terça-feira, 29 de maio de 2018

Dia das Mães: mulheres trocam carteira assinada por negócio próprio

Não é apenas uma criança que nasce após a maternidade. Muitas mulheresdecidem se lançar no empreendedorismo motivadas, principalmente, pelo desejo de passar mais tempo com o filho. Esse é o caso da empresária Adriana Rossi, 36, que trabalhou muitos anos no mercado financeiro, em uma rotina exaustiva de mais de 70 horas por semana. Ela diz que achou que seria muito difícil voltar ao trabalho depois do nascimento da primeira filha, hoje com 7 anos.
“Parei de trabalhar e voltei ao mercado só quando a minha filha tinha quase dois anos”, diz a também mãe de um menino de dois anos. 
Adriana não está sozinha nessa mudança de rumo profissional. Dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada em parceria entre Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e IBQP (Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade), mostram que o número de mulheres que abrem empresa motivadas por uma necessidade é maior do que os homens. Em 2010, 49,3% dos empreendedores eram mulheres. Em 2016, essa fatia subiu para 51,5%. A barreira dos 50% foi superada em 2013, quando as mulheres representaram 52,2%.
Entre os novos empresários, 48% delas o fazem porque precisam, enquanto entre os homens esse número cai para 37%. Pesquisa da Rede Mulher Empreendedora (RME) descobriu que 75% das empresárias brasileiras decidiram ter o próprio negócio depois da maternidade.
“Esse retrato do empreendedorismo feminino reflete a necessidade da mulher de conciliar a maternidade com a vida profissional”, afirma em nota o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Fonte: Veja

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