quinta-feira, 28 de junho de 2018

Janete, de 27 anos, foi demitida no início do ano e agora faz bolos em potes para garantir uma renda.



A pesquisa ajuda a entender o que de fato levou esses trabalhadores para a informalidade. É de se imaginar que a decisão não foi por livre e espontânea vontade: 50% dizem ter sido obrigados a complementar a renda porque o custo de vida aumentou e 20% viraram informais porque eles próprios, ou alguém da família, perderam o emprego. “Para não perder o poder de compra e manter as conquistas, essas pessoas estão fazendo malabarismos”, diz Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da Plano CDE.



Na cidade em que Janete Correia mora com o marido e com as duas filhas, fazer malabarismos para conseguir um dinheiro a mais, historicamente, significa cruzar a fronteira e voltar com as sacolas cheias de quinquilharias do Paraguai para vender do lado de cá. Ela mora em Foz do Iguaçu (PR), a 15 minutos da Ponte da Amizade. Perdeu as contas de quantas vezes, na hora do aperto, esteve em Ciudad del Este para comprar maquiagens e acessórios para revender. Desta vez, ao ser demitida do Sindicato dos Motoristas de Ônibus, onde trabalhava como secretária havia quase três anos, teve de pensar em outra saída. “Com o dólar valendo mais de R$ 3,50 não vale a pena ser sacoleiro. Tem muita gente desistindo dessa atividade por aqui.”



Na agência do trabalhador, ela até conseguiu uma vaga em um frigorífico na cidade de Cascavel. Mas com duas filhas pequenas, seria inviável trabalhar a 150 km de distância. Foi nos grupos de culinária do Facebook que Janete encontrou uma inspiração. Ela sempre gostou de cozinhar para a família e percebeu que esse hobby poderia se converter em uma atividade profissional para ajudar o marido, motorista, com as contas de casa, que não são poucas. Além das prestações de um carro, os dois pagam R$ 522 por mês de financiamento imobiliário, pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Na cozinha da casa nova, ela começou a fazer “bolo no pote”. É quase uma sobremesa, vendida em porções pequenas, dentro de potinhos plásticos. O de 250 ml sai por R$ 6. “Em maio, quando comecei, só uma pessoa vendia bolo de pote em Foz do Iguaçu. Agora, já são 15”, diz. Por dia, Janete produz e vende cerca de 80 bolos, o que já lhe rende bem mais que os R$ 1.200 que recebia como auxiliar administrativa. Cinco meses depois, ela já aceita encomendas para festas, quer ampliar a oferta de produtos e já fala até em ter uma loja física. “Meu sonho antes era ser farmacêutica, agora é ter minha própria confeitaria”, diz.



Até lá, Janete terá de transpor as muitas barreiras que existem no caminho da formalização: a burocracia e as altas cargas tributárias. A figura jurídica do Microempreendedor Individual, criada em 2008, é uma porta de entrada para quem trabalha na informalidade. Com essa modalidade, válida para quem fatura até R$ 60 mil por ano, o empreendedor não paga impostos para o governo federal. O tributo é um valor fixo mensal que vai de R$ 40 a R$ 45,40 dependendo do tipo de atividade. Em junho, o País atingiu a marca de 5 milhões de microempreendedores individuais, mas ainda há muito o que fazer. “Não é possível saber exatamente, mas a estimativa é de que o estoque de brasileiros com potencial para se tornarem microempreendedores individuais é de 5 milhões”, diz o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.



O problema é que existe uma crise no meio do caminho. Com a retração da economia, a tendência é que o aumento da informalidade se sobreponha ao processo de formalização, que vinha evoluindo desde 2003. Um estudo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), mostra justamente que a queda do trabalho informal vem perdendo força no Brasil. Essas instituições calculam desde 2003 o Índice de Economia Subterrânea, que estima o valor movimentado por atividades não declaradas ao poder público. No ano passado, o mercado informal representou 16,1% do PIB – ou R$ 826 bilhões. A queda é de apenas 0,2 ponto porcentual em relação a 2013. Nos últimos dez anos, esse indicador caiu quase cinco pontos porcentuais. “A deterioração do mercado de trabalho já dá indícios de que a economia subterrânea pode voltar a crescer. É bem provável que isso apareça no indicador de 2015”, diz o pesquisador do IBRE, Rodrigo Leandro de Moura.



O bolo no pote da Janete e os sabonetes da Valquíria devem contribuir com isso, ainda que elas não façam ideia do que seja essa tal economia subterrânea. Mas afirmam que, se pudessem, não fariam parte dela. Valquíria preferia estar empregada. Janete gostaria de ter sua confeitaria, com tudo certinho no papel.



Ao se distanciar dos gráficos e planilhas para se aproximar de casos como esses, o professor Hélio Zylberstajn costuma dizer que, o que chamam de “informalidade”, ele prefere chamar de “vida”. “É claro que o aumento do trabalho informal é ruim para economia, porque as pessoas estão produzindo bens e serviços às margens do sistema tributário”, diz. “Mas não dá para criticar. Elas estão fazendo, simplesmente, o que dá para fazer. É uma estratégia de quem precisa ganhar a vida.”

Fonte: Info gráficos Estadão

terça-feira, 26 de junho de 2018

Preços do petróleo caem com expectativa de maior produção da Opep

Os preços do petróleo recuaram nesta segunda-feira (25), com investidores se preparando para 1 milhão de barris por dia (bpd) extras de petróleo no mercado, depois de a Opep ter concordado em aumentar a produção, e com os mercados acionários dos Estados Unidos caindo por temores de uma guerra comercial.

Os contratos futuros do petróleo Brent encerraram em baixa de US$ 0,82, ou 1,1%, a US$ 74,73 por barril. O petróleo dos EUA (WTI) caiu US$ 0,50, para US$ 68,08 o barril.

"As tensões comerciais e os receios gerais do mercado pressioram o petróleo hoje", disse Bill Baruch, presidente da Blue Line Futures.

Os índices das ações norte-americanas afundaram em uma ampla liquidação, por causa da escalada das tensões comerciais entre os EUA e a China.

Perdas nos preços do óleo norte-americano foram limitadas pela probabilidade de que uma interrupção de 360 mil bpd em unidade da Syncrude, no Canadá, continuar durante o mês de julho. A interrupção deve limitar o petróleo que chega à Cushing, Oklahoma, ponto de entrega dos contratos futuros dos EUA.

Fonte: G1

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Tecnologia: parceira ideal para a gestão financeira de negócios


A tecnologia pode ser uma grande parceira do empreendedor, ao integrar diversas informações importantes para o seu dia a dia. É o caso do Sige Lite, um sistema integrado de gestão empresarial (Getty Images/Getty Images)
Há diversas características que podem levar um negócio ao sucesso ou ao fracasso. O que é certo é que, além da motivação e do senso de oportunidade, o empresário precisa ter em mente condições importantes para garantir que seu empreendimento seja bem-sucedido. A falta de planejamento adequado do negócio antes da abertura, a qualidade da gestão do negócio e a capacitação dos donos em gestão empresarial estão entre os principais fatores do encerramento de empresas. Mas a tecnologia pode ajudar a salvar essas empresas.
Isso porque o planejamento financeiro, às vezes, parece mais fácil na teoria. De acordo com o estudo Jovens Empresários Empreendedores, da Firjan, 71,8% dos empresário confiavam no sucesso do planejamento financeiro, mas apenas 64,2% estavam certos na previsão.
Outro levantamento, do Sebrae, mostra a realidade da gestão financeira dos microempreendedores. Metade deles ainda prefere usar o caderno para registrar seus gastos – apenas 21% já passaram para a era do computador.
E eles não fazem isso da maneira correta: 40% deles, por exemplo, não guardam diariamente comprovantes de seus gastos, 48% não fazem previsão de gastos, 39% não registram todas as receitas e 34% não costumam acompanhar o saldo de caixa ou fazem isso no máximo uma vez por mês.
Apesar de útil, o famoso caderninho não ajuda a ter um controle integrado e de fácil gerenciamento, além de complicar o processo na hora de fazer um pedido, emitir a nota fiscal etc. A tecnologia, no entanto, pode ser uma grande parceira do empreendedor, ao integrar diversas informações importantes para o seu dia a dia. É o caso do Sige Lite, um sistema integrado de gestão empresarial.
Ao fazer uma venda usando o sistema, todos os dados dessa venda ficam disponíveis e integrados em outros módulos, como financeiro, estoque, clientes. “É muito prático para pesquisar se um determinado cliente está inadimplente sem nunca ter ‘anotado’ que ele tinha uma conta em aberto, por exemplo”, explica Tiago Rosa, CEO do Sige Lite.
E para emitir uma nota basta um clique. O sistema emite tanto a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) como o cupom Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) e o Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos do estado de São Paulo (CF-e SAT).
Além de evitar retrabalho e economizar tempo, o sistema é de fácil manuseio – não precisa ser um mestre do computador para utilizá-lo – e funciona até sem internet. E o principal: é gratuito. “O empreendedor pode redirecionar o orçamento que dedicaria à contratação de um sistema ERP para outras necessidades do negócio, e isso dá um alívio nas contas. E, por ser offline, ele não precisa se preocupar com a instabilidade da internet no seu ponto de venda ou ter uma internet de altíssima velocidade”, diz Rosa.
Na prática, o empreendedor pode instalar o Sige Lite no computador e, mesmo quando acontece alguma falha na internet e/ou problemas de infraestrutura, é possível continuar realizando as vendas, emitindo e imprimindo cupons fiscais mesmo offline.
Isso porque o sistema autoriza todas as notas emitidas no dia posteriormente, quando retomar a conexão da internet ou consertar a falha. Ainda, para quem faz vendas no Mercado Livre, o sistema já tem uma integração nativa que torna mais fácil a criação de anúncios, o controle de perguntas e respostas e a importação das vendas para o sistema.
É o primeiro passo para quem deseja melhorar sua gestão e aumentar seus resultados. Além disso, é o tipo de auxílio que falta aos empreendedores na organização do negócio, que, muitas vezes, por falta de recursos, não contratam sistemas de gestão integrada e acabam tendo graves problemas financeiros e colocando em risco todo o negócio.
“Temos uma ferramenta de feedback dentro do sistema que cria um contato direto do usuário com a nossa equipe e os relatos são emocionantes. Desde pessoas agradecendo que estão crescendo organizadas e conseguindo planejar o futuro da nova empresa até empresários de longa data que viram no Sige Lite a facilidade e praticidade de uso”, conta Rosa.
Fonte: G1

terça-feira, 19 de junho de 2018

Como abrir uma empresa (e morar) em Portugal

São Paulo – Portugal se torna uma opção cada vez mais atraente para os brasileiros. Após ter passado dois anos em estagnação, o número de concessões de residência na terra do poeta Luís de Camões só cresce desde 2016. As razões da imigração são várias por aqui, indo dos anos de crise econômica que o Brasil passou até o interesse em se aposentar em um país com mais qualidade de vida e mesmo idioma, além do acesso à União Europeia.
Portugal também tem atraído brasileiros que procuram boas oportunidades de negócio. O país possui vistos específicos para investidores bem capitalizados – mas é possível entrar com pedido de residência no país mesmo sendo empreendedor de um pequeno negócio. Quem souber aproveitar as melhores oportunidades do país pode ter uma grande descoberta nas mãos.
Ficou animado para abrir uma empresa (e morar) em Portugal? Veja o passo a passo:

Quais são os vistos de Portugal para empreendedores?

Segundo o Diário de Notícias de Portugal, a imigração para o país cresceu 19% em 2017 em relação ao ano anterior. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) concedeu mais de 29 mil autorizações de residência a não-residentes da União Europeia – como, por exemplo, os brasileiros.
Patrícia Marques Brederode, do Gabinete de Inserção Profissional da associação Casa do Brasil em Lisboa, diz ao veículo que o maior interesse dos brasileiros se deve à “situação de instabilidade política e econômica que atravessa o Brasil e que ocasiona o aumento do desemprego.”
Ivo do Amaral Junior, do escritório de advocacia Urbano Vitalino, tem uma análise similar. “O Consulado de Portugal em Pernambuco, por exemplo, registrou um aumento de mais de 200% no número de atendimentos de um ano e meio para cá. Percebo que, cada vez mais, as pessoas querem ir para lá como um projeto para a vida toda.”
Além da crise econômica, maiores facilidades para obter a residência portuguesa motivaram muitos brasileiros. Desde abril de 2017, netos de cidadãos portugueses podem pedir a cidadania direta, sem ter de esperar os pais obterem a nacionalidade. Além, é claro, da proximidade cultural e linguística com o Brasil.
Os vistos mais conhecidos são o de turismo, que dura 90 dias, e os temporários para estudo e para trabalho. Vale lembrar que o estrangeiro que vive legalmente há seis anos em Portugal pode adquirir sua naturalização por tempo de residência.
Também há o “Golden Visa”, visto criado em 2012 para investidores que aportem 500 mil euros (na cotação atual, cerca de 2,16 milhões de reais) em imóveis ou em fundos de capitalização de pequenas e médias empresas do país. Nesse caso, a cidadania é concedida após cinco anos.
E para quem não é estudante, funcionário ou investidor? Há um visto específico para empreendedores, chamado D2. O visto permite a entrada do requerente e seus familiares no território português – eles, depois, podem solicitar a residência permanente.
Para obter o D2, o brasileiro deve apresentar um bom plano de negócios e a documentação pedida ao Consulado de Portugal em seu estado (confira o que é exigido no de São Paulo, por exemplo). Não é necessário ter um sócio português e nem um capital inicial mínimo, mas Amaral Junior recomenda ter uma reserva significativa ao realizar o pedido de visto – por volta de 20 mil euros, ou 86,4 mil reais.
Recentemente, o país também criou o Startup Visa. O visto é voltado para empreendedores de todo o mundo que produzam bens e serviços inovadores, centrados em tecnologia e com escalabilidade; criem empregos qualificados; formem uma equipe de gestão qualificada; e tenham potencial de atingir um volume de negócios superior a 500 mil euros três anos após a incubação.

Fonte: Exame

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Quem esperar para sacar Fundo PIS/Pasep a partir de agosto receberá mais, diz ministro

O ministro do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Junior, recomendou nesta quinta-feira (14) que os cotistas do Fundo PIS-Pasep esperem até agosto para fazerem os saques do benefício já com a correção anual do saldo.

O ministro explicou que anualmente, no mês de julho, os saldos das contas são corrigidos com base no rendimento obtido nos últimos 12 meses pelo fundo, e que a estimativa é de um aumento entre 8% e 10%.

"Quem puder esperar, é melhor aguardar para agosto porque o saldo da conta que era R$ 1.000, por exemplo, vai passar a ser R$ 1.080, R$ 1.090. Não é um valor desprezível", afirmou Colnago em entrevista à radio CBN, lembrando que os saldos estarão à disposição já a partir do dia 18 de junho para trabalhadores com mais de 57 anos.

Temer libera saques a cotistas de todas as idades; veja calendário

Nesta quarta-feira (13), o presidente Michel Temer sancionou a lei que libera os recursos do Fundo PIS-Pasep para beneficiários de todas as idades, que trabalharam entre 1971 e 1988. Antes só podiam sacar o dinheiro os beneficiários com idade a partir de 60 anos. A medida provisória foi aprovada pelo Senado em maio e aguardava a sanção do presidente para entrar em vigor.


14/06/2018

Varejo volta a crescer em 2017 após dois anos seguidos de queda

As vendas do comércio voltaram a crescer em 2017, depois de dois anos seguidos de queda. Foram dois anos de dúvidas, de olhar muito e comprar pouco. Agora, nas lojas, já é possível ouvir encomendas que eram raríssimas.
Os números divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE confirmam um alívio para o comércio: em 2017, as vendas no varejo cresceram pela primeira vez desde 2014, um aumento de 2%. As lojas de vestuário e calçados venderam 7,6% a mais. Mas o setor que mais cresceu foi o de móveis e eletrodomésticos: 9,5%.
As promoções continuam e comprar a prazo para pagar é cada vez mais longo. Esse é um setor da economia em que o consumidor geralmente tem muita urgência para comprar e não tem pressa nenhuma para pagar. O valor médio da prestação diminuiu em 2017 e, com isso, os eletrodomésticos conseguiram dar um refresco na crise.
A recuperação começou com a queda da inflação e dos juros. “O varejo como um todo se beneficiou da inflação menor e aqueles segmentos onde as vendas a prazo têm um papel importante também tiveram um fator adicional para reagir de forma mais significativa em 2017. Ou seja, segmentos que dependem de crédito foram os que puxaram esse processo de recuperação do varejo em 2017”, explica o economista da CNC Fábio Bentes.
Outro fator que ajudou a vender foram os saques das contas inativas do FGTS. A Confederação Nacional do Comércio estima que esse dinheiro extra no bolso do consumidor foi responsável por um terço do crescimento. “Muita entrega. Está tendo bastante movimento, bastante entrega. Estou feliz por isso”, conta o entregador Pedro Gonçalves
Mas as lojas ainda têm espaço de sobra para muito freguês. “Mesmo com esse resultado positivo no ano de 2017, o varejo não elimina as perdas importantes que foram registradas nos anos anteriores, mostrando que o varejo se encontra ainda em quase 2% abaixo do nível recorde, que foi localizado em outubro de 2014”, diz a gerente de pesquisa do IBGE, Isabella Nunes.
O caminho é longo, mas, pelo menos, o cliente deixou de entrar na loja só para olhar. E se o vendedor tem a chance de falar... “Eu vim com disposição de comprar, então acho que a gente vai fazer negócio”, diz a médica Ana Calçada.

Fonte: G1

terça-feira, 12 de junho de 2018

Com 35 reais, ex-ambulante cria empresa de lanches e fatura 3 vezes mais



O êxito só veio quando Amorim resolveu buscar conhecimento de mercado – tanto nos estudos quanto na conversa com potenciais clientes da sua região, a comunidade mineira de Morro das Pedras.

Desse esforço nasceu a Mix Lanches, empresa especializada em alimentação acessível e saudável para empresas e seus eventos. Hoje, Amorim afirma que fatura três vezes mais do que no início do negócio, que começou com ele próprio, vendedor ambulante, e 35 reais.

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Fonte: Exame

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Ministério Público pede para que todos brasileiros reiniciem os roteadores


A Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) divulgou hoje (07) um alerta para que todos os brasileiros reiniciem os roteadores de internet domésticos. O alerta se deve ao risco de infecção pelo malware VPNFilter.
O malware VPNFilter já infectou mais de 500 mil roteadores em 54 países diferentes. De acordo com os especialistas de segurança da Talos Intelligence Group, o programa malicioso tem o potencial de roubar senhas e outras informações além de desconectar uma rede da internet. "Para ajudar a combater o vírus, todos os proprietários brasileiros devem reiniciar os aparelhos para interromper temporariamente o vírus e ajudar na identificação potencial de roteadores infectados", nota o MPDFT.
O VPNFilter é um vírus que pode entrar no seu roteador e roubar até suas senhas bancárias
Quem pode sofrer o ataque: o VPNFilter utiliza uma versão do malware BlackEnergy, que causou um blecaute na Ucrância em 2016, e pode infectar infraestrutura de rede com roteadores das marcas Linksys, MikroTik, Netgear e TP-Link, em ambiente doméstico, pequenas empresas (SOHO) e em redes equipadas com dispositivos QNAP
Além do MPDFT, o FBI (unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos) emitiu na sexta-feira retrasada (25) um alerta contra a nova ameaça que teria vindo da Rússia, o VPNFilter.
"O VPNFilter é capaz de tornar inoperantes os pequenos roteadores de escritórios e grupos domésticos. O malware também pode coletar informações que passam pelo aparelho. A detecção e análise da atividade de rede do malware é complicada pelo uso de criptografia e redes atribuídas incorretamente”, diz o alerta do FBI. O malware pode roubar suas credenciais e “brickar” os produtos, tornando-os inoperantes.
A desativação das configurações de gerenciamento remoto e o uso de senhas fortes
No Brasil, o MPDFT também adiciona a seguinte recomendação: "A desativação das configurações de gerenciamento remoto e o uso de senhas fortes. Também é importante atualizar o software (firmware) do roteador. Os aparelhos infectados podem coletar dados pessoais, bloquear o tráfego de internet e direcionar os usuários para sites falsos de instituições bancárias e de e-commerce. O objetivo é cometer fraudes".
De acordo com o MPDFT, a decisão de soltar o alerta vem após oito meses de investigação ao lado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Indicações da Talos

A Talos vai além de uma simples reinicialização de modem e pede o seguinte: 
  • Que os usuários dos roteadores SOHO e/ou dos dispositivos NAS os redefinam para os padrões de fábrica e os reinicializam para remover os malwares potencialmente destrutivos e não persistentes 
  • Que os provedores de serviços de internet que fornecem roteadores SOHO para seus usuários reinicializam os roteadores em nome de seus clientes
  • Garanta que o dispositivo esteja atualizado com as versões de patch mais recentes. Se não, você deve aplicar os patches atualizados imediatamente.

Fonte: Tecmundo

Falha no Facebook faz posts privados de 14 milhões de usuários ficarem expostos a todos


O Facebook informou nesta quinta-feira (7) que uma falha em seus sistemas tornou públicas durante quatro dias as mensagens de 14 milhões de usuários publicadas apenas para amigos.
"Recentemente detectamos uma falha informática que sugeria automaticamente tornar públicas as mensagens criadas por algumas pessoas", disse Erin Egan, responsável por temas de privacidade do Facebook.
Este erro ocorreu enquanto o grupo de desenvolvedores estava trabalhando em uma nova forma de compartilhar certos elementos do perfil dos usuários, como as fotos.
Quando publicam algo na rede social, os usuários podem escolher deixar a publicação visível para:
  • todo mundo dentro do Facebook;
  • a lista de amigos na rede social;
  • contatos selecionados;
  • apenas para eles mesmos.
Foi essa configuração que a falha afetou, ao tornar públicas as publicações privadas ou restritas somente ao usuário. A falha afetou a rede de 18 a 27 de maio. O Facebook começou a reparar o problema em 22 de maio, mas precisou de mais cinco dias para que todos as mensagens ficassem privadas novamente.
"Resolvemos este problema e começamos hoje [quinta-feira] a advertir todas as pessoas afetadas, pedindo que verificassem as mensagens publicadas durante esse tempo", disse Egan.
Os cerca de 14 milhões de usuários envolvidos deverão ver, assim que se conectarem à rede social, uma notificação convidando-os a ver uma página que reúne as publicações afetadas por este erro.
O problema chega em um momento em que o Facebook está envolvido em vários casos polêmicos relacionados com a segurança dos dados pessoais.
O grupo tem sido fortemente criticado desde março por ter deixado vazar dados de milhões de usuários para a Cambridge Analytica.
Fonte: G1

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Ela fez brigadeiros virarem negócio que resolve maior problema dos salões

Carolina da Costa e Marcelo Terreiro Prado pivotaram sua startup para atender uma grande dificuldade dos salões de beleza: organizar contas


São Paulo – As ideias de negócio, muitas vezes, escondem-se debaixo dos nossos narizes – ou, no caso da estudante Carolina da Costa, debaixo das unhas. Ela queria se tornar empreendedora e começou a pensar como consumidora dos salões de beleza. Mas foi apenas quando olhou do outro lado do balcão que percebeu uma bela oportunidade de negócio.

Assim nasceu a LaPag: uma startup que aposta no nicho para bater maquininhas de gigantes como Cielo, PagSeguro e Rede. O negócio ainda é pequeno, com 100 clientes na carteira, mas já atraiu os olhos de investidores como Renato Freitas, um dos fundadores do aplicativo de mobilidade 99 – o primeiro unicórnio brasileiro.

Criação de negócio: pivotagem e brigadeiros

Carolina Mendes da Costa estudou Administração. Ela queria tanto trabalhar no mercado financeiro que se tornou presidente da Liga de Finanças do Insper. Porém, começou a ver a explosão de startups em terras brasileiras – e logo quis usar seus estudos sobre empresas para abrir o próprio negócio.  
Sua primeira ideia foi baseada na própria experiência como consumidora. Costa queria criar um aplicativo para “a mulher moderna”, que possui diversos compromissos na agenda – no caso dela, por exemplo, visitas recorrentes a salões de beleza. “Mas vi que era um app mais de facilidade do que de resolução de problemas”, conta. A dor de mercado ainda não era suficiente para rentabilizar.
As conversas com os salões na hora de montar o app não foram em vão, porém. A empreendedora viu que o buraco era mais embaixo: eles tinham problemas graves nas contas. “Muitos vão à falência por não saberem gerir bem seu dinheiro. Então, pivotei meu aplicativo para resolver a vida financeira dos salões de beleza.”
O tamanho do mercado a ser atendido chama atenção: segundo pesquisas da própria startup, há 750 mil salões de beleza no Brasil. Conversando com 200 proprietários e gerentes desses estabelecimentos, estimou-se que 90% das transações são feitas por meio de plásticos.
Costa só tinha como experiência de trabalho a empresa júnior do Insper, com nenhum dinheiro guardado no banco. Por isso, decidiu transformar seus populares brigadeiros em uma fonte temporária de renda. Cozinhava de noite e vendia no dia seguinte, na sala de aula. Em dois meses, obteve quatro mil reais para abrir a empresa, comprar um domínio e estabelecer o primeiro contato com fornecedores. Foi o primeiro funding do seu novo negócio, chamado LaPag.

Economia e gestão de salões de beleza

A LaPag nasceu há um ano e meio, após seis meses de pesquisa e elaboração do plano de negócios. Além de Costa, entrou para o negócio o colega e estudante de Engenharia Marcelo Terreiro Prado.
A primeira solução criada pela startup foi uma maquininha de pagamentos específica para os salões de beleza. De acordo com a empreendedora, a taxa de transação cobrada se assemelha a das maquininhas de marcas como Cielo, PagSeguro e Rede, por meio de uma negociação de spread com as adquirentes.
O grande diferencial da LaPag não está no preço, mas na integração com um sistema gratuito de gestão e repasse de comissões.
Quando uma consumidora faz serviços como corte, depilação e manicure e realiza um único pagamento, o dono do salão tem que calcular a comissão sobre cada serviço e repassar para cada funcionário de forma manual, puxando comandas e extratos bancários. Geralmente, esse é um processo quinzenal de pagamentos. Com isso, os custos com taxas de transações comem a margem do negócio sem o dono perceber.
Na maquininha da LaPag, essa árvore de pagamentos se conecta aos perfis cadastrados dos profissionais e dos valores pré-definidos de comissão por serviço realizado. A transferência é automática.
Em três meses, o negócio recuperou o investimento inicial. Hoje, a LaPag atende 100 clientes como salões de beleza, barbearias e estúdios de tatuagens. A maioria dos clientes são os salões médios, com até 15 profissionais, em estados como Distrito Federal, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.
De acordo com a startup, os clientes ampliam seus lucros em 20%, na média. Em alguns estabelecimentos, a porcentagem chega a 40%. A taxa varia de acordo com quantas transações o negócio faz – quanto mais, maior a margem.
“Trazemos economia para os salões e, ao mesmo tempo, temos um modelo de negócio rentável desde o primeiro dia de uso das maquininhas. Com isso, ficamos quase um ano em operação sem precisar de investimentos externos”, diz Costa.
Carolina da Costa, da LaPag, mostra o aplicativo da startup Carolina da Costa, da LaPag, mostra o aplicativo da startup
Carolina da Costa, da LaPag, mostra o aplicativo da startup (LaPag/Divulgação)

Investimento, aceleração e metas

Em março deste ano, a ideia de Costa e Prado fez sua rodada de investimento semente (seed) com o fundo de investimento Canary e o investidor-anjo Renato Freitas, cofundador da 99. No total, a rodada ultrapassou 1 milhão de reais.
O objetivo do aporte é escalar a solução em nuvem da LaPag, levando-a para mais estabelecimentos e para mais estados. A meta é chegar ao fim deste ano com 1.000 clientes.
O negócio também foi selecionado para o Programa de Aceleração da Visa, que prevê investimentos de até 205 mil reais em cada startup selecionada. Os sócios da startup estão no Vale do Silício neste momento, como parte do programa.
“O negócio realmente deu um salto. Temos mentorias com pessoas que empreendem e especialistas, como gente do Google e da aceleradora GSVlabs. Também conhecemos o escritório internacional da Visa.”
Além de expansão por números, a startup imagina aumentar o portfólio de produtos. Os donos de salões já têm um app parecido com o Nubank, onde veem um calendário de gastos e pagamentos a receber e recebem notificações de transações. No software, também possuem gerenciamento de estoque e de relacionamento com o cliente.
“Agora, estamos estudando elaborar cartões para eles, como os plásticos pré-pagos. Também faremos um sistema de gestão completo, com mais funcionalidades para gerir melhor o estabelecimento.”
A LaPag já chamou empresas e investidores de renome. Resta saber se a startup, apostando no nicho, conseguirá estabelecer-se nesse concorrido mercado das maquininhas para pequenos e médios empreendedores.

Fonte: https://exame.abril.com.br/pme/ela-fez-brigadeiros-virarem-negocio-que-resolve-maior-problema-dos-saloes/

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Como uma loja de material de escritório ganhou milhões do Vale do Silício



São Paulo — Em tempos de Amazon querendo ser “a loja de tudo” e de foguetes da SpaceX chegando perto da meta de levar pessoas ao planeta Marte, há startups que atuam em mercados bem menos sexy – e crescendo sem muito alarde.

No Brasil, a Gaveteiro escreveu o parágrafo mais recente dessa história. A proposta do negócio de trazer ao mundo online o fornecimento de suprimentos para empresas (pense em lixadeiras, odorizadores, papelaria, parafusos e toners para impressora) acaba de conquistar 15 milhões de reais.
Esse aporte foi feito por quatro players: Alberto Hauser, acionista do grupo de fabricantes mexicanas de aço ABX; o fundo Battery Road Digital Holdings; o Thomasnet.com, um dos maiores sites americanos de busca por produtos industriais; e o Valiant Capital, fundo do Vale do Silício que já investiu em nomes como Instacart e Pinterest.
A empresa foi fundada no Brasil pelo americano Joshua Kempf e pelo alemão Benedikt Voller no ano de 2011. Kempf trabalhava analisando empresas da América Latina no banco Goldman Sachs, em Nova York. Enquanto isso, Voller era um dos diretores do Groupon no Brasil.
“O mercado B2B [empresas que vendem para empresas] por aqui opera igual ao mercado americano há algumas décadas. São distribuidores offline e de nicho, vendendo por loja física ou por call centers. Vimos uma oportunidade de consolidar todos esses nichos em uma plataforma, oferecendo conveniência às empresas que precisam equipar seus escritórios”, afirma Kempf.
Segundo o empreendedor, porém, a principal inspiração veio do outro lado do mundo. O MonotaRO, e-commerce de suprimentos industriais do Japão, possui um valuation de 4 bilhões de dólares. “Eles fizeram uma disrupção enorme desse mercado no Japão.”
O Gaveteiro é um e-commerce de suprimentos focado nas pessoas jurídicas. Elas possuem benefícios como prazos negociáveis de pagamento, preços melhores para quem compra uma maior quantidade, acesso do mesmo usuário para vários CNPJs e hirarquias de aprovação (uma compra pode ser aprovada apenas por usuários que são diretores do negócio, por exemplo).
A empresa vende mais de 25 mil produtos por dia, a um ticket médio de mil reais. O negócio possui mil fornecedores e 15 mil clientes pessoa jurídica, que vão de bares de esquina até gigantes como BRF. Em 2017, o faturamento foi de 41 milhões de reais.
A aporte será usado, principalmente, para expansão física. O Gaveteiro se mudará para um galpão três vezes maior, com 5 mil m². Com oito docas, a sede terá capacidade de processar 150 mil itens por dia. O negócio também investirá em marketing e acabou de adquirir a NEI, uma revista para o mercado industrial, com o objetivo de produzir conteúdo técnico e impulsionar vendas associadas.
Por fim, o Gaveteiro planeja inaugurar um marketplace no final deste ano. A meta é ter 1 milhão de produtos únicos nos próximos três anos. Segundo Kempf, esse modelo e o de e-commerce podem se complementar: enquanto a loja online tradicional serve para produtos de recorrência e com expectativas de entrega rápida, o marketplace seria o lugar ideal para comparar fornecedores de produtos com maior ticket médio e vida útil, como equipamentos.
“Acreditamos ser um movimento de sinergia e de criação de um modelo híbrido de sucesso, com o melhor dos dois mundos. Não é uma substituição”.
Ao todo, o Gaveteiro já captou 35 milhões de reais em aportes. Em 2018, quer faturar 60 milhões de reais, ainda focando no mercado brasileiro. “O mercado de São Paulo é tão grande quanto Argentina, Chile e Peru juntos. A oportunidade no Brasil é enorme e ainda temos de trabalhar muito para conquistar o país todo.”
Fonte: G1

terça-feira, 5 de junho de 2018

Empreendedorismo deve gerar metade das vagas de trabalho no país este ano, diz pesquisa

s empreendedores deverão ser os principais responsáveis pelo alento esperado no mercado de trabalho neste ano. Das 2 milhões vagas a serem abertas, 1 milhão dos empregos serão criados por empregadores, trabalhadores por conta própria e microempresas.
Os números estão em um estudo inédito elaborado pelo banco Santander e foram projetados com base na expectativa de crescimento na quantidade de trabalhadores ocupada no Brasil e no aumento esperado do número de novas empresas no país.
Os dados mostram que a abertura de pequenas empresas e o crescimento do número de profissionais autônomos devem ser as alternativas para o brasileiro se ocupar em num momento de fraqueza do mercado de trabalho.
Neste ano, por exemplo, a expectativa do banco é que 2,5 milhões de empresas sejam criadas no país, enquanto a ocupação como um todo deverá ter um aumento de 2,2%
"A melhora esperada para a economia brasileira deve até ajudar a sustentar o avanço deste brasileiro empreendedor", diz o economista-chefe do Santander, Maurício Molan.
No ano passado, 33% da mão de obra ocupada trabalhava por conta própria ou em micro empresas. Neste ano, essas duas categorias vão responder por 50% das posições de trabalho criadas em 2018, de acordo com as projeções do Santander.


Conta própria

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua já vem captando o movimento do aumento de trabalhadores por conta própria. No trimestre encerrado em fevereiro, por exemplo, houve um aumento de 977 mil trabalhadores nesta condição quando comparado com o mesmo período do ano passado.
No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego ficou em 12,6%. Ao todo, são 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no país. O emprego com carteira assinada ainda está em queda e atingiu em fevereiro o menor nível desde 2012.
"Quem decidiu empreender recentemente teve mais chance de sobreviver. A crise foi tão profunda que quem partiu para um negócio próprio no início da recessão quebrou", diz o professor do Insper Sérgio Firpo. "Com a economia crescendo, é provável que mais pessoas passem a apostar no empreendedorismo."

Oportunidade ou necessidade

O empreendedorismo costuma aparecer em dois momentos na vida de uma pessoa:
  1. por oportunidade, no momento em que ela decide mudar de área e abrir um negócio próprio que lhe parece promissor;
  2. por necessidade, nos casos dos trabalhadores que ficam desempregados e enxergam no negócio próprio a solução para ter uma renda mensal.
Milton Elias quer continuar trabalhando com consórcios, só que dessa vez de forma autônoma (Foto: Marcelo Brandt/G1)Milton Elias quer continuar trabalhando com consórcios, só que dessa vez de forma autônoma (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Milton Elias quer continuar trabalhando com consórcios, só que dessa vez de forma autônoma (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Desempregado desde o início deste ano, Milton Elias foi demitido neste ano de uma empresa do setor de consórcio após 25 anos trabalhando no setor. Agora, ele pretende seguir no ramo, só que de forma independente.
“Estamos vivendo um cenário em que você não pode ficar vinculado a uma CLT. Até quando vai existir uma CLT?, questiona Elias, que já incentiva seus filhos a pensarem em abrir seu próprio negócio. “Você vai bater na porta e o empregador vai falar ‘Ah, já tenho’. Você está sendo convidado para uma dança onde todo mundo já tem seu par.”
O desemprego também foi o empurrão para que Mariana Oliveira encapasse uma jornada de empreendedora. Ela está desempregada há sete meses depois de ter trabalhado oito anos no setor bancário. Sem a carteira de trabalho assinada, planeja abrir uma loja de roupa com uma amiga.
No primeiro momento, o comércio de Mariana será online, revendendo marcas do Brás e Bom Retiro. As amigas já queriam ter começado as vendas, mas ambas estavam guardando dinheiro. A expectativa é que o e-commerce esteja funcionando até julho com um investimento inicial de R$ 5 mil. Futuramente, há pretensão de abrir uma loja física.
Desempregada, Mariana Oliveira pretende abrir uma loja de roupas em 2018 (Foto: Marcelo Brandt/G1)Desempregada, Mariana Oliveira pretende abrir uma loja de roupas em 2018 (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Desempregada, Mariana Oliveira pretende abrir uma loja de roupas em 2018 (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Muitos brasileiros, no entanto, que abriram seus negócios para fugir do desemprego, ainda sonham com um emprego com carteira assinada, como mostrou reportagem do G1 de fevereiro.