quinta-feira, 29 de março de 2018

Empresa aposta em ação de cidadania e sustentabilidade para descarte de colchões

Ao adquirir um colchão da Flow, a empresa se encarrega de resgatar na casa do cliente o que não será mais utilizado para doar a uma instituição beneficente




Ao comprar um colchão novo, muitas pessoas não sabem o que fazer com o antigo. O colchão não é reciclado, embora sua espuma tenha potencial para ser usada como recheio de almofadas. Porém, a empresa de colchões Flow está com uma nova proposta de venda, cidadania e sustentabilidade, voltada para o atendimento ao cliente. Ao adquirir um colchão da marca, a empresa se habilita em resgatar na casa do cliente o que não será mais utilizado e se encarrega de doar à instituição beneficente. O cliente que fizer parte da campanha de doação ganha R$ 100 de desconto na próxima compra.

No Rio de Janeiro, o descarte irregular do colchão pode gerar uma multa de R$ 1.062,00 a R$ 3.400,00. Vale lembrar que, agindo de forma pioneira no Brasil, os clientes que comprarem o colchão através do e-commerce da Flow podem testar o produto em até 100 dias e, caso não haja adaptação, o dinheiro é devolvido.

De acordo com o CEO da Flow, Pedro Cruz, “o objetivo é agir de forma facilitadora para o cliente, que muitas vezes não sabe onde deixar o colchão antigo, e ajudar instituições que precisam. A forma sustentável de doação também evita a produção desnecessária de lixo”.


Fonte: Empreendedor

Rede americana de escola de música pretende abrir 60 franquias no país

A School of Rock, que inspirou o filme Jack Black, está em processo de expansão no mercado brasileiro: só nesse ano, 3 milhões de reais serão investidos



A School of Rock, escola de música que inspirou o filme, série e musical da Broadway, aposta no mercado brasileiro e anuncia um plano de expansão no país de chegar a 60 escolas em 10 anos. A empresa, que foi considerada pela revista Entrepreneur como a franquia musical número um nos Estado Unidos, desenvolveu um modelo de Master Franquia totalmente desenhada para o mercado brasileiro. Só em 2018, 3 milhões de reais serão somados aos 4 milhões que já foram investidos no país. O objetivo é fechar este ano com um total de 10 escolas no Brasil.
Paulo Portela, ex-IBM e Branes, que é apaixonado por música e pela história da School of Rock, foi quem procurou a matriz, nos Estados Unidos, para apresentar o projeto de iniciar uma Master Franqueadora da escola no Brasil. Até 2013, a School of Rock ainda não trabalhava com Master Franqueadores – todas as escolas que existiam até a época eram próprias ou franquias negociadas direto com a matriz.
Foi assim que, em 2013, a primeira unidade da School of Rock começou a operar em São Caetano do Sul, e hoje já conta com seis escolas no país e um posto avançado em Porto Alegre. São mais de mil alunos e duzentos funcionários.
“Acreditamos que o Brasil é um mercado estratégico para a expansão da School of Rock no mundo. Por isso, estamos à procura de um perfil de franqueado com espírito empreendedor, paixão por música e por transformar vidas de crianças e adultos por meio da arte”, afirma Paulo. Segundo ele, o investimento para começar uma franquia da School varia de 300 mil a 800 mil reais, dependendo do tamanho da escola.
Rob Price, CEO Mundial da School of Rock, conta que enxerga o Brasil como um dos mercados mais importantes para empresa na próxima década. “O brasileiro tem uma cultura musical fantástica e uma história longa com o rock. Além disso, o método da School of Rock tem se mostrado bem sucedido em todos os países em que ela opera, inclusive no Brasil. Os alunos brasileiros têm mostrado níveis extraordinários de desenvolvimento acelerado de aprendizado musical. Nas unidades da School brasileiras contamos com nível baixíssimo de desistência, 13%. A média do mercado de educação musical infanto-juvenil no Brasil é de 92%”
A School of Rock foi fundada em 1998 na Filadélfia, por Paul Green. A sua trajetória como professor, que incluiu abandonar os métodos convencionais de ensino musical para crianças para dar foco na prática e na performance de palco, inspirou o filme, seriado e musical “School of Rock”. Hoje a School of Rock se tornou uma rede internacional que opera mais de 205 unidades e 27 mil alunos ao redor do mundo em 10 países como Estados Unidos, México, Brasil, Chile, Peru, Canadá, Austrália e Filipinas.
Fonte: Empreendedor

Infográfico mapeia 193 empresas inovadoras no Brasil

OasisLab faz panorama das startups brasileiras responsáveis pela revolução do varejo no país e debate as tendências apresentadas na NRF Retail’s Big Show





Com clientes cada vez mais conectados, o varejo aponta para um cenário de transformações. Integrar o canal de vendas do espaço físico com o digital é uma tendência que deve ganhar força a cada ano, mas ainda gera dúvidas. Para estimular a modernização das empresas, o OasisLab (www.oasislab.com.br) debate a inovação desde a utopia até a realidade e promove estudos inéditos, como o panorama das startups brasileiras que estão mudando o conceito do setor varejista.

Em formato de mandala, o estudo mapeia as 193 empresas brasileiras que têm feito a diferença ao aplicar soluções tecnológicas com internet das coisas, realidade virtual, realidade aumentada, robótica, inteligência artificial, engajamento e operações do consumidor, para solucionar os problemas das empresas e tornar a experiência de compra do cliente mais inesquecível.

“Essas startups são responsáveis pela revolução do varejo no país. São times capazes de desenvolver soluções que associam as tendências apresentadas em grandes eventos internacionais adequadas ao perfil do consumidor brasileiro”, explica Hélio Biagi, fundador do pioneiro hub de inovação.

Único estudo brasileiro voltado para o segmento, sua 2ª edição foi desenvolvida em parceria com a StartSe e apresentada em evento organizado pelo OasisLab, que reuniu 200 convidados e teve palestras sobre inovação. A ideia é fomentar a integração das startups com o mundo corporativo do varejo e colaborar com o aperfeiçoamento das tecnologias ao consumidor.

O evento do hub de inovação também debateu novidades da NRF Retail’s Big Show, maior evento do mundo voltado ao varejo, que aconteceu em Nova Iorque. A gestora do ecossistema de startups de varejo no OasisLab, Fabíola Paes, participou da feira e trouxe a expertise para a pauta no encontro brasileiro, onde também destacou a importância da integração das lojas físicas e on-line. “A integração entre os pontos de venda on-line e off-line possibilita a criação de novos mercados para as empresas, e isso significa alternativas extras para quem está interessado em crescer, mesmo em meio à crise”, completa.

Ao final, o meeting mostrou que o consumidor é o maior beneficiário da integração dos pontos de venda off-line e on-line. “No fundo, o que se quer é que o cliente esteja cada vez mais satisfeito com a compra realizada. Devido ao desenvolvimento recente da inovação digital, a experiência dele mudou e, hoje, os mercados competitivos devem estar atentos às novas formas de fazer negócios”, diz Helio Biagi, fundador do OasisLab

Para ter acesso ao estudo clique aqui


Fonte: Empreendedor

quarta-feira, 28 de março de 2018

5 dicas de Paulo Veras, fundador da 99, para vencer nos negócios

São Paulo – Em seis anos, o empreendedor Paulo Veras surpreendeu todo o ambiente de negócios brasileiros. Junto aos fundadores Ariel Lambrecht e Renato Freitas, criou a primeira startup nacional avaliada em um bilhão de dólares – o aplicativo de mobilidade urbana 99, vendido para a gigante chinesa DiDi Chuxing no começo do ano.
“Foi uma história bastante intensa. Acertamos algumas coisas e erramos muitas outras, descobrindo que a melhor forma de aprender a empreender é fazendo”, afirmou Veras no lançamento do programa de aceleração BoostLAB, idealizado pelo BTG Pactual e feito em parceria com a ACE.
No evento, o fundador da 99 elencou cinco acontecimentos que impactaram a trajetória da 99 e que servem de lição para os futuros e atuais empreendedores.
Confira, a seguir, 5 dicas de Paulo Veras para vencer nos negócios:

1 – Conquiste um território de cada vez

O fundador da 99 compara o empreendedorismo ao famoso jogo de tabuleiro War. A pior estratégia é colocar apenas uma peça em cada país. No lugar de conquistar o globo, você ficará fraco em todos os territórios e será engolido por jogadores mais fortes localmente.
No mundo dos negócios, essa estratégia de expansão sem estrutura equivale à falta de foco. “O que a gente vê é que muitas empresas ficam para sempre pequenas porque o empreendedor quer abrir demais o leque. O negócio mal começou e ele quer diversificar, lançar vários produtos e estar em várias cidades e países. A pequena empresa não suporta isso.”
Empresas como Facebook, Google e WeWork conseguiram crescer rápido e virarem negócios valiosos porque, em seu início, olharam para apenas um problema e o resolveram bem. Para investir em várias linhas, é preciso ter um capital que suporte tal expansão.
Não foi diferente na 99. “Eu era o cara chato que dizia não para tudo. Diziam que estava na hora de a 99 transportar cargas e comida, além de pessoas, e eu respondia que poderíamos fazer, mas não tínhamos estrutura. Parecem extensões simples e baratas, mas são negócios inteiramente diferentes, com outras redes e outros fluxos financeiros.”
O mesmo pensamento guiou a expansão do aplicativo de mobilidade urbana, que se expandiu apenas pelo território brasileiro. “O tamanho do mercado nacional era tão grande que a gente falou para nossos investidores que, ganhando no Brasil, nossa empresa já valeria muito. Abrir no Chile ou na Colômbia drenaria os recursos que faziam com que ganhássemos o jogo por aqui.”

2 – O que você quer não existe? Crie

Além do foco, outra característica fundamental de uma startup de sucesso é a inovação. Assumir um posicionamento disruptivo pode significar, muitas vezes, fazer uma difícil escolha entre ouvir o conselho dos mais experientes ou seguir suas intuições.
A 99 passou por isso em 2013, quando teve a ideia de criar um meio de pagamento próprio para smartphones, assumindo os riscos das transações. Se houvesse algum problema na hora em que o cliente pagasse a corrida, a 99 ficaria responsável por dar o valor correspondente aos seus motoristas.
“O sistema bancário que usávamos até então era super atrasado e ouvimos de pessoas do mercado que a decisão quebraria nossa empresa. Hoje vejo que, se a gente não tivesse mudado, acabaríamos na vala comum do ‘não dá para fazer’ e nosso produto ficaria bem pior.”
O app de mobilidade urbana protagonizaria outras inovações, como o fornecimento de cartões pré-pagos aos motoristas por meio da associação com a startup Hub Fintech. A decisão simplificou os pagamentos da 99 e permitiu oferecer serviços financeiros pela própria plataforma, transformando-a em um “Nubank” dos motoristas.
“Óbvio que você não pode ser maluco e ignorar todos os conselhos que recebe, mas pense também no valor que desenvolver – e acertar – traria para seu mercado, em relação ao que a concorrência está fazendo.”

3 – Prefira decidir rápido a decidir certo

Um ponto forte da cultura das startups é testar, errar, aprender e evoluir de forma rápida – um modelo de gestão empresarial conhecido como lean startup.
“Lute contra a cultura brasileira que diz que um projeto que não dá certo é um fracasso gigante. O erro é consequência de um processo ágil não só em execução, mas em aprendizado”, alerta Veras, praticante do modelo.
A empresa que cria esse ritmo de sempre correr atrás se destaca diante da concorrência. Após entrar em contato com os investidores da DiDi Chuxing, a 99 viu que teria de acelerar ainda mais o passo.
O app de mobilidade urbana fazia até pouco tempo reuniões trimestrais de metas e resultados, seguindo a metodologia de gigantes como Google e LinkedIn. Para efeitos de comparação, grandes empresas fazem tais encontros uma vez por ano.
“Nossa reunião trimestral era a mensal dos chineses. Já o que fazíamos em um mês era executado em uma semana. Se a meta não é batida pela manhã, eles já pensam em como consertar de tarde. Isso mostra como eles ganharam lá. Estabelecemos uma nova barra em termos de execução, o que nos gerou um grande aprendizado.”

4 – Tenha os melhores funcionários (sem cair no clichê)

Dizer que as pessoas são o maior ativo de uma empresa e que elas merecem ser valorizadas é cair em obviedades. A grande sacada é seu empreendimento realmente praticar o que prega.
Veras tem um teste para saber se seu negócio de fato traz os melhores talentos. “A pergunta que eu sempre faço para os empreendedores é: você acha que, hoje, sua equipe é substancialmente melhor que a dos concorrentes? A resposta de quase todo mundo é ‘não’. Mas, se você quiser ganhar o jogo, precisa dizer ‘sim’.”
Boa parte de sua rotina como dono de negócio deve ser dedicada a achar as melhores pessoas. Isso não só faz seu negócio parar de se comparar à concorrência, mas pode atrair o interesse de fundos de venture capital, que se importam principalmente com a equipe dos empreendimentos em que investem.
“O que fizemos na 99 é trazer pessoas jovens e com talento, olhando mais para garra e potencial de desenvolvimento do que para a experiência. Isso porque o passado para nós, e para qualquer startup, não é o diferencial – você está procurando pessoas para fazer o que nunca foi feito.”

5 – Coloque na balança capital próprio e investimentos

A 99 começou com um aporte de 10 mil dólares de cada um dos três sócios. O valor foi suficiente para manter a empresa rodando por um ano. Cada um dos sócios focava em uma área-chave do negócio – Veras em gestão de negócios e pessoas; Freitas em tecnologia; e Lambrecht em produto e jornada dos motoristas e dos consumidores – e as contratações extras foram feitas de forma extremamente econômica, chegando a 10 membros na 99 ao fim de 2012.
No segundo ano do aplicativo, Veras percebeu que o negócio só poderia dar um salto de escala com mais capital. “Para negócios competitivos, é difícil ganhar o jogo sem se capitalizar. Isso pode fazer a diferença na hora de competir. Se a gente não tivesse levantado rodadas, provavelmente seríamos um negócio de nicho.”
Em julho de 2013, a 99 conquistou um investimento semente (seed) e expandiu para outras capitais brasileiras. Logo depois vieram os aportes série A, B e C. A última captação da 99 levaria à compra pela DiDi Chuxing – e ao posto de primeiro unicórnio brasileiro.
Fonte: Exame

Como ele criou um negócio e o vendeu por R$ 14 milhões em 3 anos

São Paulo – Quando o designer, marqueteiro e publicitário Alfredo Soares começou a empreender, ele não imaginava que teria uma startup de comércio eletrônico – e muito menos um negócio de 14 milhões de reais.
Em 2014, Soares teve de escolher se mantinha um negócio rentável de marketing na internet ou se apostava na tendência de plataformas padronizadas para lojas virtuais. Optou pela segunda alternativa.
O setor já estava povoado de empresas nacionais e internacionais de peso, mas o empreendedor decidiu trazer seus conhecimentos em marketing para a jogada – e fez isso sem pedir nenhum investimento externo para sustentar o crescimento da empresa, prática conhecida no mundo empreendedor como bootstrapping.
Após três anos de altos e baixos, o risco valeu a pena. Seu negócio, chamado Xtech Commerce, anunciou ter sido comprado pela gigante de software VTEX por cifras milionárias. Hoje, a startup prevê que seus e-commerces hospedados transacionem 600 milhões de reais neste ano.

Começo de negócio e pivotagem

O primeiro trabalho de Soares foi aos 17 anos de idade. Após um curso de design, ele começou a fabricar e vender cartões de visitas para amigos e para locais como pontos de táxi.
No ano seguinte, o empreendedor carioca entrou para o curso superior de Marketing e Publicidade e começou a trabalhar na empresa júnior da graduação. Nesta agência experimental, Soares prestava consultoria e serviços de publicidade para pequenas empresas. Além do design, cuidava também do atendimento e das vendas.
Ao mesmo tempo, Soares se decepcionava com o mercado de publicidade. “Você precisa de um padrinho se quiser fazer as grandes pontes de relacionamento. Não gostava da burocracia e da hierarquia exigida para atender as grandes empresas. Sentia uma motivação maior atendendo o público PME.”
Após investir em alguns negócios e perder metade do dinheiro investido, gerando anos de luta contra as dívidas e a depressão, ele decidiu fundar seu próprio negócio.
O empreendedor criou um portal de serviços para pequenas e médias empresas, chamado Marketing Shop, em 2011. Um dos primeiros clientes de Soares foi a startup Easy Taxi, hoje parte do mesmo grupo da Cabify.
Sem investimentos externos, a Marketing Shop focava nos serviços mais rentáveis, como os de e-mail marketing. Porém, o empreendedor passou a observar a movimentação do mercado de comércio eletrônico. “O e-commerce estava se democratizando e cada vez mais pessoas queriam que seus sites virassem um catálogo de produtos e de orçamentos.”
Empresas do ramo nasciam, como a plataforma Loja Integrada, e negócios estrangeiros apostavam na internet brasileira, como a argentina Nuvem Shop. Visitar um evento da gigante VTEX e ter visto a proporção do mercado foi o que faltava para Soares transformar a Marketing Shop em um e-commerce.
O negócio vendia modelos terceirizados de lojas online, mas enfrentava problemas com a velocidade de entrega e com o suporte aos clientes. Ao mesmo tempo, em 2013, a VTEX anunciou a compra da plataforma Loja Integrada.
“O sangue subiu, porque nos vimos naquele lugar. Se tivéssemos resolvido antes nossos problemas e se tivéssemos mais relacionamento, talvez nós fôssemos os comprados”, diz Soares. “Não havia mais essa chance e ganhamos uma concorrente com capitalização quase infinita, em um mercado tão difícil quanto o e-commerce.”
A meta do empreendimento se transformou em bater os números da Loja Integrada. Para isso, o negócio se tornou desenvolvedor das plataformas oferecidas e focou em posicionamento de marca, trocando seu nome para Xtech Commerce em 2014 e agregando os sócios Ricardo Oliveira e Jordão Bevilaqua.
“Qualquer um com dinheiro contrata dez programadores e cria uma plataforma. Na hora de comprar, as pessoas também levam em conta o sucesso do empreendedor e da marca. A Apple e o Steve Jobs são os maiores exemplos disso.”
Como diferencial, a Xtech resolveu oferecer diversas soluções de vendas e marketing integradas à plataforma original – como a automação de um e-mail de pós-venda. “Apresentamos nossa solução e conseguimos 50 clientes, mesmo sem ter o produto terminado.”
O negócio também investiu em canais de comunicação direta com os clientes lojistas. “Contratamos um telefone 0800 para as pessoas acharem que tínhamos uma central de atendimento, mas era apenas um funcionário atendendo mesmo”, exemplifica Soares.
Equipe da Xtech Commerce Equipe da Xtech Commerce
Equipe da Xtech Commerce (Xtech Commerce/Divulgação)

Dificuldades e decisão de venda

O empreendimento saiu do Rio de Janeiro e abriu uma sede em São Paulo em 2015. No mesmo ano, a Xtech enfrentou seu maior problema: seus servidores enfrentaram problemas graves de conexão durante quatro horas da Black Friday. O negócio já atendia 1.500 clientes e esperava transacionar 2 milhões de reais na época, mas houve um movimento de 1,2 milhão de reais.
“Tinha cliente querendo me processar, memes na internet e até gente falando que iria me bater”, conta Soares. Ele passou 72 horas online respondendo as centenas de comentários, tirando intervalos pequenos para cochilar. Segundo o empreendedor, a atitude foi determinante para evitar um caos ainda maior.
A postura rendeu frutos. “Os consumidores viram que o que a gente falou de ‘venha empreender com a gente’ não era só na parte boa, na parte de vender planos, mas também na parte ruim. Essa história provou o pilar da empresa, que era nosso caráter.”
Depois do gerenciamento emergencial de crise de imagem, os sócios da Xtech se reuniram e decidiram que o próximo ano era de consolidação. “Sabíamos que o mercado todo iria falar mal se a gente quisesse ainda mais clientes se nem a Black Friday a gente aguentou. Entendemos isso, olhamos para nosso branding e vimos que não era ano de crescer”, diz Soares.
A Xtech tinha uma média de 20 lojas abertas por dia e traçou a meta de abrir, no máximo, 50 lojas por dia em 2016. Para gerar segurança aos clientes, o negócio se mudou para uma sede maior e fechou contratos de patrocínio com eventos do setor. Na Black Friday 2016, o negócio transacionou 3 milhões de reais.
Fonte: Exame

Família criou negócio em quarto e já fatura R$ 2,5 mi


Irmãos e primo começaram uma escola de inovação e robótica com apenas 500 reais. A Buddys, hoje, é uma rede de franquias com 18 unidades

São Paulo – Quem sabe de cor as histórias de sucesso no mundo dos negócios já deve ter percebido que muitas não nasceram de escritórios ou pontos comerciais suntuosos: Disney, Google, HP e Microsoft são apenas alguns exemplos.
Mas não é preciso ir até os Estados Unidos ou procurar apenas negócios bilionários para conferir essa trajetória. Os irmãos Matheus Farley​, Marcelo Brenner e Marlon Wanderllich e o primo Breno Leles são um exemplo de pequenos empreendedores que transformaram uma ideia de negócio no quarto de casa em um empreendimento milionário.
Hoje, a escola de inovação e robótica Buddys é uma rede de franquias com 18 unidades operando. O negócio faturou 2,5 milhões de reais em 2017 e pretende dobrar o número neste ano.

Empresa enxuta

A ideia da Buddys surgiu em 2013, quando Wanderllich fez um intercâmbio para a França e percebeu como seus colegas internacionais não sabiam programar ou programavam pouco. Ele havia tido experiências com programação tanto em um curso técnico em Eletrônica quanto na graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
De volta ao Brasil, em 2014, o estudante chamou o irmão Marcelo Brenner para dar aulas de programação para crianças e adolescentes. “Com 500 reais que sobraram do meu intercâmbio, compramos duas camisetas, bordamos o nome ‘Pequenos Cientistas’, compramos panfletos e saímos divulgando sem nem mesmo termos o curso pronto”, conta Wanderllich.
O objetivo era conferir se havia alguma demanda de pais e alunos antes de investir na criação do curso e na infraestrutura de uma sala de aula. A divulgação começou no final de 2014 e, um mês depois, os empreendedores haviam recebido apenas uma ligação.
A escola de programação só deslanchou quando Wanderllich e Brenner receberam o contato de um grande grupo educacional em Belo Horizonte para fazer uma parceria. “Fizemos uma oficina no colégio e depois visitamos outras escolas. Recebemos vários ‘nãos’, mas continuamos tentando. No fim do primeiro semestre de 2015, tínhamos 40 alunos”, diz Wanderllich.
Os irmãos pegaram um empréstimo para comprar computadores e mesas e montaram a sala de aula em um quarto do apartamento. Foi nessa época que os outros dois sócios, o irmão Matheus Farley e o primo Breno Leles, entraram para o negócio. Na época, as idades dos empreendedores variavam de 18 a 23 anos.
O real crescimento do negócio só veio com o encerramento do curso da primeira turma. “No começo, os pais deixavam as crianças apenas porque elas ficavam muito tempo no YouTube e queriam que elas tivessem um conhecimento mais ativo. Quando os parentes puderam ver os meninos e meninas criando os próprias programas, usando a tecnologia de forma eficiente eprodutiva, perceberam o real valor das aulas. Recebemos muitos elogios e foi um incentivo para a gente.”
A Pequenos Cientistas passou por uma virada: mudou seu nome para Buddys; assumiu um posicionamento de inovação e robótica, com uma programação voltada ao empreendedorismo; e finalmente expandiu para fora de um quarto no apartamento dos irmãos.
A família alugou duas salas ao fundo de um sobrado comercial, que já possuía uma empresa de aulas particulares. Com a mudança para outro bairro de Belo Horizonte, a Buddys perdeu muitos clientes e frio na barriga dos empreendedores aumentou.
A divulgação por panfletos e a atuação em escolas foram intensificada e, no fim de 2015, a nova escola já tinha 80 alunos matriculados. “Fizemos um evento maior de encerramento do curso e vimos como os resultados dos alunos eram ainda melhores. A mídia começou a falar sobre nós”, diz Wanderllich.

Unidade da Buddys








Fonte: Exame










Fon

quinta-feira, 22 de março de 2018

Conselho de administração não é só para as grandes empresas

Nosso blogueiro Joel Fernandes explica que muitas startups, pequenas e médias empresas que adotaram essa estratégia aumentaram os lucros em até 20%


Você acha que Conselho de Administração é só para as grandes empresas?
Saiba que Startups, pequenas e médias empresas adotaram um Conselho de Administração, alinharam a estratégia, focaram em resultados e performaram suas receitas e seus lucros!
Algumas dobraram o faturamento e outras aumentaram seus lucros em mais de 20%! Outras ainda, com a melhora da governança, tiveram resultados impactados em praticamente todas as áreas do empreendimento.
Vamos decodificar porque isso acontece.
Primeiro, precisamos perceber com muita clareza três personagens que convivem ao mesmo tempo, o tempo todo, na pessoa que tem empresa: o investidor, o empreendedor e o empresário.
O investidor é aquele que faz um investimento; sua expectativa é o retorno do investimento, multiplicado, o mais rápido possível.
O empreendedor é aquele que bota a mão na massa e toca a operação; sua satisfação é a própria materialização da ideia.
O empresário é aquele que administra o negócio; sua responsabilidade é garantir excelentes resultados empresariais: receita, lucro, rentabilidade…
Quando alguém abre uma empresa, estes três personagens devem estar bem vivos e atuantes em sua mente. Entretanto, o que percebo no dia a dia é que se agiganta a figura do empreendedor e ficam sufocados e completamente esquecidos os outros dois personagens: o investidor e o empresário.
Comparativamente, na grande empresa, a figura do investidor e seus interesses são representados por meio de um Conselho de Administração; a figura do empresário é equivalente ao Presidente da empresa e a figura do empreendedor é representado pelos empregados, que são os intraempreendedores.
Quando se implanta um Conselho de Administração na pequena empresa, ele faz o resgate dos dois papéis que estão presentes na grande empresa e ficaram completamente esquecidos nas pequenas: o investidor e o empresário. Por isso os resultados aparecem de forma tão impactante.
Pois não importa se a empresa é uma gigante como a Microsoft, ou se é uma Startup ou pequena e média empresa, ela precisa, necessariamente, dessas três macro funções: o investimento, a operação e a administração, cujas atribuições são respectivamente do investidor, do empreendedor e do empresário/administrador.
Por isso, Conselho de Administração não é só para as grandes. Ele é necessário, pela própria dinâmica empresarial, para todas as empresas, independente de seu tamanho, pois o que muda entre uma grande e uma pequena empresa não são suas macrofunções, e sim o seu grau de complexidade.
Caso contrário, isto é, a inexistência de um Conselho, faz com que o empreendedor trabalhe muito e não veja a cor do dinheiro, pois duas das macrofunções fundamentais da empresa acabam esquecidas e ficam inoperantes.
Pense grande e implante o seu Conselho de Administração. Se você tiver dificuldade terei o maior prazer de ajudá-lo.

5 lições de um vendedor para encantar o consumidor

Ter um bom atendimento e trabalhar com produtos de qualidade estão entre os itens primordiais para se ter sucesso nas vendas, diz autor do livro “Você Nasceu para Vender Muito”


Oferecer um bom atendimento é mais que um diferencial, é uma necessidade básica para qualquer negócio que queira se manter no mercado. Hélio Tatsuo, fundador do Grupo Hoken, empresa especializada em purificadores de água, lista 5 lições para quem deseja encantar e fidelizar a clientela. O executivo tem mais de 30 anos no segmento de vendas e acabou de lançar o livro “Você Nasceu para Vender Muito”, publicação da Editora Gente.

Estude o produto

Nunca demonstre que você tem dúvidas se alguém deseja o que está vendendo. Porque maior será a dúvida do outro se assim perceber a sua. Estude minunciosamente as características dos produtos e serviços que serão oferecidos, até porque quanto mais argumentos você tiver durante a negociação, maiores serão as chances de vender.

Faça demonstrações

O consumidor gosta de testar os produtos. Portanto, sempre tenha amostras grátis e embalagens extras para fazer demonstrações. Mesmo que o cliente não compre de imediato o que você está vendendo, ele certamente lembrará da experiência no futuro.
Respeite o tempo do cliente
Todo cliente tem seu tempo, se ele estiver com pressa, seja ágil, mas se for moroso, seja cordial e paciente. Mesmo que ele peça milhares de opções de produtos, mostre todo o portfólio e explique, caso seja necessário, as características de cada um.
Trabalhe com qualidade
Quando o cliente compra algum bem de consumo ou até mesmo um serviço, ele precisa ter certeza de que fez um bom negócio. Sempre utilize produtos que são referências no mercado e mostre pesquisas que comprovem a autenticidade da compra.
Faça pós-venda
Melhor que conquistar novos consumidores é fidelizar os antigos. Para que isso aconteça, ele precisa virar verdadeiros fãs da marca ou do atendimento que receberão do vendedor. A prática do pós-venda não é muito comum no setor, até porque os profissionais estão ansiosos em conquistar novos desafios. Todo cliente gosta de ser bem tratado e isso enriquece o relacionamento. Por isso, para quem almeja ampliar as vendas, utilize a prática desde já, que além de barata é eficaz.

Especialista esclarece dúvidas importantes sobre as novas leis trabalhistas

Apesar de terem entrado em vigor em novembro, as novas regras ainda confundem, justamente por atenderem a uma nova realidade das relações trabalhistas


Fala-se muito sobre as novas leis trabalhistas que entraram em vigor em novembro de 2017, porém, empresários e funcionários ainda possuem muitas dúvidas sobre o tema. Novas regras sobre a contratação de colaboradores, as normas que vão ditar como funcionará o trabalho terceirizado e o que mudará em termos de pagamento de impostos por parte das empresas fazem parte dos questionamentos de ambas as partes.

Assim, para esclarecer mais sobre essas questões, a advogada e executiva da área jurídica e compliance da empresa Innovativa Executivos Associados, Márcia Makishi, responde a algumas perguntas sobre o tema. Para a especialista, as mudanças na legislação trabalhista brasileira, trazidas pela Reforma Trabalhista e pela chamada Lei da Terceirização, representam um importante avanço e modernização da legislação trabalhista brasileira. “As regras rígidas da CLT, de 1943, já não se adequavam mais à realidade atual das relações e do mercado”, destaca. Confira a entrevista completa abaixo:


Com a nova lei trabalhista, o que muda com a contratação de pessoas? Um funcionário pode ser contratado como terceirizado logo após ser demitido? Se não, quanto tempo é necessário aguardar, para que este funcionário seja contratado como terceirizado?

Márcia Makishi: A nova lei trabalhista trouxe diversas flexibilizações para negociações e mudanças para a relação entre empresas e trabalhadores. Dentre as mudanças decorrentes da Reforma Trabalhista, a Lei 13.467/17 também complementou a lei sobre a terceirização, que já havia sido objeto de reforma em março do ano passado (Lei 6019/74, alterada pela Lei 13.429/17). Uma importante mudança trazida pela nova lei é a inclusão dos artigos 5-C e 5-D, com o objetivo de prevenir que empregados fossem demitidos e, em seguida, terceirizados. Os novos artigos determinam uma “quarentena”, ou seja, que se aguarde um período de 18 meses, para que o trabalhador possa voltar como terceirizado à empresa da qual era empregado. A única exceção a essa regra é para os ex-empregados aposentados que forem titulares ou sócios da empresa prestadora de serviços. Também ficam asseguradas aos terceirizados as mesmas condições de trabalho dos empregados da empresa contratante, no que diz respeito à alimentação, transporte, atendimento médico, treinamento (quando aplicável), bem como as condições relativas à saúde e segurança do trabalho.


O que os contratados devem ficar atentos na hora de fechar um contrato? Quais os direitos que eles têm?

Márcia Makishi: Ao fechar um contrato de prestação de serviços, o profissional que será contratado em um regime que não seja o da CLT deverá levar em conta e negociar as condições de sua contratação, especialmente quanto ao montante de sua remuneração. É importante lembrar que os itens relacionados, por exemplo, ao transporte, refeição, férias remuneradas, convênio médico, entre outros, deixam de ser de responsabilidade da empresa, e, portanto, devem compor o custo a ser considerado.


A terceirização pode ser considerada uma pejotização?

Márcia Makishi:
Não é “pejotização” do trabalho, uma vez que, se por um lado, a nova lei trouxe maior flexibilização para a contratação de serviços terceirizados, também implementou mecanismos de controle e proteção, como, por exemplo, a criação de uma espécie de “quarentena” (18 meses) para evitar que empregados venham a ser demitidos para logo em seguida serem contratados como terceiros pelas mesmas empresas. Vale lembrar que a chamada “pejotização” (quando a empresa contrata a pessoa jurídica criada pelo profissional, que trabalha diretamente na empresa contratante, com a manutenção dos elementos caracterizadores do vínculo empregatício: pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade) era – e continua sendo – ilegal pois pode ser configurada fraude. A nova lei da terceirização estabelece expressamente que a empresa prestadora de serviços a terceiros é quem contrata, remunera e dirige o trabalho realizado pelos profissionais por ela alocados (Parágrafo 1º do artigo 4-A da Lei 6019/74, com a redação dada pela Lei 13.429/17).


Quando o colaborador é considerado funcionário e não terceirizado?

Márcia Makishi: O profissional é empregado da empresa quando contratado em regime de CLT, com todos os elementos caracterizadores do vínculo empregatício: pessoalidade (apenas aquele profissional pode realizar aquele trabalho), habitualidade (respeita horário de trabalho do contratante), subordinação (é a contratante que dirige e supervisiona o trabalho do profissional) e onerosidade (recebe salário). A prestação de serviços na modalidade de terceirização não gera vínculo de empresa contratante, nos termos do parágrafo segundo do artigo 4-A da Lei 6.019/74, com a redação que foi dada pela Lei 13.429/17. Vale lembrar que, mesmo após as reformas trazidas pela Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização, a empresa contratante dos serviços continua sendo subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias referentes ao período em que ocorrer a prestação dos serviços.


O terceirizado pode fazer outros trabalhos para outras empresas mesmo trabalhando dentro de uma companhia com contrato assinado?

Márcia Makishi: A prestação de serviços pode ser contratada para atender às necessidades da empresa contratante e, para tanto, pode ocorrer “full time” ou “part time”. Em caso de contratação que não englobe a totalidade dos dias e horas úteis, nada impede ou restringe a empresa de prestação de serviços de alocar as horas disponíveis daquele profissional em outro projeto, desde que não prejudique os compromissos assumidos e os serviços a serem prestados à empresa contratante.

O terceirizado deve respeitar os horários de trabalhos como os demais funcionários? Quanto tempo de trabalho ele poderá fazer por semana? Há alguma legislação para isto?

Márcia Makishi: O profissional, seja contratado em regime de CLT ou terceirizado, deve respeitar a jornada diária de oito horas, sendo que as horas excedentes devem ser remuneradas como extraordinárias, nos termos da lei laboral.


Quais as atividades que podem ser terceirizadas? Há alguma restrição?

Márcia Makishi: Algumas atividades são reguladas por legislação especial, como é o caso das empresas de vigilância e transporte de valores e possuem regras específicas, que devem ser observadas e cumpridas em caso de contratação.


Hoje um empregador paga em torno de 80% ou 90% do salário do funcionário devido aos impostos. Quais os impostos que a empresa pagará em caso de terceirizar um colaborador? e quais os impostos que o terceirizado irá pagar?

Márcia Makishi: Atualmente, entre tributos e encargos trabalhistas, as empresas pagam valores que podem chegar, ou até mesmo superar 80% ou 90% do salário nominal do empregado em regime de CLT, dependendo dos benefícios oferecidos pela empresa, especialmente aos seus executivos. No caso da terceirização dos serviços, a diferença mais relevante se observa, principalmente, no que diz respeito aos benefícios (e encargos correspondentes), uma que os tributos decorrentes da contratação do profissional (impostos e contribuições, sociais e previdenciárias) irão compor os custos da empresa prestadora dos serviços terceirizados. Os impostos e as respectivas alíquotas podem variar de acordo com o enquadramento da empresa prestadora e a localidade (cidade) em que os serviços são prestados.


Nos Estados Unidos, que é considerado um país evoluído, não há carteira assinada. Será que estamos evoluindo? Uma das principais leis promovidas pelos EUA para regular relações de trabalho é a Lei de Padrões Justos de Trabalho (FLSA), que é uma lei federal, válida para todos os estados do país e define as principais questões referentes ao pagamento dos trabalhadores, como o pagamento mínimo por hora de trabalho e os adicionais para horas extras. Diferente do que ocorre no Brasil, nos Estados Unidos o pagamento não é definido por um salário mensal fechado, mas pelas horas de trabalho. Há diferentes valores mínimos a serem pagos por hora de trabalho, dependendo da atividade executada pelo trabalhador. O que você acha sobre isso?

Márcia Makishi:
As alterações na legislação trabalhista brasileira, trazidas pela Reforma Trabalhista e pela chamada Lei da Terceirização, representam uma importante evolução e modernização da legislação trabalhista brasileira. As regras rígidas da CLT, de 1943, já não se adequavam mais à realidade atual das relações e do mercado.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Ligação com educação inspira empreendedor no ramo de ensino de idiomas



Dilson Kossoski conta, via Eu, Empreendedor, como sua ligação com a área de educação serviu de base para montar o próprio negócio no ramo de escolas de idiomas.

Sempre fui intimamente ligado à educação, pois minha mãe era professora de escola regular. Em 1992, fui aos Estados Unidos com o objetivo claro de aprender inglês. Primeiramente, fiz o curso de ESL (“English as a Second Language”). Depois, fiz minha especialização em linguística pela Salem State College, em Massachusetts.

Voltando ao Brasil, mais exatamente para Curitiba, minha cidade-natal, já sabia exatamente o que queria fazer: ensinar. Eu já tinha em mente um plano de criar minha própria metodologia. Durante cinco anos, dando aulas em escolas, eu fiz um laboratório levantando informações sobre o que dava resultados práticos para os alunos.
Depois dessa etapa, era hora de iniciar a escrever minha própria metodologia. Comecei ainda em Curitiba, mas visando uma melhor qualidade de vida, mudei-me para Maceió.

No final de 1996, lancei a metodologia da Top English. Hoje, a metodologia completa conta com nove livros de conversação geral, um livro para conversação de garçons, um para camareiras e mensageiros de hotéis e uma metodologia específica para crianças ainda não alfabetizadas.

Nossa metodologia está no formato digital para tablets, os professores ensinam com tablets e os alunos podem fazer o download do material. Temos um formato de negócio que permite que muitas pessoas com potencial empreendedor possam realizar o sonho de abrir o próprio negócio com pouco capital. O investimento inicial para abrir uma unidade é de R$ 30 mil, valor que chega a ser até 70% menor do que a média das outras franquias do ramo, pois não há custos com aluguel ou contas de água e luz. Não é preciso ser fluente na língua inglesa.

Hoje, a rede possui 20 unidades, que contam com uma equipe de 80 professores, atendendo 15 cidades e mais de 3 mil alunos. Temos duas unidades no exterior: Tóquio e Boston. A rede de franquias Top English é associada à ABF (Associação Brasileira de Franchising). O plano de expansão da rede inclui chegar a dez novas capitais brasileiras até o final de 2018 e a cinco unidades no exterior até 2019.

Empresário abre negócio de sucesso em telefonia aos 19 anos

Através de suas experiências como representante comercial, Robson Costa conseguiu realizar o sonho de ser empreendedor montando o Grupo Encanto Telecom


Algumas histórias em que jovens apostam tudo ao se tornarem empresários dão certo e se tornam inspirações para futuras gerações. Que dirá de um garoto que com apenas 19 anos, através do “boca a boca”, conseguiria fazer de suas experiências um grande negócio. Em 2004, ainda representante comercial de uma empresa de telefonia, Robson Costa percebeu que o mercado estava carente de soluções e ainda tinha muito que ser explorado em termos de tecnologia e atendimento. Foi então que ele deu o ponta pé inicial na sua carreira como empreendedor e se tornou o diretor do Grupo Encanto Telecom.
Para iniciar o relacionamento com os primeiros clientes, Robson foi a um local estratégico: Rua 25 de março. “Como a localidade carecia de serviço de telefonia e eu apresentava uma boa solução, fui conquistando vários clientes, tornando minha empresa mais sólida, passando a ter uma receita mensal garantida”, conta.
O início da empresa coincidiu com o surgimento do VoIP, ou Voz sobre Protocolo de Internet, método que consiste em transformar sinais de áudio analógicos, como os de uma chamada telefônica, em dados digitais que podem ser transmitidos através da internet ou de qualquer outra rede de computadores baseada em IP (Protocolo de Internet). “Este novo produto foi inovador e as empresas estavam curiosas quanto à novidade. A partir daí a redução de custos não dependia mais apenas de uma operadora de telefonia, o que faz até hoje muita diferença na telecomunicação empresarial”, destaca.
Para atender aos novos clientes, o empresário autodidata, sem formação superior no segmento, usou da sua experiência profissional, além de pesquisar e estudar ainda mais as inovações do mercado. O esforço deu resultado e com tanta demanda de mercado teve que contratar funcionários nas áreas administrativa, comercial e técnica. “Com cerca de um pouco mais de dois anos de negócio, conquistou um grande cliente do ramo de decoração, com grande volume de ligação. Este foi o pontapé inicial que precisava para conquistar clientes maiores e a empresa ganhou ainda mais corpo”.
Com o crescimento, o leque de produtos cresceu, oferecendo hoje todo tipo de soluções IP, além de PABX Digital, PABX Asterisk, telefonia fixa e móvel, VoIP, software de gestão, equipamentos, internet, infraestrutura e segurança aplicada. A empresa já desenvolve e domina todo projeto de telefonia do cliente, de diferentes tamanhos e potenciais. “Passamos a oferecer todos estes produtos e serviços em projetos customizados, de acordo com o tamanho e a necessidade do cliente, com preços competitivos ao mercado”, detalha.
Atualmente o Grupo Encanto Telecom possui a certificação da Anatel de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) em dados, voz e imagem. “Temos 10 anos de experiência para oferecer ao cliente, e nos diferenciamos no atendimento, que como o próprio nome já diz, vem para encantar e potencializar a comunicação empresarial como um todo, com eficiência, bons resultados e custo reduzido”, finaliza.