007, o Simples já passou por 81 inovações, como a universalização para mais de 142 atividades, desvinculação do licenciamento da regularidade do imóvel e unificação das inscrições fiscais. Agora, as mudanças englobam novos limites de faturamento, novas alíquotas e anexos, novas atividades e maior fiscalização. De acordo com Rodrigo Soares, contador e sócio-fundador da Soares & Ranieri Contabilidade, Consultoria Tributária e Empresarial, as mudanças no Supersimples vão trazer benefícios como redução dos impostos e a possibilidade de mais empresas optarem pelo programa, pois terá abertura para a inclusão de mais serviços.

PRINCIPAIS MUDANÇAS

Em geral, Rodrigo Soares explica que as alterações no Simples Nacional vão impactar três aspectos: o limite, os anexos (tabelas que trazem os percentuais) e a formas de apuração. Antes o limite era de R$ 3,6 milhões para o faturamento total e agora passa a ser de R$ 4,8 milhões para o mercado nacional. A empresa que trabalha com exportações ainda poderá permanecer no Simples Nacional com um limite adicional de R$ 4,80 milhões.

Sobre os anexos, a modificação diminuiu a quantidade deles, tornando mais simples o processo. Soares comenta que atualmente há 6 anexos e 20 faixas de faturamento. O anexo 1 abrange o comércio, o 2 refere-se à indústria e o restante dos anexos são conectados com serviços. Cada anexo tem sua faixa de faturamento correspondente, totalizando 20 faixas. Porém, a partir de 2018, serão 5 anexos. Aqueles correspondentes aos serviços foram reduzidos, restando o anexo 3 e 5.

Em relação às formas de apuração, Soares exemplifica que até agora trabalha-se da seguinte maneira: sobre o valor total do faturamento é aplicada a alíquota correspondente. Por exemplo, uma empresa que atua no setor do comércio e fatura até R$ 180 mil em receita bruta por ano, a alíquota correspondente é de 4 % sobre esse valor, referente à primeira faixa. Agora, a mudança vai acontecer a partir da segunda faixa. Se uma empresa tem faturamento de R$ 200 mil, em receita bruta por ano, a alíquota será de 7,30% sobre esse valor, resultando em R$ 14,6 mil, porém o valor de imposto a ser cobrado será de R$ 8,660 mil, porque o valor de dedução para essa faixa é de R$ 5,940 mil.

Outro exemplo para a maior faixa de faturamento é para as empresas que faturam R$ 3.600 milhões por ano. Até 2017, tem que pagar de imposto o valor de R$ 417.960 mil, pois é aplicada a alíquota de 11,61% sobre R$ 3.600 milhões. Em 2018, esta mesma empresa vai pagar de imposto o valor de R$ 306 mil, porque é aplicado o cálculo de dedução do imposto.

Soares avalia que há possibilidade de mais empresas optarem pelo Simples Nacional, pois terá maior abertura para a inclusão de mais serviços e a redução dos impostos são as maiores vantagens que as mudanças do Simples Nacional vão trazer para as empresas. “Em alguns casos, os setores de serviços, podem ter uma oneração, mas será mínima”, explica.
EXEMPLOS COMPARATIVOS

Antes da mudança: Empresa de comércio que fatura R$ 200 mil, em receita bruta por ano, tinha a aplicação de uma alíquota de 5,47%, o que resultaria em R$ 10.940 mil que tem que pagar de imposto.

Depois da mudança: Empresa de comércio que fatura R$ 200 mil, em receita bruta por ano, terá a alíquota de 7,30% sobre esse valor, resultando em R$ 14. 600 mil, porém o valor de imposto a ser cobrado será de R$ 8.660 mil, porque agora tem um valor de dedução para essa faixa que é de R$ 5.940 mil.

Para a maior faixa de faturamento

Antes da mudança: Uma empresa que fatura R$ 3.600 milhões por ano, até 2017, tem que pagar de imposto o valor de R$ 417.960 mil, pois é aplicada a alíquota de 11,61%.

Depois da mudança: Uma empresa que fatura R$ 3.600 milhões por ano, a partir de 2018, vai pagar de imposto R$ 306 mil, porque é aplicado o cálculo de dedução do imposto.

Para saber mais sobre as mudanças do Supersimples, o Sebrae disponibilizou um guia completo. Clique aqui

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

5 cuidados para que uma marca não seja odiada nas redes sociais

A era da internet das coisas nos permite experiências que nem se imaginava há 20 anos atrás. A tecnologia torna as informações acessíveis e possibilita se comunicar com outras pessoas a qualquer hora, de forma cada vez mais instantânea. Mas nem tudo são ‘flores’ no ambiente online! Com a ideia de unir tudo e todos, as redes sociais trouxeram à tona o perfil do ‘hater’ – aquela pessoa conhecida por não aceitar opiniões divergentes, e que chega a atacar internautas por isso, até mesmo figuras populares ou celebridades.

Nos últimos anos, os ‘haters’ vêm aumentando nas páginas de notícias e redes sociais, proporcionalmente ao crescimento do número de internautas. Porém, para Kim Archetti, especialista em redes sociais e vídeos virais, alguns empreendedores e donos de empresas também estão se tornando ‘haters’ – mas deles mesmos – quando o assunto é divulgar sua marca e alavancar os negócios nas redes sociais.

“As empresas já estão mais cientes de que as redes sociais são ferramentas indispensáveis para manter o negócio em evidência, mas alguns gestores ‘perdem a mão’ ao buscar manter a página constantemente atualizada com novos conteúdos e interagir o tempo todo com o consumidor. Ao invés de oferecerem conteúdos relevantes para os clientes e se tornarem protagonistas no mercado, acabam sendo ‘haters’ e alimentando o ódio de seus seguidores nas redes sociais”, avalia Archetti.

Para o especialista, um dos grandes erros cometidos por gestores das empresas é usar seu perfil pessoal para divulgar iniciativas da empresa, ao mesmo tempo em que comentam temas de interesse pessoal – que são assuntos muitas vezes polêmicos, manchando a própria imagem atrelada ao negócio, e tornando-se seus ‘próprios haters’ sem perceber. “É preciso cuidado na hora de usar um mesmo perfil para trabalhar a imagem pessoal e profissional, uma vez que, entre seus amigos, podem estar possíveis clientes, fornecedores e parceiros. Você pode perder grandes oportunidades ao agir por impulso, comentando tópicos somente de seu interesse”.

Para começar 2018 com o ‘pé direito’ nas redes, confira cinco cuidados essenciais para deixar a marca em evidência e não se tornar um ‘hater’ de forma espontânea:

1. Pense antes de marcar todos os amigos em posts

Quando um vídeo ou um novo post relacionado ao seu negócio entra no ar, é comum querer divulgar ao máximo a novidade compartilhando a postagem com outras pessoas nas redes. Porém, o ideal é marcar somente aqueles que sejam mais próximos de você, e de preferência que saibam do que se trata aquele projeto.

“Nunca marque todos os amigos aleatoriamente, pois nem sempre você tem afinidade ou proximidade com todos. Esse é o primeiro passo para ser odiado nas redes, pois mesmo que o conteúdo seja interessante, nem todas as pessoas irão parar para ler ou assistir, somente se for algo que possa gerar valor na vida dela”.
redes
“As pessoas costumam se interessar mais por conteúdos que agreguem valor a elas mesmas do que pelo serviço ou produto em si. Por isso, os empreendedores precisam tomar cuidado quando a intenção é gerar conteúdo de interesse comum, que gerem algum tipo de valor agregado a ele. Caso contrário, ele poderá se tornar um ‘hater’ e não um protagonista do seu mercado”, explica o especialista.

2. Não inclua pessoas em grupos sem permissão

Assim como sair marcando todo mundo em seu conteúdo nas redes sociais, sair adicionando as pessoas em grupos no Facebook e Whatsapp que você criou, sem a permissão delas, também não é uma boa ideia. Ainda que você acredite que aquela pessoa possa se interessar pelo que será falado em um grupo, o melhor caminho é sondar de forma privada se ela tem mesmo interesse em fazer parte dele.

“O melhor a fazer é engajar e convidar as pessoas para fazer parte daquela lista ou do grupo, convidando-as individualmente. Dará um pouco mais de trabalho, mas com certeza será melhor do que criar grupos fakes de spam no Facebook e Whatsapp. Estamos falando das duas redes sociais mais potentes para divulgar e viralizar conteúdos do mundo, que unem e desunem de forma extraordinária”.

3. Evite adicionar todos os contatos na lista de transmissão

Da mesma forma, sair adicionando todo mundo na sua lista de transmissão e passar a enviar imagens e mensagens de cunho comercial para vender algo para as pessoas também é muito comum, e fará com que as pessoas passem a te odiar. “Em todos os grupos de amigos, familiares e principalmente de vendas, tem aquela pessoa que você sabe que irá te enviar o mesmo modelo de mensagem. Imagine o que as pessoas irão pensar quando você fizer o mesmo com sua lista de transmissão. Não é porque você supôs que alguém tem interesse no seu conteúdo que você tem a permissão de adicioná-la”, comenta o especialista.

Por mais que para convidar alguém para participar do seu canal não precise permissão, é muito chato você fazer isso sem saber se o que você tem para oferecer é de fato interessante. “Sabe aquele velho ditado de que ‘menos é mais’? Pode virar frase de cabeceira quando o assunto é marketing viral, é preciso que seja criada uma estratégia para que isso aconteça. As possibilidades são infinitas, mas tudo precisa ser bem planejado e alinhado”, recomenda Archetti.

4. Reflita antes de compartilhar temas polêmicos

Comentar notícias relevantes da atualidade pode ser positivo para a imagem da marca, mas compartilhar tragédias, assuntos negativos ou opiniões sobre temas polêmicos – como política e futebol – é o melhor caminho para ser odiado na internet. “Esse não é a melhor estratégia para geração de conteúdo nas redes, deve-se focar em assuntos que possam gerar uma reflexão ou transformação, mas não é recomendado dar destaque a um temas ‘espinhosos’ para gerar discussão. Para ser protagonista em seu mercado e nas redes sociais, a marca se voltar para o apoio ao que interessa e auxilia a comunidade e a sociedade, que atua junta e unida”, diz.

5. Deixe a grosseira de lado ao responder comentários

Não faça com os outros – não importa quem – aquilo que você não quer que seja feito com você. Criticar posts alheios – de comunidades, outras empresas ou pessoas – ou rebater críticas em seus posts de forma grosseira é altamente prejudicial. “Esse tipo de postura não agrega valor à marca e pode inclusive, além de denegrir a imagem, criar uma crise de imagem nas redes sociais”, alerta Archetti.

Vale lembrar que o mundo é pequeno dentro das redes sociais, e que elas incluem os mais variados perfis de consumidores e pessoas. Mais de 2,46 bilhões usam as redes sociais no mundo todo, por isso, é preciso ter cuidado redobrado com tudo que é compartilhado e em como é compartilhado. “Não poste sobre um determinado assunto sem ter certeza do que está comentando, e nunca crie situações de ódio. É muito melhor buscar construir uma base de seguidores que sejam engajados e fiéis à marca do que criar polêmica para chamar a atenção mas, ao mesmo tempo, conquistar inimizades e muitas vezes manchar sua imagem. É importante buscar criar conteúdos que viralizarem, mas da forma correta, e sempre com respeito”.

Histórias da crise um ano depois: veja como estão em 2017 brasileiros que apertaram o cinto em 2016

O ano de 2017 foi marcado pelo início da recuperação da economia, ainda que lentamente. Neste contexto, o G1 voltou a entrevistar Roberto Leite, Cláudia Barbosa e o casal Mariana Sola e Eduardo Silva, brasileiros que há 1 ano contaram como sentiram a crise e tiveram de reduzir seu padrão de vida.


Um ano depois, eles conseguiram reconquistar alguns hábitos de consumo que haviam abandonado em meio à recessão. Eles, no entanto, permanecem com marcas da crise e ainda lutam para virar a página completamente.


Mariana Sola, por exemplo, ainda está procurando emprego com carteira assinada. Enquanto isso, a solução é tocar o próprio negócio, em mais um exemplo de empreendedorismo por necessidade que ganha força no Brasil.


Veja um resumo do que aconteceu com eles em 2017:


Roberto Leite deixou de ser motorista de Uber e abriu seu próprio negócio este ano.
A empresa de Cláudia Barbosa se recuperou e ela abandonou as compras no atacarejo que frequentava em 2016 e voltou a comprar em mercados de alto padrão.
Mariana Sola e Eduardo Silva ainda vendem brigadeiro nas ruas em 2017, mas as vendas cresceram e eles têm novos produtos. Não moram mais de favor e voltaram a ter plano de saúde.

Luz no fim do túnel

Se 2016 foi um teste de resistência para o casal Mariana Marcon Sola e Eduardo Silveira Silva, em 2017 as coisas melhoraram e o casal já vê uma luz no fim do túnel para poder sair da crise.

Sem emprego e sem conseguir manter o aluguel de uma loja, eles passaram a vender brigadeiros no porta-malas do carro nas ruas em 2016. A crise afetou também a vida pessoal: eles voltaram a morar com a mãe de Mariana, cortaram o plano de saúde e saídas no fim de semana.

Em 2017, o casal ainda vende brigadeiros para viver e Silva faz bicos como Uber. Mas as vendas melhoraram e eles voltaram a morar sozinhos e a ter plano de saúde. E o negócio também cresceu: além dos brigadeiros, eles também vendem agora canecas personalizadas, panetones e biscoitos. No orçamento, já cabem alguns "mimos", como café da manhã na padaria em finais de semana e viagens curtas.

“Estamos conseguindo investir nos produtos, pagar as contas e ainda sobra dinheiro para a vida pessoal. Antes não sobrava nada”, conta Silva.

Silva considera que a vida deles este ano “melhorou uns 80%”. Para ele, o reaquecimento da economia ajudou seu negócio. "Deu sentimento de esperança nas pessoas, antes elas tinham medo de gastar, agora estão gastando mais”, diz.

Neste ano, o casal começou a vender doces em eventos na cidade, como bazares em hotéis ou organizados por ONGs. “Estamos fazendo muitos contatos nesses eventos e isso tem gerado encomendas e convites para outros bazares”, conta Mariana. Só em um evento no primeiro final de semana de dezembro receberam sete encomendas de brigadeiro e panetone.

No ano passado, quando sentiu o auge da crise e os preços dos alimentos dispararam, o casal cortou até a comida. Era arroz com farofa todo dia. Na casa nova, a primeira aquisição foi uma churrasqueira elétrica. “Agora tem carne na geladeira, e aos finais de semana sempre tem churrasco com cervejinha”, diz.

O consumo da família voltou. Silva, que no ano passado usava uma massa adesiva para fixar os aros quebrados, este ano está de óculos novos. Os dois também trocaram de celular.

O casal admite que, apesar da melhora, os problemas ainda não foram superados completamente. Em janeiro deste ano, Mariana conseguiu voltar para o mercado de trabalho como secretária executiva, mas perdeu o emprego em julho.

Mariana diz que está procurando emprego todos os dias. Mas desde agosto, só fez duas entrevistas. “Gosto de ter carteira assinada. É difícil não ter o dinheiro certo no mesmo dia do mês esperando”, comenta.

Mas a breve experiência dela no mercado formal ajudou o casal. O dinheiro da rescisão deu para quitar dívidas, fazer estoque de ingredientes e comprar os equipamentos para fazer as canecas personalizadas.

O grosso da renda do casal ainda é da venda do brigadeiro – 80%. Os outros 20% vêm do Uber. Silva quer melhorar o negócio das canecas e voltar a ter a cafeteria que eles tiveram de fechar no começo de 2016 num centro comercial da Rua Augusta.

“O brigadeiro dá dinheiro, mas dá mais trabalho e é perecível, tem que vender se não perde”, diz Maria

Recuperação do padrão de vida

A empresária Claudia Barbosa, de 47 anos, deu entrevista para o G1 no ano passado na saída de um atacarejo. Na crise, sua empresa perdeu clientes e ela teve que ajustar seu padrão de vida à nova realidade. Em 2017, o negócio voltou a crescer, a empresa contratou e Claudia recuperou seu padrão de vida.

Dona de uma consultoria de seguros e benefícios, ela contratou três executivos de multinacionais. Com isso, conseguiu manter os clientes do ano anterior e trouxe novas empresas. Atualmente, sua empresa cuida de 30 mil segurados.

Todas essas melhorias na empresa refletiram em sua vida. Neste ano, ela voltou a comprar em supermercados de alto padrão, comércios de hortifruti e empórios. Queijos como brie, gruyère e camembert voltaram a sua mesa de café da manhã, além de geleias importadas.

No ano passado, quando perdeu clientes e a inflação acelerou, teve de passar a comprar em atacarejo, estabelecimento que mistura o atacado e o varejo no mesmo lugar, para manter o poder de compra. E renunciou às marcas mais caras, aos queijos sofisticados e à variedade de vinhos importados e proseccos. Só manteve seu vinho frisante italiano preferido porque conseguiu preços melhores no atacarejo.

A empresária conta que a empresa voltou a dar lucro neste ano, após o faturamento cair 25% em 2016. Ela aproveitou o bom momento para mudar seu escritório do Centro de São Paulo para outro maior e com localização melhor -- na Avenida Paulista, um dos endereços mais valorizados da capital paulista.

Ela também pagou este ano boa parte do financiamento da cobertura em que mora no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, quitou a dívida do condomínio e o financiamento do carro e está conseguindo bancar as mensalidades da faculdade de medicina que a filha começou este ano. Tudo porque a empresa se recuperou.

E ela está otimista para 2018. Nos seus planos estão trocar de carro, reformar seu apartamento e viajar para o Canadá no meio do ano.

Virei a página em 2017: empresário vence crise, paga dívidas e vê negócio decolar

O empresário Tales Martins, de 44 anos, demorou quatro anos para ver sua empresa de assistência técnica decolar. Ele começou o seu negócio depois que ficou desempregado, em 2013, mas as contas não fechavam. Endividado, ele fazia bicos para sobreviver. Mas 2017 foi o ano da virada e seu negócio finalmente engrenou.

Neste ano, a carteira de clientes dobrou, e o faturamento mensal aumentou 800%. Além disso, a maior parte de suas dívidas está quitada, e o empresário já consegue pagar seus fornecedores à vista.

O empresário credita todas essas mudanças à retomada da economia no país e à revisão de estratégia implementada no seu negócio. Ele se diz confiante com as perspectivas de mais melhoras no cenário econômico do país.

Virei a página em 2017 é uma série de reportagens do G1 que vai contar histórias de pessoas que, como Tales, alcançaram um sonho, superaram uma dificuldade ou mudaram de vida neste ano que termina.

Negócio próprio

Tales trabalhou por 10 anos em uma multinacional como gerente da área de assistência técnica, mas, em 2013, ficou desempregado.

Após várias tentativas de se recolocar no mercado, o empresário viu a oportunidade de montar uma empresa para aproveitar seu conhecimento na área.

"Os clientes do segmento me ligavam e eu enxerguei ali a oportunidade de montar a minha empresa", conta.

No mesmo ano, criou um site para divulgar a empresa de serviços de assistência técnica para máquinas de corte que usam jato de água.

Mas o caminho não foi fácil. Na época, não havia tanto serviço. Em 2014, a economia começava a dar sinais de desaquecimento. Segundo ele, a empresa não faturava nada, e Tales dependia da renda de motorista do Uber e dava aulas para sobreviver.

Em 2015, Tales mudou sua estrutura de fornecedores para conseguir materiais mais baratos e melhorar sua margem. Ainda assim, o dinheiro que entrava ia principalmente para o pagamento de dívidas. E foi assim também em 2016.

“Mas 2017 foi um ano bom para nós, principalmente neste segundo semestre. A gente vem trabalhando mais, com o dobro de clientes, pagando algumas dívidas que ficaram e vendo o horizonte crescer na frente”, comemora.

Mudanças

A empresa, que era localizada em Guarulhos, passou este ano para o Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, para ficar mais perto dos clientes. Antes, Tales trabalhava sozinho, mas neste ano contratou quatro pessoas. O faturamento mensal passou de R$ 10 mil, no ano passado, para R$ 90 mil este ano.

Para Tales, o grande "pulo do gato" para crescer foram as parcerias com fornecedores de outros países, porque ele consegue adquirir as peças mais rapidamente e por um preço menor. Segundo ele, 90% das peças são importadas.

A empresa de Tales importa dos EUA, China e Europa. No meio deste ano, ele abriu um escritório em Santiago, no Chile, e no ano que vem abrirá outro em Córdoba, na Argentina, para ampliar ainda mais as parcerias.

"Já vendemos e prestamos serviços em toda a América Latina, do México para baixo", diz. No ano que vem, Tales já planeja expandir a área da empresa – ele comprou um terreno próximo.


Fonte: Pequenas Empresas, grandes negócios

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

6 PASSOS PARA CRIAR UMA EMPRESA DO ZERO

Persistência é uma palavra necessária para quem quer começar uma empresa, até porque conceber o modelo de negócio ideal para um novo empreendimento é uma tarefa que exige muito trabalho e dedicação.

Tão importante quanto persistência, um empreendedor de sucesso também deve ser apaixonado pelo seu negócio e ser movido pela vontade de inovar. Tal como diz o visionário Steve Jobs, fundador da Apple: “Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz”.

Ok, já conseguiu perceber aquilo que você ama e que te motiva e chegar em uma ideia de negócio? Então aqui vão algumas dicas para você embarcar em sua nova aventura empresarial:

1. Investigue o seu mercado: não adianta saber o mesmo que o seu concorrente sabe. É necessário ir além, se aprofundar. Por isso, mergulhe no mercado que você está interessado em empreender e estude muito para se tornar um especialista. Uma dica é buscar por palavras-chaves relacionadas à sua indústria na internet e conhecer quais as outras marcas estão apostando na mesma ideia que você.

Porém, caso perceba que há outras empresas que fazem o mesmo que você, não é motivo para desespero: isso pode ser visto como uma vantagem. Isso significa que esse é um mercado que está funcionando e que tem dinheiro circulando;

2. Defina um objetivo tangível: estabelecer metas é motivador, pois isso possibilita que você tenha sempre algo em mente, além de servir como uma provocação para se trabalhar diariamente no sentido de conquistar suas metas. Dica: não foque em coisas megalomaníacas ou grandiosas, vá aos poucos. Comece pequeno;

3. Quando criar um site, tenha certeza de que seu conteúdo pode ser compartilhado: o nome do tópico fala por si só. Caso você queira se tornar uma referência no que faz aos seus visitantes e clientes e, mais ainda, angariar recursos de investidores, foque em produzir uma página relevante e que faça sentido;

4. Crie uma lista de clientes: Quer tornar sua empresa conhecida? Então convide os seus visitantes online a se cadastrarem em seu site para receber as novidades de sua empresa. Dê a essas pessoas algum valor para que, mais tarde, elas possam se tornar clientes.

5. Lance um produto ou serviço que você possa vender: tem alguma meta financeira a cumprir? Então é necessário ter dinheiro entrando no caixa. O que você irá oferecer ao mercado depende muito, mas tenha em mente que uma boa dica é tentar entender aquilo que seus possíveis clientes têm como desafio e o que precisam como solução. Essa não é uma tarefa simples, mas é fundamental.

6. Não deixe para depois, comece agora: o aprimoramento é uma coisa que acontece com o tempo. Muitas pessoas perdem muito tempo idealizando ou imaginando o cenário ideal antes de colocar a mão na massa de fato.

Você já pode criar seu logotipo, site e até a primeira versão de seu produto ou serviço. Várias empresas que hoje são bem sucedidas começaram assim, sem a pressão de serem perfeitas logo de início.

COMO UMA ACADEMIA FALIDA DEU ORIGEM À SMART FIT


Formado em engenharia química, Edgard Corona começou a empreender na faculdade, montando uma confecção com alguns colegas. Depois de formado, foi trabalhar na usina de açúcar da família, no interior de São Paulo. “Quando entrou a terceira geração da família, todo mundo brigou e me colocaram para fora. Graças a isso, não convivo com a família e resolvi montar meu negócio”, diz. O empreendedor participou da VI Virada Empreendedora, que acontece em São Paulo.

O ramo escolhido foi totalmente diferente dos outros dois: uma academia de ginástica. Mas, ao contrário do sucesso das redes Bio Ritmo e Smart Fit, a primeira unidade foi um fracasso. “Montamos tudo errado: endereço errado, arquiteto errado, e o negócio não deu certo”, diz. Prestes a falir, Corona teve a chance de recomeçar com uma nova unidade na Avenida Paulista, em São Paulo. “Tentamos mirar um pouco no cliente e fizemos diferente, com uma arquitetura legal, mudando conceitos da academia com foco na experiência do cliente”, diz. Da iluminação aos vestiários, tudo foi pensado para conquistar o exercício.

O próximo passo foi mudar o processo de vendas, oferecendo um pacote de treinos curtos e constantes, que aumentasse a retenção dos clientes. Mas, foi em 2008, durante um evento de academias nos Estados Unidos que Corona desenvolveu sua ideia mais inovadora, a Smart Fit. “O mercado americano tinha um modelo de negócios na faixa dos US$ 20. No Brasil, tínhamos academias muito baratas e ruins ou caras. Não se olhava para o cliente. Começamos a fazer e faltou dinheiro. Conseguimos um aporte do fundo Pátria e tivemos o maior crescimento orgânico do mundo em academia: 1 milhão de clientes de 2009 para cá e de 70 a 80 clubes por ano”, diz.

Hoje, a Smart Fit é a maior rede de academias do Brasil, do México e da América Latina, com 320 unidades. “Colocamos 500 mil pessoas que nunca tinham feiro atividade física na academia. Só se consegue isso quando horizontaliza processo de gestão. O importante é construir um negócio com significado, influência e poder para a equipe”, afirma.

Todos os dias, a equipe faz uma reunião rápida pela manhã e, segundo Corona, até a hora do almoço todos os funcionários sabem o que foi dito. “O chefe não chega na reunião e fala vamos fazer isso. Ele pergunta a opinião de cada um sobre como resolve. A equipe inteira constrói junto a solução. A gente nunca comemora uma vitória, porque precisa ser inconformado porque as vantagens competitivas são transitórias”, diz.

Inconformado, Corona foi além de oferecer exercícios físicos e hoje a Smart Fit oferece aos alunos desde uma coleção exclusiva de roupas até uma assinatura mensal para bebidas energizantes ilimitadas nas unidades. “A gente testa. Não tenha medo de tentar fazer. Faça. Não dá para ficar parado com tantas mudanças”, diz.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

6 PRÁTICAS PARA ESTIMULAR A CRIATIVIDADE E INOVAR EM SEU NEGÓCIO



Muita gente acha que não é criativo. A razão mais comum”para esse problema é a tal mente bloqueada. Mas, segundo Gian Taralli, economista e dono da consultoria Swarms, qualquer um pode ter sua mente destravada.

Em palestra na Feira do Empreendedor SP, em São Paulo, Taralli contou como o empreendedor pode desbloquear a sua criatividade para propor soluções em seu negócio. Ele citou dois obstáculos que aprisionam a capacidade criativa: a atitude negativa e a rotina.

Confira:

1. Estimule o cérebro para criar novas conexões


Gian explica que o cérebro analisa o meio, absorve dados, cria conexões e gera significados. No entanto, se o alimenta com os mesmo dados de sempre, você terá os mesmos resultados. Busque novas áreas que estimulem sua mente a criar novas conexões e gerar novos conceitos. O economista sugere que os empreendedores procurem outras atividades, como teatro, música ou um curso de línguas.

2. Questione

Não fique na dúvida. Não sabe algo? Questione. Pesquise. Estar sempre em busca de respostas para aquilo que você não sabe tira a sua mente da zona de conforto.

3. Defina a necessidade de seu cliente e encontre uma solução

A criatividade não é um conceito para ser aplicado sem um objetivo claro. Saiba para onde direcionar sua capacidade criativa. Entenda o que o seu cliente precisa e foque em encontrar soluções direcionadas.

4. Sempre questione seus processos

Uma tática empregada pelo economista é sempre questionar a sua forma de administrar. "E se eu fizesse diferente?”. Uma solução pode estar escondida dentro da sua própria empresa - e de você.

5. Procure soluções em outros setores

Se a sua equipe de vendas está precisando ser mais corajosa, procure setores onde o fator coragem é bem trabalhado e estimulado. Entenda o que eles fazem e coloque sua mente para utilizar essa informação e criar uma solução para o seu problema. Aprenda com setores que já resolveram o problema que você tem.

6. Aumente o seu repertório

Pode parecer óbvio, mas a única forma de você conseguir colocar em prática qualquer uma dessas estratégias é expandindo seus conhecimentos. A mente não pode criar conexões que não existem. Por isso, alimente o seu repertório com informações das áreas mais distintas.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Feira-do-Empreendedor-SP/noticia/2017/02/6-praticas-para-estimular-criatividade-e-inovar-em-seu-negocio.html

Você criativo: formas de desenvolver a sua capacidade de criar mais e melhor


É bem verdade que atualmente muitas profissões dependem da criatividade para se manter e evoluir. Ser criativo, aliás, é uma capacidade que todos nós temos, em maior ou menor grau, mas é bem verdade que às vezes é difícil desenvolver e ampliar esse potencial, né?
Que tal então conhecer algumas formas de melhorar a sua capacidade criativa? Abaixo listamos! Vale a pena dar uma olhada, viu?

1 – Que tal meditar?
Parece estranho, mas é muito simples – nada de ser “zen”, é apenas o processo de relaxar e focar a mente, isso tem muito mais benefícios do que você pode imaginar! Quer alguns exemplos? Com a meditação você pode aumentar seu QI, se livrar do estresse cotidiano e também fazer com que seu cérebro funcione mais, especialmente a área do córtex pré-frontal, que é responsável pelo pensamento avançado!

2 – Fuja da “junk food”
Pois é, elas não te fazem apenas engordar e aumentam seus níveis de colesterol e glicemia não, mas também diminuem nossa energia corporal, promovendo uma verdadeira confusão mental naqueles que abusam dessas delícias. Ninguém aqui está te dizendo para aboli-las para sempre do seu cardápio, mas se puder privilegiar na maior parte do tempo uma alimentação mais saudável, por que não?

3 – Escute mais música
Muita gente só consegue estudar ou trabalhar curtindo alguma trilha sonora, e isso não é por acaso. Não faltam estudos indicando que a música fortalece o hemisfério direito do cérebro, mudando de vez as suas estruturas. Além disso, pesquisas também mostram que quanto mais musical a pessoa é, maior sua capacidade intelectual e emocional! Não quer dizer que será mais inteligente – mas sim que o cérebro está moldado para receber mais informações e processá-las a um nível mais intenso. Não adianta de nada ser musicalmente ativo se você não tem foco em estudar uma área específica – seja ela qual for. Além do mais, a musica e o estilo dela dita diversas regras e é importante ser seletivo. Pesquise sobre resultados de pesquisas científicas a respeito do Intelecto e Criatividade através da música, certamente você irá se surpreender.

4 – Mude de ambiente de vez enquanto
É engraçado, mas você já reparou que quando vai a um novo restaurante, ou pega um caminho diferente para chegar a casa de um amigo o sentimento de instigação pelo desafio é latente? Isso ocorre porque o cérebro está sendo desafiado, e quanto mais desafiado o cérebro, acredite, maior será a sua capacidade de criar e de produzir!

5 – Aposte nas palavras cruzadas
Você deve estar rindo agora, falando “que coisa de velho”, mas não é bem assim! As palavras cruzadas têm o incrível poder de ajudar o cérebro a recordar memórias antigas, além de ajudar também no desenvolvimento do pensamento crítico! Isso nos estimula e revigora a ponto de ativar e melhorar a nossa criatividade! Claro que você pode optar por outra variação de jogo que trabalhe essa capacidade de recordar e estimular o cérebro a buscar informações antigas, pensar, raciocinar de forma focada. Notícias mostram universidades buscando em jogos formas diferentes de desenvolver habilidades de liderança, gestão, foco e percepção. Vale apena tentar!

6 – Leia mais
Vivemos em um país em que infelizmente a maior parte das pessoas é muito preguiçosa quando o assunto é leitura, mas isso tem que deixar de ser regra, especialmente para quem vive e respira criatividade. Com um livro você desafia fortemente suas habilidades de memorização e de raciocínio, além de melhorar o vocabulário sensivelmente. Além disso, se a obra ensinar algo novo, de quebra você também aprende lendo!

7 – Desligue de vez a TV
Ninguém está dizendo que assistir a um ou dois programas por semana é um problema, mas ser viciado em televisão não tem nada de positivo. O motivo? Seu cérebro não sai dessa atividade estimulado, porque a TV tem muito pouco ou nada de interação, de desafio. Suas ondas cerebrais serão diminuídas e haverá uma queda na sua atividade mental. Melhor evitar, né? Atualmente engenheiros trabalham na tentativa de mudar a TV de algo estático para algo interativo, porém é ainda muito inferior a outros dispositivos disponíveis no mercado, além de que a programação naturalmente não desperta mentalmente a audiência, apenas a relaxa fazendo com que se acomode.

8 – Faça qualquer atividade física
Isso vai melhorar não apenas a sua saúde física, mas a mental terá alguns benefícios enormes, porque ela ajudará a sua mente a relaxar das perturbações cotidianas, que tanto prejudicam na ativação das áreas criativas do cérebro. Assim as funções cerebrais vão melhorar e você com certeza se verá muito mais criativo!

9 – Faça um “brainstorm”
Nunca ouviu falar? A ideia do “brainstorm” está inserida na sua tradução: tempestade cerebral, ou seja, tempestade de ideias. Quando você fica numa sala com algumas pessoas que curte a companhia tendo uma conversa furada, propostas surgem cedo ou tarde e as coisas vão se conectando, até que tudo faça sentido como nunca antes!
De fato – Ser um Líder Criativo é muito mais simples do que você pode imaginar, está na verdade relacionado com um estilo de vida bastante interessante e construtivo. Que tal fazer parte dessa nova forma de viver, pensar e aproveitar a vida?

Fonte: http://www.criatividadeeinovacao.com.br/voce-criativo-formas-de-desenvolver-a-sua-capacidade-de-criar-mais-e-melhor/

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Saiba quais serão as maiores tendências para o mercado profissional em 2018



O ano está acabando e, com isso, é natural que profissionais de todas as áreas fiquem com aquela dúvida a respeito de como estará o mercado de trabalho para o próximo ano. Quais serão as oportunidades de 2018? Quais serão as tendências? Será que haverá mais oportunidades de emprego?

Todos esses questionamentos são normais e rondam a cabeça de todas as pessoas nesta época do ano, especialmente em tempos em que há uma grande crise econômica influenciando diretamente nas mudanças que estão acontecendo no mercado de trabalho.

Claro que a expectativa é de que o mercado se fortaleça e que novas oportunidades surjam e mexam com a sua vida profissional. Para facilitar seu planejamento, o Mundo Carreira separou as principais tendências para o mercado profissional em 2018.
Maiores tendências para o mercado profissional em 2018
Empreendedorismo

Nos últimos anos, os profissionais têm buscado por novas oportunidades e pela chance de abrir o seu próprio negócio. O ano de 2018 trará consigo a chance de cada um se tornar mais proativo em sua carreira, movimentando-se para tirar os sonhos do papel. Para não meter os pés pelas mãos, entretanto, é preciso criar um planejamento e elaborar seu plano de negócio com calma e atenção.

As áreas de negócios que serão boas apostas para o ano de 2018 são: alimentos, coworking, pets, produtos naturais e cosméticos.
Expansão do marketing digital

Como estamos vivendo em uma era totalmente digital, a área de marketing digital será uma das maiores tendências para 2018. Hoje, a maioria dos negócios necessitam de um bom plano de marketing digital para que sua marca tenha sucesso, e os profissionais que possuem capacidade criativa, boa gestão de marketing e conhecimento de tecnologia da informação terão grandes chances de crescimento profissional neste contexto.
Sustentabilidade

A sustentabilidade vem ganhando força dentro do mercado corporativo e deve se consolidar ainda mais em 2018. Ser um profissional que pensa fora da caixa e se preocupa com o meio ambiente pode ser o grande diferencial para ingressar e se destacar no mercado de trabalho.

Encontrar soluções e elaborar ações diferenciadas e ecologicamente corretas, independentemente da área ou segmento de atuação, serão as principais tendências para o ano que está chegando.
Aumento na procura por TI

Com a crescente evolução tecnológica em todo o mundo, a tecnologia da informação vem sendo a porta de entrada do profissional no mercado de trabalho. Em 2018, o crescimento da carreira de TI deve ser ainda maior, com cada vez mais espaço aos profissionais da área que forem especializados em análises de dados e os que conhecerem profundamente os diferentes aplicativos disponíveis na internet.

O importante é que os profissionais sempre se atualizem e fiquem de olho nas mudanças que estão ocorrendo dentro do mercado, de modo a não acabar ficando para trás.

Fonte: http://www.mundocarreira.com.br/dicas/saiba-quais-serao-maiores-tendencias-para-o-mercado-profissional-em-2018/

6 TIPOS DE NEGÓCIO QUE VOCÊ PODE ABRIR COM POUCO DINHEIRO



É possível aproveitar uma oportunidade de mercado sem fazer grandes investimentos


Você está sonhando em abrir seu próprio negócio, mas não tem muito dinheiro para investir. Fique tranquilo: você não é o único! Por mais que existam maneiras de conseguir o valor necessário (empréstimos, por exemplo), é possível optar por aportes pequenos.


Tenha em mente que todo tipo de negócio envolverá alguns gastos. Por exemplo: você terá de criar um domínio e um site, desenvolver uma estratégia de marketing e comprar equipamentos. Vale, portanto, fazer um plano de negócio antes de começar.




Na hora de escolher o produto ou serviço que vai oferecer, leve os custos de produção e manutenção em conta. A revista Entrepreneur selecionou 6 exemplos para te inspirar. Confira abaixo:

1. Criações próprias
Nada melhor do que ganhar dinheiro fazendo aquilo que você já sabe. Por exemplo, se você é um pintor, pode vender suas obras de arte gastando nada mais do que os instrumentos que vai usar. Plataformas online gratuitas podem ajudá-lo com as vendas.

2. Serviços em casa
Esse tipo de serviço é rentável e não exige muitos gastos. Se você trabalha em casa – ou na vizinhança –, poupa tempo e economiza dinheiro. Como exemplo, pode-se citar o trabalho de babá ou passeador de cães.

3. Trabalhos de conserto
Assim como os serviços em casa, esse tipo de negócio não exige um ambiente de trabalho estabelecido e nenhum investimento exceto o das ferramentas. Se você possui algumas habilidades na área, pode trabalhar em conserto domésticos. Também pode fazer reparos em roupas.

4. Consultoria
Muitas pessoas só pensam em se tornar empreendedores depois de terem passado por muitos anos de experiência profissional. Com essa bagagem, podem abrir uma consultoria. A atividade exige pouco investimento inicial e, se o empreendedor aproveitar seus contatos profissionais, pode ser bastante rentável. 

5. Revenda
O sistema é simples: você adquire produtos e os vende para outras pessoas. Você pode ser um representante de vendas, distribuidor ou atacadista. No último caso, será preciso fazer um investimento inicial maior, para formação de estoque.

6. Microempreendedorismo
Por último, você pode criar um mininegócio. Pode trabalhar em apps de serviço como Uber, alugar sua casa em plataformas como o AirBnB... As opções são muitas e, na maioria dos casos, o investimento inicial é baixíssimo.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2017/01/6-tipos-de-negocio-que-voce-pode-abrir-com-pouco-dinheiro.html

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Governo suspende registro de 1,4 milhão de MEIs; consulte



Bloqueio ocorre por falta de pagamento das taxas mensais ou da entrega da declaração anual de atividades; quem não regularizar em 30 dias, perderá o CNPJ.
O governo federal suspendeu temporariamente cerca de 1,4 milhão de CNPJs de microempreendedores individuais (MEIs). Os bloqueios aconteceram devido à falta de pagamento de taxas mensais entre 2015 e 2017 ou da entrega da declaração anual de atividades referentes a 2015 e 2016. Os cadastrados que não regularizarem os débitos em até 30 dias serão excluídos do programa e perderão o CNPJ


Os registros podem ser consultados no Portal do Empreendedor (neste link). Além do CNPJ, é possível fazer a consulta através do CPF.


O pagamento das dívidas em atraso poderá ser parcelado em até 60 meses. Caso não haja a quitação dos débitos até o dia 22 de novembro, o CNPJ será cancelado, e os débitos serão transferidos para o CPF correspondente.

O MEI é uma modalidade simplificada de empresa formal, que tem menos exigências burocráticas e um imposto fixo, cobrado mensalmente. Mas para permanecer no sistema – que permite benefícios como CNPJ e acesso ao INSS -, é preciso cumprir com obrigações, como o pagamento da taxa e fazer a declaração anual de operações. Em caso de descumprimento desses deveres por 1 ano, as empresas ficam sujeitas ao cancelamento do registro.

Em setembro, o número de MEIs no país era de 7,5 milhões, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)

Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/governo-suspende-registro-de-12-milhao-de-meis-consulte/

Nova regra do MEI exclui contadores e outras categorias em 2018



Personal trainers, arquivistas de documentos e técnicos contábeis também deverão mudar o enquadramento fiscal a partir do ano que vem Personal trainers, arquivistas de documentos, contadores e técnicos contábeis não poderão mais ser microempreededores individuais (MEI) a partir do dia 1º de janeiro de 2018. Isso porque entra em vigor no próximo ano regras estabelecidas na Lei Complementar nº 155/2016. Segundo nota divulgada na quarta-feira pela Receita Federal, o MEI que atue nessas atividades terá que solicitar seu desenquadramento no Portal do Simples Nacional.

Além da exclusão dessas ocupações, outras passam a ser autorizadas como MEI: apicultores, cerqueiros, locadores de bicicleta, locadores de material e equipamento esportivo, locadores de motocicleta, locadores de video games, viveiristas, prestadores de serviços de colheita, prestadores de serviços de poda, prestadores de serviços de preparação de terrenos, prestadores de serviços de semeadura e de roçagem, destocamento, lavração, gradagem e sulcamento.



Todos devem ser independentes, ou seja, a ocupação deve ser exercida pelo titular do empreendimento, que não deve estar subordinado ao contratante e nem ter uma relação de habitualidade com ele.
As novas regras foram estabelecidas no ano passado por meio de lei complementar, que estipula que as mudanças passarão a valer apenas no ano que vem. Na segunda-feira, o Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou as últimas regulamentações das matérias que entram em vigor em janeiro, por meio das resoluções nº 136 e 137, publicadas no Diário Oficial da União.
Obrigações

O MEI, criado em 2009, é o regulamento para o pequeno empresário individual que oferece regras formais mais simples que de outros sistemas. Atualmente, o limite anual de faturamento é de 60.000 reais – o valor subirá para 81.000 reais a partir de 2018. O MEI paga uma taxa mensal de imposto, que varia conforme o valor do salário mínimo. Em 2018, os valores corrigidos serão de 49,45 reais (para atividades de comércio e indústria) e 53,45 reais (serviços).

Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/nova-regra-do-mei-exclui-contadores-e-outras-categorias-em-2018/