sexta-feira, 20 de abril de 2018

Maquiagem profissional é ensinada em cursos da parceria Meu Negócio Extra



O ramo de maquiagem é muito interessante para quem quer empreender no setor de beleza. Para quem quer começar a trabalhar na área ou busca ainda mais especialização, diversos cursos da plataforma eduK oferecem noções de maquiagem profissional e artística. Há aulas que vão do nível iniciante ao avançado.

Nas aulas, é possível começar com a automaquiagem e até se preparar para trabalhar com maquiagem de caracterização de personagens e para desfiles de moda.

Nos vídeos do curso "Desafios da maquiagem", Yolanda Reis explica que é possível começar a atuar profissionalmente como maquiador com poucos produtos, o que facilita a estruturação de iniciantes e a dinâmica do dia a dia:
- Um bom maquiador deve saber trabalhar todo tipo de pele, revelar os melhores traços e o potencial de cada cliente. Vamos falar sobre a a estrutra básica de atendimento profissioal, Ensinarei o passo a passo de correção de manchas e a forma correta de esconder as olheiras. Depois desse curso, você estará preparada para atender qualquer cliente no seu salão.
Já o curso "Iluminador facial: o ideal para cada pele", ministrado por Simone Barcelos, ensina cada detalhe para que os maquiadores saibam usar o produto ideal para cada pele. A aula "Maquiagem perfeita: saiba usar os pincéis e faça sucesso" revela as reais utilidades de cada um dos pincéis.
Quem quer aprender agora tem um motivo a mais: a parceria do EXTRA com a plataforma de ensino online eduK, Meu Negocio Extra, oferece condições especiais para realizar a assinatura do plano premium, que oferece acesso a todo material e conteúdo disponível no site, que conta com mais de 1.400 cursos online que podem ser assistidos pelo computador, tablet ou celular. Geralmente, o plano custa R$ 29,90, mas a assinatura especial para quem acessar por aqui sairá com 33% de desconto: por apenas R$ 19,90 por mês. Ao longo de um ano, será possível economizar R$ 120.

Fonte: Jornal Extra

Maquiagem profissional é ensinada em cursos da parceria Meu Negócio Extra



O ramo de maquiagem é muito interessante para quem quer empreender no setor de beleza. Para quem quer começar a trabalhar na área ou busca ainda mais especialização, diversos cursos da plataforma eduK oferecem noções de maquiagem profissional e artística. Há aulas que vão do nível iniciante ao avançado.

Nas aulas, é possível começar com a automaquiagem e até se preparar para trabalhar com maquiagem de caracterização de personagens e para desfiles de moda.

Nos vídeos do curso "Desafios da maquiagem", Yolanda Reis explica que é possível começar a atuar profissionalmente como maquiador com poucos produtos, o que facilita a estruturação de iniciantes e a dinâmica do dia a dia:
- Um bom maquiador deve saber trabalhar todo tipo de pele, revelar os melhores traços e o potencial de cada cliente. Vamos falar sobre a a estrutra básica de atendimento profissioal, Ensinarei o passo a passo de correção de manchas e a forma correta de esconder as olheiras. Depois desse curso, você estará preparada para atender qualquer cliente no seu salão.
Já o curso "Iluminador facial: o ideal para cada pele", ministrado por Simone Barcelos, ensina cada detalhe para que os maquiadores saibam usar o produto ideal para cada pele. A aula "Maquiagem perfeita: saiba usar os pincéis e faça sucesso" revela as reais utilidades de cada um dos pincéis.
Quem quer aprender agora tem um motivo a mais: a parceria do EXTRA com a plataforma de ensino online eduK, Meu Negocio Extra, oferece condições especiais para realizar a assinatura do plano premium, que oferece acesso a todo material e conteúdo disponível no site, que conta com mais de 1.400 cursos online que podem ser assistidos pelo computador, tablet ou celular. Geralmente, o plano custa R$ 29,90, mas a assinatura especial para quem acessar por aqui sairá com 33% de desconto: por apenas R$ 19,90 por mês. Ao longo de um ano, será possível economizar R$ 120.

Fonte: Jornal Extra

Meu Negócio Extra: fazer hortas em casas pode gerar renda. Curso ensina técnicas



Sabe aquele espaço pequeno, ventilado e iluminado em casa? Ele pode virar uma horta. E saber fazer hortas pode ser uma boa forma de gerar renda extra. A expert Leticia Momesso, formada em jardinagem e paisagismo, ensina a quem quer aprender as técnicas através da plataforma eduK. E para o leitor do EXTRA, o acesso é mais barato.

A parceria Meu Negocio Extra, do jornal com o site de cursos, gera uma economia de R$ 120 ao ano, já que o cadastro no site para os leitores custa apenas R$ 19,90 por mês. O preço mensal tradicional é R$ 29,90.

Fonte: Jornal Globo

Crescimento do mercado fitness beneficia costureiras. Veja curso para produzir roupas



O mercado fitness está em constante crescimento e não só são as academias que saem ganhando com isso. As costureiras, por exemplo, que sabem confeccionar roupas para este propósito se dão bem. E quem não sabe, pode aprender no curso da eduK: Roupa fitness - modelagem, corte e costura.

O mercado da moda fitness está cada vez mais aumentando, pois as pessoas estão muito preocupadas com a saúde, com a estética. Eu observo que nas academias e nos parques, há uma variedade grande de modelos e cores. As mulheres precisam ter opção e mostrar que não estão com o modelo do dia anterior — avalia a modelista Miriam Ramos, que leciona na eduK, plataforma de ensino online.

O EXTRA e a ferramenta lançaram uma parceria, o Meu Negocio Extra, que garante descontos aos leitores. Para acesso total aos mais de 1.400 cursos, é preciso pagar apenas R$ 19,90 — uma economia de R$ 120 por mês.
O curso ensina a confeccionar roupas femininas para ginástica a partir de bases prontas: uma legging com recortes e bolso, um top com elástico e um shorts com recortes e debruns. Através de vídeos, todos os detalhes do processo de confecção são abordados, desde a colocação de elástico e barras com galoneira até a maneira correta de colocar recortes.

Fonte: Jornal Extra

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Meu Negócio Extra: curso ensina a fazer banquinhos em tecido para crianças



Está precisando de uma grana? Que tal empreender? A parceria Meu Negocio Extra, do jornal com a plataforma de ensino eduK te ajuda. Para os nossos leitores, o acesso a todo o conteúdo do site (mais de 1.400 cursos) sai mais barato: de R$ 29,90 por R$ 19,90. A economia anual é de R$ 120. E uma das aulas disponíveis é a de “Banquinhos em tecido para crianças” — que não à toa estão tomando as vitrines dos shoppings e ganhando espaço na decoração de festas infantis

No curso, os alunos aprendem a criar banquinhos em tecido para a diversão e o descanso das crianças e, ainda, decorar ambientes. A expert Mônica Costa ensina a confeccionar cinco modelos supercriativos, nos formatos de: urso, borboleta, leão, elefante e coelho. Muito fáceis de fazer, eles são um item charmoso para qualquer espaço.
Formada em pedagogia, Mônica atua no mercado de bonecas desde 2004. Por isso, garanta essa chance de ter uma aula com essa especialista e lucrar muito com peças divertidas e versáteis. Clique aquie garanta seu desconto exclusivo para ter acesso a todos os cursos da eduK.
Fonte: Olhar Digital

Meu Negócio Extra: bolos coloniais são tema de curso para quem quer empreender



Hmmmm... quem não gosta de um bolo quentinho saindo do forno? Difícil. E é por isso que quem vende esse item tão popular nos cafés coloniais pode se dar bem nos negócios. Para dar uma ajudinha ainda, o jornal firmou uma parceria com a plataforma de ensino eduK: o Meu Negocio Extra. A partir dela, fica mais barato acessar todos os 1.400 cursos — o custo mensal cai de R$ 29,90 para 19,90 por mês. Uma economia de R$ 120 ao ano.

Bolo amanteigado, bolo cremoso, bolo de frutas, bolo caramelizado... o curso “Bolos caseiros para cafés coloniais” proporciona uma verdadeira viagem ao mundo dos famosos e mais cobiçados cafés coloniais brasileiros. De volta à eduK, a chef pâtissière Viviane Aguiar ensina, passando pelas culturas alemã e italiana e contando com deliciosas releituras, sete tipos de bolos com diferentes massas e coberturas, como bolo de milho e goiabada, bolo de vinho, bolo de queijo com maracujá, cobertura de paçoca e muito mais.

A expert ainda dá dicas de como embalar e vender os produtos. Os bolos coloniais, com todo seu sabor de tradição, são sucesso garantido para cafeterias, casas de chá e confeitarias. Clique aqui e garanta seu desconto exclusivo para ter acesso a todos os cursos da eduK.
Quem é a expert
Filha de confeiteira, Viviane Aguiar iniciou na profissão aos 12 anos. Aos 18, conheceu o trabalho de Marta Ballina e apaixonou-se pela modelagem em açúcar. Logo em seguida iniciou na chocolataria, produzindo para venda direta ao consumidor. Após anos de trabalho em empresas do segmento, resolveu se dedicar a cursos para doceiros, confeiteiros e profissionais do segmento.

Fonte: Olhar Digital

Meu Negócio Extra: lembranças de eventos têm custo baixo e podem vender bastante



Casamentos, aniversários, batizados... seja qual for o motivo da festa, as lembrancinhas distribuídas aos convidados ajudam a não esquecer das experiências vividas. Com custo baixo em geral, esses produtos personalizados podem ser um bom negócio para quem procura uma renda extra ou nova ocupação na crise econômica. E o Meu Negocio Extra, parceria firmada entre o jornal e plataforma de ensino edu, oferece um bom curso para quem quer aprender a técnica de sublimação e produzir os itens.

Através do projeto, o leitor do jornal paga mais barato para ter acesso aos mais de 1.400 cursos disponíveis: o custo mensal cai de R$ 29,90 para R$ 19,90. Uma economia de R$ 120 ao ano. Clique aqui e garanta seu desconto exclusivo para ter acesso a todos os cursos da eduK.
O curso “Sublimação: personalização de tecidos e lembrancinhas” ensina a personalizar variadas peças com a estampa desejada, usando a técnica de transferência de imagens pelo calor de uma prensa. A expert Carol Vanicore, do Ateliê Volare, aborda programas, equipamentos e materiais necessários até a aplicação em diferentes superfícies, especialmente no tecido. Para aprender com ela, clique aqui e garanta seu desconto exclusivo que dá acesso a todos os cursos da eduK
Quem é a expert
Apaixonada por artesanato desde pequena, Carol Vanicore já aprendeu e experimentou muitas técnicas. Há dois anos descobriu e não parou mais de usar a técnica de sublimação. Hoje, é proprietária do Ateliê Volare, criando produtos personalizados.

Fonte: Jornal extra

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Consultor dá dicas para 'viralizar' o negócio nas redes sociais

O consultor Rafael Bluvol explica que hoje as redes sociais são geradoras de desejo. Existem as redes sociais de vídeos e de fotos, onde tanto as marcas, como os geradores de conteúdo, também chamados de influenciadores digitais, geram desejo sobre alguns produtos.

Ele aponta algumas dicas importantes para o empreendedor conseguir ganhar dinheiro com as redes sociais. Primeiro é tentar parceria com os criadores de conteúdo. Isso dá visibilidade para a marca e para o negócio.
É importante o empreendedor também gerar seu próprio conteúdo: mostrar para os seguidores das redes sociais, que o produto está disponível para compra. É importante gerar esse conteúdo, seja em vídeo ou em foto, para atrair o cliente e fazer com que ele se interesse em buscar mais informações no site da empresa, no e-commerce ou na loja física.

Fonte: Olhar Digital

Veja 5 dicas para você saber se tem o perfil para investir em negócio próprio


Com a crise econômica, cada vez mais profissionais têm optado por investir em negócios próprios, retomando a prática do empreendedorismo por necessidade.
Líder mundial no ranking do empreendedorismo, Brasil deve bater recorde em 2015 com profissionais que estão apostando em um negócio próprio.
Três em cada 10 brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio, segundo dados do Sebrae e IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade de Produtividade). Em uma década o empreendedorismo cresceu 11,5%.
Mas será que essa é a melhor saída para todos? As especialistas Adriana Thomazinho, gerente de RH, e as consultoras de RH Talita Castro e Márcia Vecchi, todas da equipe da Luandre, rede de agências de RH, dão cinco dicas para quem pretende entrar no empreendedorismo avaliar se tem o perfil para isso.
Segundo elas, na ausência de duas ou mais dessas características, é necessário rever com muito critério os planos e a equipe de administração do negócio, pois muitas vezes a pessoa tem talento para uma atividade, mas não para administrá-la, e precisará de alguém para fazer isso.
1. Ter capacidade de planejamento
Adriana Thomazinho, gerente de negócios, explica que em primeiro lugar é preciso estruturar a ideia do negócio. “O empreendedor precisa conhecer e entender integralmente todas as partes do negócio, suas estruturas funcionais e como elas se relacionam, para que possa direcioná-las para o crescimento e a obtenção de lucro”. Avaliar o mercado e seus concorrentes, reconhecer tendências e situações que podem afetar seu desempenho também são itens essenciais e que devem ser inclusos no planejamento.
Talita Castro, consultora de RH, complementa que é essencial estabelecer metas motivadoras e possíveis, que provoquem comprometimento, afinal a ideia central do planejamento é monitorar o próprio progresso e fazer ajustes, se necessário.  “Se criarmos o hábito de estabelecer prioridades já nas atividades diárias, notaremos reflexos no processo como um todo”.  Elaborar um plano criando metas e indicadores é uma boa base para enfrentar mudanças, instabilidades econômicas e imprevistos.
2. Ter liderança
A liderança está associada à capacidade de influenciar pessoas, por isso, o empreendedor deve inspirar seus colaboradores com conduta exemplar e atitude inovadora. “O líder deve ser um facilitador demonstrando características de parceria e visão estratégica que consiga unir o foco do negócio alinhado à gestão de pessoas”, define Talita.
Para se tornar um bom líder, o empreendedor deve ouvir seus funcionários, revelando assim atitude acolhedora. “É de suma importância que ele compartilhe resultados, ideias e informações para que todos na equipe se sintam como parte ativa no processo, de maneira que possam contribuir com novas ideias, elevando o nível de comprometimento”, diz Talita.
3. Ser analítico e trabalhar com metas e resultados
Para a consultora Márcia Vecchi, o empreendedor deve ter raciocínio cauteloso e dedutivo para executar um planejamento de ações e estratégias. “O alcance das metas deve se apoiar na transparência dos objetivos. É primordial saber aonde se quer chegar”.
“O empreendedor também deve ser arrojado e ter capacidade de identificar novas oportunidades de lucro e negócios ao analisar dados de sua própria performance e do mercado”, diz Adriana Thomazinho.
4. Ter persuasão e habilidades interpessoais
É de extrema importância que o empreendedor apresente perseverança no seu negócio, mostre-se firme em seus propósitos, mesmo em situações adversas, mostrando flexibilidade em ajustes quando a situação demandar mudanças, dedicando-se plenamente e de forma entusiasmada ao seu negócio.
“O empreendedor deve ter tanta persuasão a ponto de ser capaz de entusiasmar a si mesmo em momentos adversos”, diz Talita Castro. “Ele deve contagiar com seu entusiasmo a equipe e seus clientes, convencendo-os de que seu negócio ou produto é uma boa oportunidade para todos”, afirma.
Segundo ela, conhecendo sua área de atuação, ele pode se aprimorar, se atualizar, sendo mais proativo, fazendo com que haja maior consistência no que está oferecendo. "Interagir com todos que estão ao seu redor com excelência é um ponto fundamental e apresentar resiliência quando o negócio não estiver funcionando como esperado também."
5. Ter iniciativa e coragem para enfrentar riscos
Adriana Thomazinho ressalta que os empreendedores têm que aliar criatividade com capacidade de tomada de decisões. “O empreendedor tem que criar soluções originais e explorar novas formas de pensar, analisando variáveis que influenciem no problema ou na solução, de forma estruturada e direta, assumindo riscos calculados e responsabilidade dos resultados”, conta.
“É fundamental que ele busque constantemente informações sobre o mercado em que atua, atualizando-se, buscando novas técnicas gerenciais, criando mecanismos para aliviar os perigos”, diz Márcia Vecchi.
Segundo ela, o empreendedor deve ter como inerente às suas habilidades a capacidade de assumir riscos, pois eles fazem parte de qualquer atividade, e é preciso aprender a administrá-los. "O arriscar significa ter coragem para enfrentar desafios. O empreendedor é uma pessoa criativa, inovadora, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos, seu propósito está em conseguir lucro e crescimento, todas essas características estão ligadas diretamente à sua automotivação."
Fonte: G1

Dúvidas sobre como ter seu próprio negócio? Mande perguntas para o G1


Você tem dúvidas sobre como abrir e manter seu próprio negócio?  Empresários que já passaram com sucesso pela experiência vão responder questões enviadas por leitores do G1, como parte das atividades da Semana Global do Empreendedorismo.
Envie sua pergunta pela seção de comentários, no fim desta reportagem.
G1 vai selecionar algumas das questões enviadas nos comentários desta reportagem, e elas serão respondidas pelos empresários Rodrigo Azevedo, criador do Comunique-se; Ismael Akiyama, da companhia de identificação civil e criminal Akyama;  Arnaldo Goldemberg, fundador da empresa de tecnologia LAN Designers; e Helio Katanosaka, da empresa de TI Tech4b.

Fonte: G1

terça-feira, 17 de abril de 2018

Novos seniores são o futuro do crescimento do consumo, revela pesquisa

Das famílias latino-americanas, 20% são formadas por pessoas acima de 50 anos e o número deve aumentar para 33% em apenas 10 anos



Atualmente, uma a cada cinco famílias da América Latina é formada por pessoas acima de 50 anos e, daqui a 10 anos, esta configuração já representará 1/3 um terço entre todas. Descobrir o DNA destes novos seniores como consumidores e compradores é a chave para qualquer marca encontrar oportunidades reais de crescimento.

É o que atesta um estudo da Kantar Worldpanel, especialista global em comportamento de consumo, que fornece uma visão em 360º deste público: quem são estes novos seniores, quais são seus hábitos de compra, quais marcas escolhem, como utilizam a tecnologia e o entretenimento e quais são suas preocupações com saúde e alimentação. Trata-se de um mercado gigante: um único ponto de penetração neste segmento representa mais de 100 mil novos lares no Brasil e mais de 42 mil na Argentina. Em outubro de 2017 havia 54 milhões de brasileiros com 50 anos ou mais, e este número deve chegar a 93 milhões até 2045.

Além disso, este público ganha 30% a mais do que as demais configurações familiares, 25% ainda trabalham, 1/3 um terço possuem veículos e mais de 80% têm celulares, sendo a metade smartphones – 85% usam Whatsapp e 70% Facebook, enquanto 70% nunca acessaram o Twitter ou o Instagram. Seus hábitos de compra também são peculiares: apesar de irem aos pontos de venda 8 vezes menos do que outros consumidores, gastam 16% mais, principalmente porque preferem marcas premium.

No quesito saúde e alimentação, 40% fazem exercícios semanalmente e 81% gastam no máximo 30 minutos cozinhando, menos do que acontece em qualquer outro grupo.

“As pessoas na faixa dos 50 anos – e também dos 60 e 70 – estão cada vez mais ativas e saudáveis, com mais qualidade de vida do que as gerações passadas e tendo netos cada vez mais tarde, e isso tudo transformou radicalmente suas rotinas e seus planos para o futuro”, afirma Cecilia Alva, Diretora de Clientes & Novos Negócios para a América Latina da Kantar Worldpanel.

De acordo com a Kantar Consulting, no ano passado, 77% dos americanos afirmaram que não havia razão para se sentir com menos energia por estarem mais velhos. Em 2014, o índice era de 64%.


Fonte: Empreendedor

Mulheres empreendem mais que os homens

Empreendedoras respondem por 51,5% dos novos negócios do país e empreendem mais por necessidade do que os homens, revela pesquisa


Débora Cronemberger se agarrou à paixão por joias e transformou o desemprego em oportunidade de negócios, em Brasília (DF). Ana Carolina Souza ganhou da mãe, aos 15 anos, a maleta de manicure que seria o pontapé do próprio salão de beleza, em Caculé (BA). Sarah Trevisan viu no delivery de comida japonesa a chance de atender à demanda de consumidores de Altamira (PA) e conciliar a vida profissional com os cuidados da filha de dois anos. Débora, Ana e Sarah são o retrato da mulher empreendedora brasileira. Desde 2016, elas chefiam a maioria (51,5%) dos novos negócios no país, segundo constatou a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Entre os novos empreendedores, aqueles que possuem um negócio com até 35 anos, as mulheres têm uma taxa de empreendedorismo superior à dos homens. A taxa delas é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%. A pesquisa GEM 2016 constatou também que as mulheres abrem uma empresa mais por necessidade do que os homens. Entre os novos empresários, 48% delas iniciam a atividade empresarial porque precisam complementar a renda ou se buscam recolocação no mercado de trabalho. Já entre os homens, esse número cai para 37%.

Segundo a pesquisa Donos de Negócio no Brasil, análise de gênero (que utiliza dados da Pnad/IBGE de 2016) o número de brasileiras empresárias cresceu 34% entre 2001 e 2014, enquanto o aumento de homens nesta situação, no mesmo período, foi de 14%. Elas empreendem mais em casa (35%), são mais qualificadas que os homens empresários e dedicam menos tempo ao negócio (34 horas semanais, enquanto os homens trabalham 42 horas por semana).

“Esse movimento de empoderamento feminino é crescente há alguns anos e em várias esferas, seja na política, na iniciativa privada e, claro, à frente dos negócios. Elas empreendem para gerar renda e também atender às próprias demandas”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.


Fonte: Empreendedor

Mais de 80% dos empresários de doces vendem por encomenda nas redes sociais

Pesquisa do Sebrae também mostra que 90% atuam em casa e que a Páscoa incrementa as vendas do setor de confeitaria em 58%


Desde o dia 9 de março, o perfil da A Doce Alemã nas redes sociais ganhou um novo integrante nas fotos e posts . O coelhinho Pascoal, feito de macaron recheado com brigadeiro, é o protagonista da edição especial de Páscoa da empresa de tortas alemãs. Há dois anos e meio no mercado, a empresária Anke Weise aguarda um incremento de 70% nas vendas de tortas no período. “Em 2017, vendi 40 tortas desta edição especial. Este ano, deve ficar em 65”, planeja a empresária, que prepara pessoalmente as tortas alemãs e recebe encomendas pelas redes sociais e whatzapp. “As edições de datas festivas têm muita saída, principalmente no Natal. Mas a Páscoa costuma representar um volume maior de vendas”, comemora.

Assim como Anke Weise, os pequenos negócios do ramo de Confeitarias e Docerias identificam na Páscoa uma oportunidade de incremento no faturamento. Para 58% dos que atuam no setor, o período marcado pelos ovos de chocolate corresponde à uma das festividades que mais impulsionam o mercado. Foi o que constatou a pesquisa Pequenos Negócios de Confeitaria e Doceria, realizada pelo Sebrae com 3.843 empresários do setor.

“Apesar do apelo lúdico e infantil, a Páscoa não é direcionada apenas às crianças. Representa uma oportunidade para os empresários conquistarem e fidelizarem novos clientes, apresentando produtos inovadores e bom atendimento. O cliente satisfeito com a entrega certamente volta depois do feriado para fazer novas encomendas”, ressalta o especialista em empreendedorismo do Sebrae, Enio Pinto.

A pesquisa do Sebrae também apresentou o perfil dos empresários de Confeitarias e Docerias. Assim como a confeiteira da A Doce Alemã, os empreendedores do setor trabalham em casa (90%) e têm até 4 anos de negócio (69%). De acordo com o estudo, 83% dos pequenos negócios de doces vendem sob encomenda, por meio de redes sociais, email e telefone.

O carro-chefe dos empresários do setor é o bolo artístico (43%), seguido dos doces (25%). Apesar da demanda crescente de clientes que buscam produtos de baixa caloria ou adaptados para dietas de diabéticos e celíacos, 79% dos empreendedores ainda não atuam com produtos sem açúcar, glúten ou lactose. “Identificamos um grande mercado a ser explorado pelos pequenos negócios. Quem conseguir desenvolver bolos, tortas e doces de qualidade para estes consumidores, certamente terá ganhos em competitividade”, pondera a analista de Indústria do Sebrae, Mayra Viana.

Fonte: Empreendedor

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Empreendedorismo: De fome no sertão a milhões com agronegócio

Francisco Lavor comanda o marketplace CBC Agronegócios, que agiliza o processo de compra e venda de itens agrícolas


Nascido em uma família pobre no interior do Ceará, Francisco Lavor enxergou o potencial do agronegócio brasileiro e a chance de crescer junto com ele. Apostou no seu sonho, foi adolescente para São Paulo e, passo a passo, chegou ao topo, cujo cume é o marketplace CBC Agronegócios (www.cbcnegocios.com.br).
O projeto ocupou os últimos anos de Francisco e nasceu de uma inquietação do empreendedor. Se o agronegócio brasileiro já responde por cerca de um terço do PIB, trabalha aliado à pesquisa científica incessante, utiliza tecnologia de ponta na produção e é referência mundial em diversas culturas, por que a compra e venda de itens agrícolas ainda funcionava em grande parte como no século passado, por meio do telefone?
A solução foi uma plataforma que emula em um ambiente virtual todas as particularidades de compra e venda de safras, derivados e insumos que vão desde combustíveis até maquinários. Ao todo, são mais de 500 produtos disponíveis, com perspectiva de aumento do número. A plataforma permite, por exemplo, fazer as transações de maneira sigilosa, assim como abrir uma sala exclusiva para que um vendedor trate apenas com empresas escolhidas. Nascia assim a CBC Agronegócios.
“Para completar o modelo, a CBC Agronegócios não tem acesso ao resultado das transações. Tem que ser assim porque nesse setor todo mundo quer manter o que faz em segredo, enquanto espicha o olho para ver o quintal do vizinho”, brinca Lavor, com a experiência de quem presenciou a evolução da área ao longo de cinco décadas.
Com negócios na área de commodities, fretes e agronegócio, além de ter investido em energia elétrica, ele também notou a necessidade de um modelo novo de compra e venda no setor a partir do seu empreendimento mais famoso, a União Corretora. O executivo explica que viu a participação da corretagem nas transações da área cair dos 60% nos anos 80 para 10% após 2010. Pode parecer um tiro no pé criar uma solução que contribua com essa queda, mas não é assim que Lavor vê o cenário.
“A tecnologia é imprescindível na área dos negócios e oferece vantagens como agilidade, economia e abrangência”, diz. “Além disso, trazemos benefícios para o setor como um todo, como facilidade para negociar com países em fusos muito diferentes, valores até 99,9% menores do que a comissão de corretoras tradicionais e, principalmente, um canal simples e acessível para a agricultura familiar escoar a sua produção e se integrar ao mercado”.
A CBC Agronegócios foi desenvolvida a partir de um investimento de cerca de R$ 10 milhões. Uma estimativa feita com base nas ofertas indica que, só em 2017, foram negociadas pelo menos um milhão de toneladas de safras agrícolas.
Livro traz biografia do fundador
Em dezembro de 2017, foi lançado o livro “E, agora?”, que conta da infância humilde no interior do Ceará ao sucesso no agronegócio de Francisco Lavor. A biografia, escrita pela jornalista Débora Rubin, acompanha Lavor enquanto este construía uma vida que não pode ser dissociada do trabalho. “E, agora?” está à venda no site da CBC Agronegócios e toda a verba da venda é destinada para a Fundação Cafu.

Fonte: Empreendedor

Qual é o valor da sua startup?

Consultor financeiro esclarece como colocar um valor sobre a empresa, desenvolvendo uma arma importante nas negociações


Se você possui uma startup e tem uma reunião marcada com um potencial investidor para captar os recursos que a sua empresa precisa para crescer, evoluir e ganhar tração, surgem as duas perguntas possivelmente mais importantes no universo de startups: quanto vale minha startup? Qual porcentagem dela devo vender?
Valuation – avaliação financeira em inglês – fornece o insight para lhe dar a resposta, ajudando você a colocar um valor sobre a sua startup e dando-lhe uma arma importante nas negociações. Informação é poder e quando se trata de aportes financeiros, um valuation bem feito por especialistas é seu amigo e uma maneira certa de criar condições de concorrência equitativas ao falar com os investidores.
Essencialmente, valuation é o preço que um investidor iria pagar para possuir os fluxos de caixa futuros da sua startup. Há vários modelos diferentes de calcular o valor de um negócio, mas em última análise, há apenas duas abordagens principais: o fluxo de caixa descontado (FCD) e múltiplos do mercado. Embora se diga que um valuation é o que o mercado está disposto a pagar, uma avaliação intrínseca com base nos fundamentos de risco e crescimento ajuda a transmitir aos investidores a história da sua startup e destacar a quantificação do seu potencial em três, cinco ou até 10 anos no futuro.
Esta importância de valuation é o que Warren Buffet – o mais famoso investidor do mundo – estava apontando em sua citação acima: ter uma compreensão realista do valor do sua startup é fundamental para a tomada de decisão e planejamento. Mas valuation também tem uma terceira dimensão. Muitos startuppers presumem que só devem se preocupar com o quanto vale seu negócio se eles estão pensando em levantar capital ou trazer novos sócios. No entanto, uma avaliação é muito mais do que um único número: é a chave para ter um “big picture view” da sua startup, mostrando onde você está e onde você está indo, bem como mapear os riscos, oportunidades e fluxos de monetização no caminho.
Assim, a avaliação pode e deve ser utilizada como um driver de como gerenciar sua startup. O objetivo deste valor estimado é acompanhar a eficácia do seu processo de tomada de decisão estratégica e fornecê-lo com a capacidade de controlar o desempenho e metas em termos de mudança estimada do valor, não somente em receita, custos e lucro. Isso ajuda você a possuir uma visão holística da sua startup e tomar decisões que são altamente impactantes para seu bottom line, ou seja, seu lucro líquido. Ele permite a você entender as dinâmicas sutis de seu negócio, gerenciar riscos e cenários e basicamente ter um plano de negócios mais inteligente.
Uma estratégia de gestão baseada em valor irá diferenciar sua startup da concorrência e transformar a maneira como você e o mercado enxergam sua empresa. Um valuation – o que Buffet chama de “complexo, mas extremamente importante, disciplina” – é a melhor ferramenta para traçar o futuro da sua startup: onde você está e onde você está indo, ajudando você a responder à pergunta fundamental: quanto vale minha startup? A resposta é importante para um investidor, mas também essencial para sua própria gestão financeira.

Fonte: Empreendedor

Pequenos negócios já podem pedir parcelamento de dívidas tributárias

Com a publicação no Diário Oficial da União as micro e pequenas empresas terão 90 dias para aderir ao Refis


Foi promulgada nesta segunda-feira (9) a Lei Complementar que autoriza o refinanciamento das dívidas fiscais (Refis) das micro e pequenas empresas. Com isso, 600 mil pequenos negócios poderão parcelar seus débitos com o governo e não serão mais excluídos do Simples Nacional. A partir da publicação da lei no Diário Oficial da União, as empresas terão 90 dias para aderir ao refinanciamento, por meio do site da Receita Federal.

A Lei Complementar institui o Programa Especial de Regularização Tributária das Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional (Pert-SN) e garante o refinanciamento das dívidas vencidas até novembro de 2017 e apurados na forma do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

O Refis das MPE foi aprovado pele Câmara e pelo Senado em dezembro, mas vetado pela Presidência da República em janeiro. No último dia 3, porém, após ampla mobilização do Sebrae, o Congresso Nacional derrubou o veto à lei de parcelamento das dívidas tributárias em até 180 meses.

Confira as condições de parcelamento:

Quem pode aderir ao Refis?

Todas as empresas inscritas no Simples Nacional que têm dívidas tributárias com a União podem pedir o parcelamento dos débitos. O pedido de refinanciamento implicará na desistência compulsória e definitiva de parcelamento anterior, sem restabelecimento dos parcelamentos rescindidos caso não seja efetuado o pagamento da primeira prestação.

Até quando é possível aderir ao Refis?

Os interessados poderão aderir ao Pert-SN em até 90 dias após a entrada da lei em vigor (9 de julho), ficando suspensos os efeitos das notificações efetuadas até o término deste prazo.

Como solicitar o parcelamento das dívidas?

Os empresários interessados no refinanciamento devem acessar o site da Receita Federal, até o dia 9 de julho.

Quais as condições de refinanciamento para as MPE?

As empresas devem pagar 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até cinco parcelas mensais e sucessivas, sendo que o restante poderá ser parcelado com descontos de 100% dos encargos legais e honorários advocatícios. As prestações mensais serão acrescidas da taxa Selic e de 1% relativo ao mês de pagamento. O parcelamento poderá ser feito, ainda, em até 45 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 80% dos juros de mora, 50% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios.

Qual o valor mínimo das parcelas?

O refinanciamento também poderá ser feito em até 75 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 50% dos juros de mora, 25% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios. O valor mínimo das prestações será de R$ 300,00, exceto no caso dos Microempreendedores Individuais (MEI), cujo valor ainda será definido pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).

Fonte: Empreendedor

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Família vende ‘tempo livre’ em campanha para pagar a escola do filho



Felipe, que completa 6 anos em janeiro, não era feliz na escola em que estudava. Nem seus pais estavam satisfeitos. Num modelo “tradicional” de educação, não viam como o filho poderia se tornar o cidadão que esperam que ele seja um dia: crítico, questionador e comprometido com causas sociais. Há alguns meses, a busca pela “escola ideal” finalmente chegou ao fim, mas o encontro coincidiu com uma mudança drástica no orçamento da família, que decidiu recorrer à criatividade para não abrir mão da escolha feita. Para que o Pipe possa estudar em 2016 onde a família quer, a mãe, Carolina Beltrão, e o padrasto, Thiago Klein (com quem Carol tem o filho caçula, Raul), deram início à campanha de financiamento coletivo que busca arrecadar 17.110 reais para bancar um ano de escola.

Mas o crowdfunding não pede simplesmente doações: em troca da contribuição em dinheiro, o casal oferece um cardápio de serviços que tem como ingrediente principal algo que falta a muitas pessoas: tempo livre, seja para passear com os cachorros, para montar uma horta em casa, para fazer uma hamburgada no jantar ou para ensinar violão para os filhos, por exemplo. Os preços dos serviços vão de 10 a 700 reais e há várias opções disponíveis.
“A gente começou a colocar no papel ideias do que poderia oferecer pra levantar a grana de um ano da escola do Pipe. Aí pensamos: ‘a gente sabe fazer tanta coisa além do nosso trabalho, e se oferecêssemos serviços que os nossos amigos possam se interessar?’. Por exemplo, a gente adora cachorro e mora numa casa, podemos ser petsitter [babá para animais de estimação] por um tempo. Assim, a gente não estaria pedindo nada e a pessoa pagaria por um serviço sabendo que tem uma causa por trás”, explicou Carol ao EL PAÍS.
A escola dos sonhos da família é a Politeia, uma instituição denominada democrática de ensino fundamental em São Paulo que atende a poucos alunos e cuja mensalidade para o ano é de pouco mais de mil e quatrocentos reais. Pipe estuda lá desde setembro (na ocasião, o valor da mensalidade saiu pelo mesmo que a escola anterior) e, em um vídeo no site da campanha, Carol e Klein explicam os motivos que os levaram a escolher o local, bem como as razões que os motivaram a buscar o financiamento coletivo para pagar a anuidade de 2016 e mantê-lo na escola. Um deles é que a troca de escolas coincidiu com uma mudança na carreira da mãe, que largou a publicidade para se dedicar ao trabalho de doula, dando suporte a gestantes e bebês. “Eu sentia que não estava fazendo nenhum bem para o mundo e não conseguia mais levar aquela vida. Fiz o curso de doula e me encantei”, conta.
Tanto o filho quanto a mãe estão mais felizes hoje: ele “se apaixonou” pela escola atual e ela se encontrou na nova profissão, muito mais próxima da sua formação acadêmica, que é serviço social. Mas o impacto da mudança no orçamento foi grande: o trabalho de Carol ainda não rende uma remuneração fixa e, assim, é o salário de Klein, que trabalha como publicitário (e é o responsável pelos serviços “verdes” do site, como a plantação de hortas em casa e em caixas) que sustenta a família —que há um ano e nove meses ganhou também um novo integrante, Raul, que ainda não frequenta a escola.
“O foco é este ano porque a ideia é que em 2016 a gente consiga se organizar, que eu esteja numa atuação como doula mais estável… A gente não vai depender do financiamento coletivo pra sempre. Mas é uma opção pra dar um start, deixar a escola paga por um ano e colocar ordem na casa”, explica Carol. O casal explica ainda que terá 10% de desconto na instituição de ensino por ter optado por pagar uma anuidade, mas que não achava justo pedir um desconto maior que os demais alunos, outra justificativa para a iniciativa.
O site entrou no ar no dia 2 de dezembro de 2015 e, até o final do mês, já havia arrecadado quase 50% da meta. A escola foi avisada sobre a campanha desde o início e o casal explica que Pipe também foi envolvido no processo —entusiasmado com a ideia, ele até se ofereceu para ensinar futebol para outras crianças, mas o serviço não está disponível. Agora, a família ainda estuda o que fazer caso o valor total não seja atingido até o início das aulas, em fevereiro, mas já considera um sucesso a forma como a iniciativa foi recebida por amigos e desconhecidos.

“A gente botou o site no ar com muito medo, esperávamos muito o julgamento das pessoas. Mas muita gente que nem nos conhece nos ajudou, abraçou a causa, entendeu que era importante pra gente poder escolher o modelo de educação que a gente quer pros nossos filhos. Se a escola pudesse ser paga com amor, ele já estaria com o fundamental inteiro pago. Então, pra nós, isso já foi 100% de aproveitamento”.

Fonte: Enpreendedorismo o Globo

‘Boom’ do Brasil que aprende na tela


Aprender inglês pelo celular no caminho de volta para casa, dentro do ônibus, ou probabilidade estatística na fila do banco pelo tablet. O avanço das tecnologias, somado às mudanças no perfil dos alunos, que já não aguentam mais ficar horas sentados recebendo informação dos professores nas tradicionais salas de aula, impulsionaram o crescimento do ensino a distância (EAD) no mundo todo. Somente no Brasil, o segmento apresentou um salto significativo nos últimos cinco anos, com o surgimento de diversas startups voltadas para os mais variados níveis educacionais, desde o ensino básico até a pós-graduação e o treinamento corporativo. Nesse período, o número de matrículas em EAD cresceu 70%, passando de 2,2 milhões de alunos em 2005 para mais de 3,8 milhões em 2015. Os dados são da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed).
Em um país de dimensões continentais, onde o acesso à sala de aula em regiões afastadas dos centros é bastante dificultado, onde menos de 20% dos alunos que concluem o ensino médio chegam às universidades, onde a falta de flexibilidade do horário de trabalho inviabiliza que muitos profissionais dediquem o tempo demandado por cursos tradicionais de especialização, parece natural que o modelo de ensino a distância tenha crescido exponencialmente nos últimos anos.
São os cursos livres, que não emitem certificação, no entanto, os que mais contribuíram para a evolução do ensino a distância, fator que está diretamente ligado à popularização dos MOOCs (Masive Open Online Courses) mundo afora. Os MOOCs nasceram como videoaulas gratuitas e abertas para quem quisesse acessá-las, gravadas por professores universitários de renomadas instituições, como Harvard e MIT, durante suas tradicionais aulas presenciais. O conteúdo era disponibilizado no site das universidades e até no YouTube e viraram febre entre os usuários de internet de todo o mundo.
Aproveitando o conteúdo disponível online dessas universidades, muitas startups lançaram sites que reuniam esse material e os transmitiam aos seus usuários. A mais conhecida delas é a Coursera, fundada por professores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em 2011, em parceria com outras 17 instituições de ensino. O Brasil, contudo, é hoje o quarto maior usuário do Coursera. Dos 16,5 milhões de alunos cadastrados, 700.000 são brasileiros. Por conta disso, a plataforma começou até a legendar seus cursos em português.
O sucesso do Coursera não demorou a inspirar startups brasileiras a fazerem o mesmo. Em 2012, por exemplo, nasceu o Veduca, site que reúne MOOCs de universidades internacionais e nacionais de renome, como USP e Unicamp. O site conta com 300 cursos livres de 20 instituições de ensino e mais de 800.000 alunos cadastrados. “Nos primeiros quatro meses que ficamos no ar, recebemos 50.000 usuários cadastrados e 270.000 visitas únicas”, conta um dos sócios-fundadores, Marcelo Mejlachowicz. O crescimento da startup chamou a atenção de investidores e a empresa chegou a receber 3,5 milhões de dólares de grandes fundos de investimento globais, como Bolt Ventures e 500 stratups. Com o investimento, a Veduca conseguiu colocar no ar 15 cursos no formato MOOC e, mais recentemente, lançar seus dois primeiros MBA online, que são direito a certificado reconhecido pelo Ministério de Educação (MEC).
Fonte: Enpreendedorismo o Globo

Empreendedores driblam queda do consumo no mercado brasileiro com vendas para outros países



Se não fosse pelo atual momento econômico e pela desvalorização do real frente ao dólar, os planos de expansão para o exterior da marca carioca de óculos de madeira Zerezes talvez permanecessem por mais tempo no papel. Desde que fundou a empresa em 2011, junto com dois colegas da faculdade de design, o empresário Hugo Galindo, de apenas 26 anos, vem tentando levar o conceito de seus óculos sustentáveis para outros países. Mas apenas no ano passado as fronteiras finalmente se abriram. “O dólar alto deixou os nossos preços competitivos no exterior e os parceiros que antes nos recusaram, passaram a comercializar os óculos que produzimos”, conta.

A empresa ainda é de pequeno porte, com uma produção de até 600 óculos por mês. Mas nasceu ambiciosa. A armação é feita com o aproveitamento de móveis de madeira nobres que foram jogados no lixo. Trabalhar com a reciclagem desse material foi uma forma de inserir na fabricação o conceito de responsabilidade socioambiental e consumo consciente, filosofias que atraem cada vez mais o público jovem. A empresa também trabalha com arranjos locais de produção, uma cadeia de pequenos fornecedores.
O conceito de design sustentável levou a marca a vender em países como Suíça, Suécia e Estados Unidos, mas o objetivo é chegar a outros mercados ainda este ano. “Nossos óculos têm história e cultura. Temos concorrência lá fora, mas ninguém usa jacarandá, cuja única fonte é o reaproveitamento”, explica. Algumas linhas fazem até referência às ruas em que os móveis foram encontrados. O mercado externo contribuiu para o crescimento do faturamento de 2015, que alcançou 800 mil reais.

Caminho comum

O cenário econômico atual tem motivado muitas empresas a vislumbrarem o mercado externo para potencializar vendas, principalmente com o arrefecimento do consumo das famílias – somente no primeiro trimestre de 2016, houve retração de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram as micro e pequenas empresas que lideraram esse movimento de expansão, exportando 5,2% a mais em 2015, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Os investimentos realizados em empresas brasileiras instaladas no exterior também vêm evoluindo. Dados do Banco Central apontam que entre janeiro e maio deste ano, 5,96 bilhões de dólares foram enviados às filiais verde-amarelas em outros países.
“A tendência é que o câmbio oscile pouco daqui para frente, tornando o momento mais propício para ampliar fontes de receitas, principalmente no segmento de manufaturados, que é o principal produto que as micro e pequenas empresas exportam”, afirma Alexandre Comin, gerente de acesso a mercados e serviços financeiros do Sebrae Nacional. Mas se a recessão abre oportunidades para além das fronteiras nacionais, os empreendedores precisam ficar atentos quanto aos riscos da expansão dos negócios em outros mercados. Comin destaca que, antes de investir nas operações lá fora, o empresário deve se informar muito bem sobre os potenciais mercados, seus concorrentes, a legislação, burocracias e até a língua e a cultura do outro país. “As empresas precisam fazer um plano de negócios rigoroso, procurar agências de apoio à exportação e frequentar feiras no exterior, para networking”, afirma.
Para José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), uma estratégia crucial para quem está começando a olhar para o mercado externo é planejar vendas em pouca quantidade. “1% da produção é suficiente para sentir a demanda, conhecer os fornecedores, ganhar confiança e apresentar a marca. Se não der certo, este não é um valor que pode quebrar a empresa. Se der certo, será mais fácil partir desse ponto do que do zero”, aconselha. Ainda assim, o empresário tem de fazer um pente fino daquilo que pode ser exportado. “Não adianta atirar para todos os lados”.
O especialista brinca que “o estágio de toda empresa deveria ser a América Latina”. Isso porque a proximidade com a língua e com a cultura facilita o acesso aos consumidores. A exportação, entretanto, deve ser incorporada à cultura de qualquer empresa. “Não adianta investir no mercado externo só por causa do momento atual do cenário econômico. Vender para fora minimiza riscos e amplia possibilidades de negócios. Nunca coloque todos os ovos em uma só cesta”, diz.
A equipe econômica do Santander,  um banco internacional com presença nas maiores cidades do mundo e que tem informações sobre economia local e números de comércio exterior, também projeta um cenário mais promissor para as vendas ao exterior. “A perspectiva de encaminhamento de uma agenda de reforma fiscal, cujas medidas sinalizam uma trajetória mais contida para a dívida pública, tem permitido uma apreciação do câmbio em direção a um patamar mais compatível com os fundamentos da economia brasileira. Sendo assim, não esperamos flutuações drásticas como observado em 2015”, informa em relatório de agosto do banco.

Para não perder tempo

Para auxiliar o empresário na decisão de exportar, o Santander disponibiliza um portal com informações sobre 186 países, 25 mil estudos setoriais e calendário de cerca de 40 mil feiras de negócios pelo mundo. O Portal Santander Trade permite que o empresário faça pesquisas específicas sobre quais países mais importam um determinado produto do Brasil, quais são as regras para exportação e para abertura de empresas nos países escolhidos, cotações, taxas, impostos e até o investimento médio necessário para se instalar em alguma região. Também apresenta ferramentas de networking e informações de possíveis parceiros.
Fonte: Enpreendedorismo o Globo