terça-feira, 28 de novembro de 2017

Conheça casos de mulheres que driblam a crise trabalhando em casa


O quadro TV Trabalho dessa segunda-feira (19) mostra exemplos de pessoas que estão contornando a crise trabalhando em casa. Elas resolveram trabalhar e aproveitar o espaço tem em casa para produzir.
A Síntia Craveiro é vigilante de banco. Essa sempre foi a profissão dela. Só que há cinco anos, o bico de vender roupas nas horas vagas acabou ficando maior que a carreira. "A renda extra agora é ser vigilante. Hoje ser vigilante é meu bico", diz
As redes sociais da Síntia têm mais de 5 mil seguidores. Com tanto sucesso, o quartinho da casa virou loja e estoque.
"Vantagem de trabalhar em casa é muito grande porque a pessoa vem após o trabalho, no final de semana, vem mais tranquila, fica mais à vontade. Na loja você não tem essa liberdade de estar conversando, de carinho. O vendedor só quer te vender. Aqui a gente conversa, a gente sorri, a gente se diverte. E o melhor, ainda sai bonita a cliente."
Outra que também enxergou as vantagens de trabalhar em casa foi a confeiteira Estela Regina Porto, que faz doces e salgadinhos por encomenda. Ela largou o emprego de vendedora para investir no novo projeto.
Estela construiu uma cozinha nos fundos de casa. A empresa que ela abriu só tem um ano e meio no mercado, mas já está ganhando mais do que ganhava como vendedora. "Eu optei por ficar em casa, ser mais presente como mãe e surgiu a oportunidade de negócio, de trabalhar em casa e as coisas tem certo, tem suprido a nossa expectativa e tem sido bom."
 Ela vende, em média, 40 mil salgadinhos e 10 mil doces por mês. A empresa cresceu tanto que a Estela precisou investir em máquinas para agilizar a produção.

"A gente trabalhava muito braçal. Era meio difícil, a demanda ia crescendo e a gente já não estava conseguindo mais atender todo mundo. A máquina tem ajudado bastante. A gente conseguiu não só dobrar, mas quase fazer quatro vezes mais do que a gente já fazia. Tenho quatro pessoas que me ajudam. A gente trabalha em caráter de mutirão e faz uma demanda maior, congela para o final de semana. No dia a dia são duas pessoas, que já tem emprego fixos, mas são trabalhos alternados. Aí no dia de folga vem me ajudar."
Falando em ajudar, a artesã Lúcia Souza Góes começou a se ajudar trabalhando em casa também. É que ela estava desempregada e sem renda. Ela resolveu fabricar sabonetes artesanais para passar o tempo. A idéia deu certo. Hoje a produção é a única fonte de renda dela.
"Depois de um período com os filhos, chega aquela hora que você tem que se dividir um pouco mais, aí eu parei de3 trabalhar e fiquei mais por conta da família mesmo. Eu já tinha essa facilidade porque eu já sabia fazer o sabonete e me veio a ideia. Eu pesquisei e vi que tinha esse mercado para o meu produto. Veio a ideia de começar fazer voltado para lembrancinhas e graças a Deus deu certo, eu estou satisfeita e eu consigo fazer meu tempo, ter minha renda através do sabonete."
Lúcia recebe, em média, 30 encomendas por mês. A internet ajuda na divulgação do trabalho. Com o dinheiro que ganha, ela só precisa comprar o material para fazer mais sabonetes porque gastos com água, luz e aluguel de sala, por exmeplo, estão longe das preocupações dela. Uma vantagem quando a própria casa vira local de trabalho.

Fonte: G1

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